quarta-feira, 31 de maio de 2017

Fora Temer! Fora Globo!

Passadas duas semanas... o que mudou?

A Globo quer Carmen Lúcia, pra renovar o golpe; o povo vai exigir Diretas Já e a prisão de Temer



18 de maio de 2017



Escrevinhador



Se os tempos são de “limpeza” e de excomungar a política, cairia perfeitamente bem o nome de uma juíza discreta para comandar o país e terminar de aprovar as reformas ultra-liberais – que pretendem destruir direitos trabalhistas e aposentadorias. Só que falta combinar com o povo na rua, que já pede Diretas Já!




por Rodrigo Vianna



Não existem coincidências na Lava-Jato. Ainda mais quando a Globo está envolvida. Foi um jornalista do jornal da família Marinho o escolhido para vazar a delação bombástica da JBS – que deveria fazer Temer sair algemado do Palácio, levando também à cadeia o homem que iniciou o processo golpista: Aécio Neves.

Temer e Aécio aparecem nas gravações usando linguagem de gângster para obstruir investigação. Se a Globo queria prender a Dilma por causa de um e-mail falso, o Aécio merece o quê? Cadeira elétrica?

O vazamento veio do STF; ao ser noticiado pela pena amiga da Globo, emitiu-se um claro sinal ao Palácio: o principal sustentáculo do governo Temer decidiu retirar seu apoio. A família Marinho e seus colunistas/capatazes já movem as peças em outra direção.

Semana passada, eu escrevi aqui que havia sinais claros de que o governo golpista se esgotava, e que a presidenta do STF, Carmen Lúcia, realizava reuniões reservadas com banqueiros, grandes empresários e o diretor-geral da Globo.

Retomo agora o que escrevi naquele dia
em 1964, deu-se o golpe em nome da moralidade; e o poder ficou com um general “limpo” – Castelo Branco;.
em 2016, deu-se o golpe também em nome da moralidade; e o poder ficou com Michel Temer e seu garotos podres.

A figura nefasta de Temer cria dissonância; o golpe precisa urgentemente limpar sua imagem.

Por isso, a Globo abandonou o campo da direita política (Aécio, Temer, Serra et caterva). E apostou todas suas fichas na anti-política capitaneada por Moro e Janot.

Chama muita atenção que o diretor-geral da Globo e outros 12 empresários peso-pesados (do Itaú às Lojas Marisa) tenham se reunido em caráter “reservado” com a presidenta do STF, Carmen Lúcia (clique aqui para saber mais).”

Quando a reunião com Carmen Lúcia ocorreu, a delação da JBS já havia sido concluída (mas ainda não revelada). Já se sabia que Temer e Aécio estavam mortos. A Globo já costurava uma alternativa.

A saída Carmen Lúcia depende de alguns fatores… Temer caindo, segundo a Constituição, deveriam assumir (pela ordem): Rodrigo Maia (presidente da Câmara), Eunicio de Oliveira (presidente do Senado) ou Carmen Lúcia (presidente do STF).

Os dois primeiros são investigados pela Lava-Jato. O Supremo já construiu entendimento de que réus em processos criminais não podem assumir o poder. Ou seja: se o STF transformar Eunicio e Maia em réus, estaria aberto o caminho para um governo sob o comando de Carmen Lúcia.

De toda forma, qualquer dos 3 que assuma deveria convocar eleições (indiretas, diz a Constituição). Nesse caso, Carmen Lúcia passaria a ser um nome que, já na presidência interina e com apoio da burguesia e da Globo, poderia ser escolhido pelo Congresso para governar até 2018.

Seria o nome dos sonhos da Globo para comandar um governo “técnico”, sob a chancela de Meirelles, sem “políticos”. Um governo “limpo”, que desse apoio pra Lava-Jato concluir sua tarefa: impedir Lula de concorrer na eleição de 2018.

Percebam a força disso: se os tempos são de “limpeza” e de excomungar a política, cairia perfeitamente o nome de uma juíza discreta para comandar o país e terminar de aprovar as reformas ultra-liberais que pretendem destruir direitos trabalhistas e aposentadorias.

Só que falta combinar com os russos.

A bomba da JBS (e cá entre nós: Lula deve estar rindo à toa ao ver os dois “malandros” – Temer e Aécio – gravados e delatados) abre uma avenida pro campo popular virar o jogo.

Nas ruas, os setores organizados têm tudo agora para encurralar a direita, exigir que as “reformas” sejam paralisadas, e que o país vá às urnas ainda em 2017 escolher o novo mandatário.

Contra o projeto Carmen Lúcia, puxado pela Globo, vamos exigir Diretas-Já, obrigando a Globo a tirar o véu e se mostrar inteirinha como golpista e anti-popular.

O argumento dos comentaristas globais é de que as Diretas “não estão na Constituição”. Isso não engana nem uma criança, Merval. Os seus amigos da embaixada americana vão lhe dizer que esse caminho não vai dar certo, Merval…

Afinal, se o Congresso pode votar PEC pra mudar aposentadoria, também pode (e deve) aprovar em regime de urgência uma PEC para Diretas-já.

É hora, portanto, de enfrentar a Globo (operadora do golpismo) nas ruas, nas redes e na tribuna do Congresso.

Diretas-Já!

Fora Temer!

Fora Globo!

#ForaTemer não tem nem interesse nem legitimidade

Temer conduziu o Brasil ao desemprego





Por Adilson Araújo, no Blog do Renato:


A agenda ultraliberal de Michel Temer está destruindo as conquistas e direitos, que prevaleceram durante pouco mais de uma década, o que se aprofunda as desigualdades sociais e a fome em nosso país.

O golpe do capital contra trabalho está literalmente tirando o alimento da mesa de milhões de família brasileiras. São mais de 14 milhões sem emprego. O efeito macroeconômico é devastador.

Sem emprego, o cidadão também não tem renda, não consome. Os salários despencam. Há uma forte contração do consumo, que realimenta a crise com falências e demissões no comércio.

E para piorar, a gestão Temer segue com sua ofensiva contra os direitos. As reformas trabalhista e previdenciária só potencializam a recessão e a crise que vive o país.

Estamos diante de uma encruzilhada e muito nos preocupa a instabilidade política e econômica. A invés de propor alternativas à crise, lamentavelmente, a agenda ultraliberal de Temer avança contra nosso povo e nossos direitos.

Não serão essas reformas que combaterão o desemprego no Brasil. É necessário mudar a política econômica, reduzir juros, controlar o câmbio e ampliar os investimentos públicos.

E Temer não tem nem interesse nem legitimidade para tanto.

O tempo exige de nós muita resistência e luta contra essa agenda de retrocessos. A mobilização social deve ser permanente contra as reformas, por eleições diretas e em defesa de um projeto que sinalize um horizonte de retomada do desenvolvimento com geração de emprego e renda.


Por direitos,

#ForaTemer
#DiretasJá


* Adilson Araújo é presidente nacional da CTB.

disse, provocando risadas em Aécio, a quem chamou de "grande chefe"

Perrella a Aécio: só trafico drogas
"Eu não faço nada de errado"



Conversa Afiada


publicado 30/05/2017




Perrella se referiu a Aécio como "grande chefe"

(Reprodução/Estadão)


Da Fel-lha:


Em uma escuta flagrada pela Polícia Federal, o senador Zezé Perrella (PMDB-MG) fez piada do episódio de uma operação que apreendeu 445 kg de cocaína em seu helicóptero, em 2013.

A ligação grampeada foi com Aécio Neves (PSDB-MG), que telefonou para dar uma bronca por uma entrevista que o colega acabara de dar em Belo Horizonte.

Pelo que é possível compreender, Perrella falara na rádio sobre o fato de não ter seu nome na lista de políticos que tiveram inquéritos abertos no Supremo por causa da delação da Odebrecht – Aécio é alvo de cinco investigações por causa das revelações da empreiteira.

"Você jogou todo mundo na lama", disse o tucano. "Numa hora dessa, tem de ter solidariedade", afirmou.

Aécio esperava que Perrella defendesse as pessoas do mesmo campo político. "É hora de separar o joio do trigo", para não ser confundido com a "roubalheira que fizeram no país", disse, se referindo ao PT.

"Eu vou dar uma entrevista nesse sentido. Eu posso ter sido infeliz [na entrevista], mas é que eu sou muito agredido até hoje por causa do negócio do helicóptero, sabe Aécio? Eu não faço nada de errado, eu só trafico drogas", disse, provocando risadas em Aécio, a quem chamou de "grande chefe".

(...)




Não responder às da polícia…


Fachin: Federal pergunta o que quiser a Temer, ele responde se quiser


Tijolaço

POR FERNANDO BRITO · 31/05/2017






O ministro Luiz Edson Fachin recusou o pedido da defesa de Michel Temer para que a Polícia Federal se abstivesse, no “interrogatório por escrito” que lhe fará nos próximos – e bem próximos – dias do tema mais espinhoso para ele, de perguntas sobre o diálogo apresentado por Joesley Batista, da JBSna garagem do Palácio do Jaburu.


Segundo ele, Temer tem o direito de não responder, mas não o de impedir que se pergunte.


Temer queria que o “interrogatório” fosse adiado ou que nele não se incluíssem perguntas sobre a gravação.


E, por extensão, sobre o que ele disse sobre Rodrigo Rocha Loures estar habilitado a tratar de “tudo” com o megaaçougueiro.


Portanto, se Temer quiser calar, terá de dizer expressamente que quer calar.


Juridicamente, tem pouca importância.


Politicamente, muita.


Um presidente da República, ainda que um tipo como Temer, não responder a perguntas da imprensa já é grave.


Não responder às da polícia…


terça-feira, 30 de maio de 2017

O braZil não merece o BraSil


Um país não pode viver em meio à farsa


Tijolaço


POR FERNANDO BRITO · 30/05/2017







Michel Temer aos correspondentes estrangeiros, chamou a crise política de “desafios acidentais”. Há certo gosto pela palavra acidente, que ele já usou ao classificar como “acidente pavoroso” o massacre de presidiários.


Fernando Henrique, duas vezes presidente por eleição direta, enrola-se naquilo que seu primeiro-amigo e sócio, Sergio Motta, chamava de “masturbação sociológica“.


O mercado das delações, com a dolce vita concedida aos Batista – que continuarão, aliás, sendo bilionários sem a empresa, que será, como eles mesmos planejavam, internacionalizada ou, para ficarmos na linguagem de açougue, “porcionada”- segue em alta temperatura, na base do “dede um e leve dois”.


O outro mercado, o financeiro, apóia a queda de juros que não caem, porque a inflação baixa, arrastada pela brutal recessão do país, num país que “subvive”, com uma legião de 14,2 milhões de desempregados.


A política passou a ser dos novos “grandes partidos”, o PPF (Partido da Polícia Federal), o PMP, do Ministério Público, e do PSTF, que teme ser dominado pelo gilmarismo. O Partido de Curitiba, que já teve dias melhores, serve agora apenas para perseguir Lula e acalmar Cunha.


E assim viramos uma república carnavalesca, sem rumo, embriagada pelos escândalos, fantasiada de moralismo e correndo o risco de levar umas borrachadas do guarda Bolsonaro e suas agressivas milícias.


Os fracos espasmos de lucidez, que pedem uma eleição que reorganize o país pela vontade popular – no instante em que não se tem mais líderes por ela legitimados – são chamados por essa gente de “golpismo”, porque exigem emendar a Constituição, o que, claro, só é admissível para restabelecer a escravidão.


Um país imenso, rico, com uma população imensa condenada ao atraso e à brutalidade está dedicado a bisbilhotar, grampear, delatar.


Quase dá para ouvir a voz da Elis Regina, cantando para nossas elites políticas e econômicas: o Brasil não merece o Brasil…


Pensando melhor, antes vinha: “Do Brasil, S.O.S. ao Brasil”.



quarta-feira, 24 de maio de 2017

o silêncio de Sérgio Moro

Sérgio Moro sumiu da mídia sem deixar vestígios. O que houve?



O Cafezinho


Escrito por Bajonas Teixeira















Muita gente deve estar fazendo a mesma pergunta: Cadê Sérgio Moro? O juiz, herói nacional, orgulho do Brasil, sério candidato a “gênio da raça”, sumiu de repente. Até anteontem, todos os dias ele estava na mídia, às vezes em vídeos extraindo confissões com seu boticão judicial, ou em áudio, conduzindo depoimentos com mão de ferro, como o de Lula. Às vezes, fazendo declarações através de notas. E também em conferências, em fóruns internacionais, dando palestras. Abruptamente, e isso já há quase 72 horas, Moro sumiu da mídia. Seu silêncio é um daqueles que, como diria Marx, oprime o cérebro dos vivos. Zumbe como pernilongos num enxame de interrogações em torno da cabeça do brasileiro. Por que o herói se calou?


A resposta parece ser sua decisão no episódio das perguntas de Cunha. Sérgio Moro, como se sabe, barrou 21 das 41 perguntas que Cunha dirigiu a Temer.


Conforme se expressou mais tarde, ao se posicionar contrariamente à libertação de Eduardo Cunha, Moro viu chantagem nas perguntas formuladas pelo ex-deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados:


“Tais quesitos, absolutamente estranhos ao objeto da ação penal, tinham, em cognição sumária, por motivo óbvio constranger o Exmo. Sr. Presidente da República e provavelmente buscavam com isso provocar alguma espécie intervenção indevida da parte dele em favor do preso”, disse Moro.


“Isso sem olvidar outros quesitos de caráter intimidatório menos evidente”, acrescentou.


De fato. Não podemos olvidar. Mas, cá pra nós, quem pode ser intimidado, constrangido, chantageado ou pressionado por um malandro corrupto senão um outro tão malandro tão corrupto quanto ele? E parece que o Exmo. Sr. Presidente da República se enquadra na definição.


Na versão de Sérgio Moro, ficou parecendo que Eduardo Cunha era o vilão Gargamel e Michel Temer, o bom vovô Smurf. É uma versão atraente, um pouco infantil, é verdade, mas infelizmente totalmente desajustada aos fatos. Ouvindo as conversas e assistindo aos vídeos com as revelações sobre Temer, tudo faz crer que Cunha era um dentre os diversos operadores de Michel Temer.


Essa virada pela qual Temer foi desmascarado terá certamente efeitos graves para a credibilidade de Moro. Ficou parecendo que ele, ao exercer a censura sobre as perguntas de Cunha, garantiu uma imensa chance de impunidade para Temer.


Basta pensar o seguinte: e se não fossem as revelações da JBS qual seria a situação de Temer, do nosso Excelentíssimo Senhor Presidente, agora? Ele estaria com os seus milhões surrupiados, com o acordo de quase meio bilhão com a JBS, e com muito mais coisas que não sabemos, que talvez nunca venham à tona. Estaria muito feliz e alegre, como estava até há alguns dias atrás, fazendo tiradas debochadas em seus pronunciamentos, como a de que sua política era a de “nenhum direito a menos”, ou de que “governo tem que ter marido”. Não fosse a JBS, a recusa de Moro em aceitar as perguntar de Cunha, teria blindado o Excelentíssimo Temer.


Mas Michel Temer blindado o que significaria? Nada mais nada menos que a condução do golpe até a consecução de seus objetivos finais: 1) destruição de todos os direitos dos trabalhadores no Brasil; 2) fim da previdência e das aposentadorias; 3) destruição da democracia e do estado de direito. É pouco?


Ah, e ainda tem o Aécio. O amigo com o qual Moro aparece às gargalhadas numa foto que ficou célebre. Sim, com Aécio, aquele que surge nos áudios negociando R$ 2 milhões em propina e dizendo que se delatassem mandava matar. Gargalhadas com Aécio e foto sorridente, em postura reverencial, com Temer. Já não é mais que suficiente?


Tudo isso talvez explique o silêncio de Sérgio Moro. Não foi só Temer que recebeu um golpe fatal com as revelações da JBS. É possível que outras sumidades sejam destronadas junto com ele.




quinta-feira, 18 de maio de 2017

Algumas cenas da entregas...


Imagens da entrega da propina a Aécio e MT


Conversa Afiada


Primo de Aécio e deputado foram flagrados em "ações controladas" da PF



publicado 18/05/2017
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Reprodução: O Globo
Do Globo:

As cenas que provam a entrega de propina aos indicados de Temer e Aécio


A delação da JBS, a mais dura em três anos de Lava-Jato, merece este título em grande parte devido às cenas a seguir. Nelas, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), destacado pelo presidente Michel Temer para tratar com Joesley Batista dos interesses de seu grupo empresarial, é flagrado pegando R$ 500 mil em propina — a primeira parcela de um montante prometido de R$ 480 milhões. As cenas abaixo mostram esta entrega, ocorrida em 28 de abril deste ano.

As cenas também são devastadoras para o presidente do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves. A Polícia Federal filmou o primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, pegando, a mando de Aécio, R$ 1,5 milhão em propina — três quartos dos R$ 2 milhões que Aécio pediu, sem saber que era gravado, para Joesley. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.

Já o presidente do PSDB indicou o primo Frederico Pacheco de Medeiros para receber o dinheiro. Fred, como é conhecido, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. Tocava a área de logística. Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores. Foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma. A PF filmou três delas. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 19 de abril deste ano.

As filmagens da PF mostram que, após receber o dinheiro, Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG). Mendherson levou de carro a propina para Belo Horizonte. Fez três viagens — sempre seguido pela PF. As investigações revelaram que o dinheiro não era para advogado algum. O assessor negociou para que os recursos fossem parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano. (...)

Moro vai em cana?


A Lei é para todos menos para tucanos...



não há nenhuma relação entre prender torturar e chegar a verdade










Não deixem essa foto cair no esquecimento!!!!!!!!


Procurador da República (sic) vai em cana
Tava demorando...



Conversa Afiada


publicado 18/05/2017



A Polícia Federal foi ao Tribunal Superior Eleitoral nesta quinta-feira (18) cumprir mandados de busca. A intenção é encontrar documentos que possam servir de prova contra o procurador da República Ângelo Goulart Villela, que trabalha na Corte Eleitoral, e que foi preso pela corporação pela manhã. (...) Segundo a assessoria de imprensa do TSE, o procurador foi preso por suposto envolvimento com a operação Greenfield – que apura fraudes em fundos públicos de pensão e favorecimento a uma empresa de celulose controlada pelo conglomerado J&F, que também abarca o frigorífico JBS.

(...) A operação teria tido início após a delação do dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, que entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação do senador Aécio Neves pedindo a ele R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. (...)




Antes, o Conversa Afiada havia publicado:


Do Estadão:

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), mas o ministro Edson Fachin considerou que esta é uma decisão que cabe ao plenário do Supremo. Fachin determinou o afastamento de Aécio do mandato de senador e buscas em endereços dele, inclusive no gabinete do Senado, como revelou a Coluna (...)



Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal realizam operação da força-tarefa da Lava Jato desde o início da manhã desta quinta-feira (18), no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo cumpridos um mandado de prisão contra Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves, além de mandados de busca a apreensão nos apartamentos do senador, da irmã dele e de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito do deputado Eduardo Cunha.

Por volta das 6h15, pelo menos 5 carros descaracterizados da Polícia Federal chegaram à chapelaria do Congresso, em Brasília, que é a principal entrada e a mais utilizada pelos parlamentares. No Congresso, as buscas são feitas nos gabinetes de Aécio, do também senador Zeze Perrella (PMDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Um procurador da República foi preso e há mandado de prisão contra o advogado Willer Tomaz, que é ligado a Eduardo Cunha. A PF também faz buscas no Tribunal Superior Eleitoral, onde atua o procurador da República preso. (...)

Em Ipanema, um chaveiro foi chamado para auxiliar o trabalho dos agentes, já que ninguém foi encontrado para abrir a porta no apartamento de Aécio. O senador já responde a seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Por volta das 6h25, os agentes conseguiram entrar no apartamento após acionar um chaveiro para abrir a porta. (...)



E seu voto foi para um mandante? Isso é que dá ficar grudado na grobobo...


Gravação sepulta Aécio, que diz que “mata antes de delação”



Tijolaço




POR FERNANDO BRITO · 17/05/2017






Meia hora de gravação, feita no dia 24 de março, no Hotel Unique, em São Paulo, são o epitáfio de Aécio Neves na cena politica brasileira.

O Globo narra os detalhes:

“Joesley pergunta como poderia fazer a entrega das malas com os valores. “Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança”, propôs o empresário”

Aécio foge do flagrante pessoal, mas a gravação o entrega, inclusive com uma ameaça de assassinato:

O senador respondeu: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho”

Frederico Pacheco de Medeiros, ex-diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014 foi filmado em uma das quatro entregas de R$ 500 mil.

O dinheiro foi entregue a Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG) que o transportou para Belo Horizonte. Daí, para a conta da Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella.

Cumpre-se a profecia de Aécio Neves, feita na gravação: “tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação”.

Aécio não precisa de delação.

Está morto.





Então, Moro... o Temer sabia de tudo e de todos?

Moro precisa explicar ao país, porque não quis ouvir a denúncia de Cunha sobre Temer










Será que se a delação de Cunha fosse contra Lula, Moro consideraria apenas “chantagem” e não abririam um processo criminal contra o ex-presidente?





Globo

SÃO PAULO – Em despacho desta sexta-feira, o juiz Sérgio Moro afirmou que o ex-deputado cassado Eduardo Cunha, mesmo preso, não abandonou o modus operandi de extorsão, ameaça e chantagem e tentou constranger o presidente Michel Temer. Segundo Moro, Cunha tentou constranger o presidente ao arrolá-lo como sua testemunha de defesa e incluir perguntas sobre o relacionamento de Temer com José Yunes, amigo e ex-assessor. Nos questionamentos, a defesa de Cunha indagou se Yunes havia recebido alguma contribuição de campanha para alguma eleição dele próprio ou do PMDB e se as contribuições, caso tenham sido recebidas, foram ou não declaradas. Temer enviou aos respostas ao juízo por meio de carta.
Em deleação premiada, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou que a empreiteira entregou R$ 4 milhões no escritório de José Yunes, em São Paulo.
Moro classificou a atitude de Cunha como “reprovável”:
(…)




Agora veja o que Cunha diz de Temer:





Tijolaço 


Sei que é um sacrifício acima e além do dever cívico, mas tive a pachorra de assistir o depoimento de Eduardo Cunha a Sérgio Moro, de quase três horas. (aqui, no Estadão)

E no final do post coloco o trecho que reputo mais importante, onde ele responsabiliza diretamente Michel Temer pela aprovação dos diretores da Petrobras que seriam os operadores do PMDB na empresa.

Antes, descrevo a impressão que me ficou do show de hipocrisia.

Impressionante como, apesar do asco que a figura do ex-presidente da Câmara, ele se expressa com muito mais segurança que seu inquisidor, Sérgio Moro, que fica, praticamente, naquilo que está noticiado na mídia.


A história dos trustees não avançou um milímetro, exceto pelo fato de que não está ali o grosso das vantagens e do ervanário de Cunha.

Moro se baseava, volta e meia, em entrevistas dadas à imprensa, que Cunha rebarbava, com toda a razão jurídica, dizendo que estava ali para discutir depoimentos e não notícias que possam ter sido veiculadas apenas em parte.

Em momento algum Cunha foi colocado diante de evidências irrespondíveis.

O Ministério Público, que estranhamente não escala as “estrelas” da Força Tarefa para estes interrogatórios, mas apenas para as apresentações de powerpoint sobre Lula, estava representado por um procurador anônimo.


Nem mesmo a evidente contradição entre a alegação de Cunha de que não administrava nem podia fazer movimentação dos trustees e um deles pagar as contas do cartão de crédito o Dr. Moro teve capacidade de expor e cobrar explicação do réu.

O mais importante nem sequer mereceu perguntas ou aprofundamento: Cunha disse que Michel Temer foi o grande árbitro da nomeação de diretores da Petrobras.

É, no mínimo, estranho que numa instrução criminal isso não chame a atenção, nem do juiz, nem da imprensa.

A impressão que fica, mesmo com todo o nojo que se possa ter de uma figura como Eduardo Cunha, é que não há a menor preocupação de apurar a verdade, mas a de fazer apenas o papel de moralizador.

E, acima de tudo, como mesmo ainda não descendo aos fatos mais crus, Cunha faz questão de mostrar que Temer está em suas mãos, embora a mídia não o queira ver.











Leia também:




STF passa por cima de Moro e decreta prisão de Aécio e sua irmã




Justiça Federal expediu mandado de prisão contra Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG); …




sábado, 6 de maio de 2017

Demarcação Já!

Pelo direito à terra, pelo direito à vida!

#DemarcaçãoJá



Pelo respeito e pelo direito
À diferença e à diversidade
De cada etnia, cada minoria,
De cada espécie da comunidade

De seres vivos que na Terra ainda há,

Demarcação já!
Demarcação já!







Letra: Carlos Rennó
Música: Chico César
Direção: André Vilela D'Elia
Produção: Cinedelia
Assista também em: cinedelia.com

Artistas:
Ney Matogrosso
Maria Bethânia
Gilberto Gil
Djuena Tikuna
Zeca Pagodinho
Zeca Baleiro
Arnaldo Antunes
Nando Reis
Lenine
Elza Soares
Lirinha - José Paes de Lira
Leticia Sabatella
José Celso Martinez Corrêa
Tetê Espíndola
Edgard Scandurra
Zélia Duncan
Jaques Morelenbaum
Dona Onete
Felipe Cordeiro
Criolo
Marlui Miranda
BaianaSystem
Margareth Menezes
Céu

Com participação de:
Eduardo Viveiros de Castro
André Vallias
Ailton Krenak