quinta-feira, 30 de junho de 2016

ministro da pulícia e sheriff da justiça

Helena Chagas: STF manda dizer que não quer mais Moros



Tijolaço

POR FERNANDO BRITO · 30/06/2016







Helena Chagas, no site Os divergentes, analisa o que está além dos autos na decisão de Dias Toffoli de relaxar a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo.

Faz todo o sentido o que ela diz ao afirmar que “A interpretação geral é de que o STF mandou um aviso importante aos navegantes: não quer mais Moros por aí”.

A proliferação de mandados de prisão preventiva de juízes de primeira instância pelo Brasil afora nos últimos tempos está preocupando a cúpula do Judiciário. Há o lado positivo de que, pela primeira vez na história, corruptos de colarinho branco estão indo para a cadeia. Mas há exageros e injustiças. E um claro efeito entre os juízes e procuradores: parece que todo mundo quer ser Moro e ter seus cinco minutos de holofotes.

Helena diz que “se o STF não teve ânimo, ou força, para enquadrar um Sergio Moro endeusado pela mídia e pela própria sociedade sedenta de justiça, está, por outro lado, decidido a não permitir que clones do juiz paranaense se multipliquem por aí.”

Deve ficar atento, então, aos contatos nada institucionais como o feito pelo Ministro da Polícia Federal, Alexandre de Moraes, a Sergio Moro, uma completa inconveniência, sobretudo da parte de um governo que tem todo o interesse no que se passa em Curitiba, seja pelos seus adversários, seja pela pele de muitos dos seus integrantes.

Quando o Governo da República trata um juiz de primeira instância como símbolo do Poder Judiciário é mau sinal.

Até para os demais milhares de juízes, alguns loucos para aparecer como “xerifes” também.


Já, já, isso tudo aí não vem ao caso!

PF vai à cachoeira do Carlinhos



Vai ter peito de chegar à Veja? À Globo? À Marginal de SP?



Conversa Afiada


publicado 30/06/2016

Assad está a um palmo do "Afrodescendente" e a dois palmos do Padinho Pade Cerra (foto: Arquivo | Agência Brasil)


Como se sabe, Carlinhos Cachoeira, através do "Caneta", sublocou o detrito sólido de maré baixa.

Quem também se banhava nessa Cachoeira era um notório "repórter" do Globo em Brasília.

Como se sabe, da Delta se chega a um "afrodescendente" e seu padrinho, um "padinho" pade cerra, autores de obra marginal (sic) em São Paulo.

Vamos ver até onde chega o moralismo furioso da PF e do MPF ou se, a certa altura, "não vem ao caso"...






Fernando Cavendish, Carlinhos Cachoeira e Adir Assad são alvos de operação da PF e MPF


Operação acontece no Rio, São Paulo e Goiás; eles são acusados de usar empresas fantasmas para transferir cerca de R$ 370 milhões obtidos pela empreiteira Delta


O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã desta quinta-feira a "Operação Saqueador" para cumprir cinco mandados de prisão em São Paulo, Rio e Goiás. Entre os alvos estão o ex-presidente da empreiteira Delta Construções Fernando Cavendish, o bicheiro Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e o empresário Adir Assad, que já foi condenado na Operação Lava-Jato. No Rio, a polícia não encontrou Cavendish, que estaria no exterior e já é considerado foragido pelas autoridades.

A investigação constatou que os envolvidos, "associados em quadrilha", usaram empresas fantasmas para transferir cerca de R$ 370 milhões, obtidos pela Delta direta ou indiretamente, por meio de crimes praticados contra a administração pública, para o pagamento de propina a agentes públicos.

Também são alvo da operação Cláudio Dias Abreu, que já foi diretor regional da Delta no Centro-Oeste e Distrito Federal, e Marcelo José Abbud, que, segundo o MPF, é dono de empresas de fachada usadas no esquema de lavagem.

O MPF do Rio ofereceu esta semana denúncia contra Cavendish, Cachoeira, Adir Assad e mais 20 pessoas por envolvimento num esquema de lavagem de verbas públicas federais. O caso foi distribuído ao juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

(...)




Navalha


Será que a PF e o MPF sabem em que vespeiro se meteram?

Adir Assad é o doleiro do coração dos tucanos:


http://www.cartacapital.com.br/blogs/direto-de-sao-paulo/adir-assad-o-doleiro-das-obras-tucanas-9816.html


Já, já, isso tudo aí não vem ao caso!


Em tempo: a PF e o MPF poderiam esclarecer dúvida cruel da Cynara Menezes, no twitter: será que o ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT) pegava carona no jatinho do Carlinhos?

Em tempo2: tampe o nariz, mas não deixe de ver o que o Demóstenes, o amigão do Gilmar, o outro lado da linha do grampo sem áudio, disse do Caiado:

sábado, 4 de junho de 2016

a diferença entre o golpe militar, a ditadura e o golpe parlamentar na democracia

Dilma ridiculariza O Globo


Ela quer ver o Merval provar


Conversa Afiada


publicado 03/06/2016

Ela conheceu o cabeleireiro quatro anos depois... (Foto: Anselmo Cunha / Mídia NINJA)



A Presidenta Dilma Rousseff participou nesta sexta-feira (03) da cerimônia de lançamento do livro “A Resistência ao Golpe em 2016”, realizada em ‎Porto Alegre. Em seu discurso, Dilma reiterou que o processo de impeachment foi um Golpe e tratou da denúncia que O Globo publicou hoje - e que fará Dilma processar o Ataulpho Merval.

"Hoje o Globo montou uma estratégia para atingir a minha imagem, dizendo que especificamente a refinaria de Pasadena pagou as contas do meu cabeleireiro", apontou Dilma, em afirmação que levou a plateia a gargalhar.

"Tenho os comprovantes de que paguei a passagem e serviço de cabelo. Mas o mais interessante é que eles ligam o cabelo com Pasadena. Acontece que Pasadena foi em 2006, e eu fui conhecer o (cabeleireiro) Celso Kamura apenas quatro anos depois", explicou.

A Presidenta ainda questionou os métodos usados pela imprensa e assegurou que nenhuma das acusações comprovará qualquer participação dela em atos ilícitos. "Como pode isso? Mas isso já fizeram inúmeras vezes. Eles vão tentar de qualquer jeito me incriminar. Mas eu adianto que vai ser muito difícil", afirmou.

Sobre o processo de impeachment, Dilma explicou como agiram os golpistas em 2016. O método utilizado foi diferente daquele de 1964, mas o resultado foi o mesmo.

"Há uma diferença entre o golpe militar, a ditadura e o golpe parlamentar na democracia. Se considerarmos que a democracia é uma árvore, o golpe é um machado. O golpe parlamentar, no entanto, é um parasita que suga, que impede que as instituições funcionem plenamente", finalizou Dilma.