quinta-feira, 30 de abril de 2015

aêêêê... isso aí! senta o cacete nesses professores!


Blog do Esmael: Com gritos de “aêêê” e “isso aí”, 
Richa e assessores comemoram massacre dos professores; veja o vídeo


publicado em 29 de abril de 2015 às 20:35


Viomundo





do Blog do Esmael Morais, sugerido por Messias Franca de Macedo


O governador Beto Richa (PSDB) e seus principais assessores, da sacada do Palácio Iguaçu, comemoraram esta tarde o massacre contra os professores do Paraná.

Quando a polícia lança bombas, os palacianos comemoram com gritos de “aêêê” e “isso aí”.

O vídeo foi enviado ao Blog do Esmael por um dos integrantes do primeiro escalão do governo do estado.

Mais de 200 educadores ficaram feridos no confronto no Centro Cívico.

Várias entidades e personalidades políticas emitiram nota de repúdio contra Richa, dentre as quais a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR).

terça-feira, 28 de abril de 2015

Quem sabe, desenhando?


Desenhando, para até o pessoal do complexo de vira-latas poder entender




27 de abril de 2015 

Autor: Fernando Brito






A ilustração que retirei do Facebook da comunidade Planeta Fascinanteé daquelas que quase dispensam legenda.

Ainda assim, é só olhar quem são os países que somam território, população e riqueza econômica.

Os cinco que ocupam a área de intersecção dos três conjuntos.

Deveria ser o que bastasse para entender que o Brasil é um país com destino próprio, não o de ser um satélite.

Como para ver onde estão nossas sinergias.

Repare, não disse ideologias.

Disse oportunidades.

Embora assim tão obvio, a elite brasileira não consegue enxergar.

Tem na cabeça que o Brasil deveria ser uma sub-Miami.

A burrice é uma coisa muito difícil de combater, porque prescinde de argumentos e sustenta verdades que ouviu de alguém e as repete.

Quem sabe assim, desenhando?

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Exército e a intervenção militar


Com Dilma, Intervenção Militar é assim: Exército agiliza obras no país e as empreiteiras se queixam





Published abril 19, 2015




Na transposição do São Francisco os trechos a cargo da instituição estão quase concluídos


A eficiência, honestidade e a rapidez do Exército na execução de obras de construção e reforma pelo país estão incomodando as empreiteiras, que se queixam de “concorrência desleal” por parte da corporação.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, reclamou esta semana da participação do Exército Brasileiro em obras desenvolvidas pelo governo federal. “O setor da construção civil não vê com bons olhos a atuação do Exército em obras como duplicação de estradas e construção de aeroportos. Não há necessidade de os militares assumirem obras desse tipo”, disse. “O Exército é hoje a maior empreiteira do país”, reclama também João Alberto Ribeiro, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias. Segundo ele, poucas construtoras no país têm hoje uma carteira de projetos como a executada pelos batalhões do Exército. No PAC, há 2.989 quilômetros de rodovias federais sob reparos, em construção ou restauração, com gastos previstos em R$ 2 bilhões. Destes, 745 quilômetros – ou R$ 1,8 bilhão – estão a cargo da corporação. “Isso equivale a 16% do orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes neste ano”, disse.

O general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, da Diretoria de Obras de Cooperação (DOC), do Departamento de Engenharia e Construção do Exército (DEC), rebateu as declarações dos representantes das empreiteiras e afirmou que “a atuação dos militares só ocorre quando é bom para o país e para a instituição”. O general declarou que “algumas das obras assumidas pelos militares eram consideradas prioritárias e estavam tendo problemas para serem tocadas pela iniciativa privada”. “A gente não pleiteia obras. Elas são oferecidas e aceitamos quando elas são importantes para o desenvolvimento do país e para nosso treinamento”, destacou. No auge das obras, 12 mil soldados atuaram na construção civil para o governo.

Ele lembra, por exemplo, que havia uma briga no consórcio vencedor da licitação para a duplicação da BR-101 e que as empresas fugiam do início das obras da transposição do São Francisco. A alegação para o retardamento do início das obras era que o canteiro ficava no polígono da maconha. O general conta que o Exército fez um trabalho social na área e que dois hospitais chegaram ser montados na região, para atendimento à população.

Obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão sendo conduzidas pelos militares. Os militares receberam R$ 2 bilhões nos últimos três anos para executar duplicações de estradas, construção de aeroportos, preparar novos gasodutos e iniciar a transposição do Rio São Francisco. No total seriam 80 obras.

A transposição do São Francisco é o caso mais emblemático. Enquanto os trechos que ficaram sob a responsabilidade do Exército estão quase prontos, a parte que cabe às empresas privadas está atrasada ou paralisada. Em Floresta (PE), onde o percentual de execução não passa de 13%. Em outros lugares chega só a 16%. Nos trechos feitos pelo Exército, a obra avançou 3 vezes mais que os das empreiteiras no Eixo Norte (80% está concluída) e 5 vezes mais no Eixo Leste. Por sua vez as empresas privadas estão pedindo mais dinheiro para continuar as obras.

As empresas privadas, algumas delas organizadas em cartéis, depois de retardarem obras importantes para o país, de exigirem reajustes absurdos nos preços, criticam quando o Exército é acionado para garantir as obras prioritárias. Elas alegam uma suposta “concorrência desleal’. Segundo os empreiteiros, a participação expressiva dos militares “inibe o investimento e impede a geração de empregos”.

“O Exército não é um construtor. Quem pensa que vamos concorrer com as empresas está equivocado. Só atuamos para treinar nosso pessoal”, disse o general, que afirma que contrata empresas privadas para a construção de pontes e viadutos.

Os militares também fizeram obras para estatais – como as clareiras na selva para a construção do gasoduto Coari-Manaus, e para outros níveis de governo, como a atual construção do Caminho da Neve, estrada que Santa Catarina quer abrir para unir Gramado (RS) a São Joaquim (SC), favorecendo o turismo de inverno.

Estima-se que, quando concluídas, as obras entregues ao Exército terão um custo até 20% menor para os cofres públicos. “A corporação não pode lucrar com os serviços que presta”. Como emprega os próprios oficiais e soldados, já remunerados pelo soldo, o custo da mão de obra deixa de ser um componente do preço final da empreitada. Por tudo isso, o Exército está desempenhando um papel fundamental na infraestrutura necessária para o Brasil.

"Claro que há preferência política, porque são todos humanos"


Dino: é preciso
defender a Petrobras


Levy, e o imposto sobre grandes fortunas?


Conversa Afiada







Na Rede Brasil Atual:


FLÁVIO DINO: ‘TODO PATRIOTA DEVE DEFENDER A IMUNIZAÇÃO DA PETROBRAS’



Governador que derrubou oligarquia dos Sarney no Maranhão tem posição crítica em relação a questões como a intolerância política, a apuração de casos de corrupção e a defesa dos interesses do país
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Brasília – Eleito para governar o Maranhão pelo PCdoB com 63% dos votos, o ex-juiz federal e ex-deputado federal Flávio Dino tem chamado a atenção no país por adotar um protagonismo na defesa de questões nacionais que vão além dos problemas do seu estado. Recentemente, Dino destacou a importância de serem taxadas as grandes fortunas, como forma de se fazer com que o ajuste fiscal – em curso pelo Executivo – também tenha impacto sobre os mais abonados “e não apenas o bolso dos trabalhadores”, conforme deixou claro. Foi ele, também, o primeiro governador a se posicionar contrário ao pedido pelo impeachment da presidenta, ao capitanear um movimento que contou com a adesão de outros chefes de executivos estaduais da Região Nordeste.

Em relação às denúncias de corrupção na Petrobras, Dino demonstra preocupação com o que chama de “interesses provenientes do mercado” em sabotar a companhia. Alertou, inclusive, para que seja tomado cuidado no sentido de se evitar que a crise não acarrete em prejuízos ainda mais graves para o país. Por esse motivo, ele faz, nesta entrevista, uma conclamação aos brasileiros, quando ressalta que “todo patriota deve, hoje, defender a imunização da Petrobras”.

A entrevista com o governador Flávio Dino foi concedida durante o programa Espaço Público, da TV Brasil, que tem como âncora o jornalista Paulo Moreira Leite, e teve participação do jornalista Florestan Fernandes Júnior e da repórter Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual. 


Leia alguns trechos.


O senhor integra um grupo de governadores que divulgou carta de apoio à presidenta Dilma Rousseff. Como é possível conciliar essa agenda que assume compromisso com as medidas a serem feitas pelo Executivo e também pede por mais investimentos, num período de ajuste fiscal e cortes no orçamento?

Temos o consenso de defender a democracia política. Isso é o que nos une. Somos contra qualquer tentativa golpista. Não há espaço no país para falar em qualquer intervenção militar, tampouco para se falar em impeachment, que é uma sanção para um crime pessoalmente cometido pelo presidente da República, coisa que não acontece. Temos que preservar a estabilidade econômica, a estabilidade da moeda, e compreendemos a necessidade de ajuste fiscal. Mas o mundo é matizado e, nesse universo do chamado ajuste fiscal, há diferenças de ênfase. Por exemplo, estamos colocando um ingrediente na discussão que é a necessidade do ajuste fiscal ser para todos. Não apenas para os mais pobres, mas para aqueles que lucraram no período de bonança econômica, por isso que é preciso regulamentar o imposto sobre grandes fortunas.


A situação política do Brasil, hoje, está marcada pela intolerância e por uma cultura de ódio. Como fortalecer a democracia em nosso país?

As grandes conquistas democráticas do Brasil foram possíveis diante de grandes frentes políticas. Lembro bem do papel gigantesco do Mário Covas na Constituinte. A campanha pelas Diretas também se deu assim. Hoje, nosso principal desafio é abominar o ódio como instrumento de luta política, o que é incompatível com nosso ambiente democrático. Precisamos romper com o sectarismo e construir um ambiente que permita o encontro de contrários. No meu estado fizemos uma frente política que inclui do PT ao PSDB e hoje governamos todos juntos numa plataforma avançada, de reformas sociais. É uma contribuição que acho possível ser dada neste momento. É preciso um diálogo mais amplo pelas forças políticas. Temos espaço para isso no Brasil, porque a sociedade está mostrando que não suporta essa luta nas ruas de forma infinita. As instituições existem justamente para fazer um arbitramento dos conflitos.


Como o senhor avalia os protestos do último dia 12, que tiveram a metade do público observado nas manifestações de março?

Acredito que haverá, agora, um arrefecimento dessas manifestações. Claro que podem voltar em outro momento, dependendo da conjuntura econômica. Particularmente, acho que viveremos um ano difícil na economia, mas teremos uma retomada do crescimento com a manutenção das conquistas sociais, de modo que haja uma paz política que nos conduza até disputas posteriores nas ruas, como é próprio de uma democracia. Não imagino que perdure esse clima de lutas até 2018.


Como o senhor vê a operação Lava Jato, que utiliza a delação premiada para chegar a corruptos e corruptores? O que está acontecendo no Brasil que faz parecer que a Justiça passou a ser seletiva, aplicando tudo para uns e passando em brancas nuvens, para outros?

Não há dúvidas que há circunstâncias que causam enorme perplexidade. Uma prova é o mensalão comparado com o mensalão mineiro. No primeiro caso, houve julgamento, no outro não – e é impossível entender isso. Ninguém consegue explicar. De fato, é preciso assegurar alguns princípios. O primeiro é que todos os casos de corrupção precisam ser apurados e punidos. Todos. Os que se refiram a políticos e ao mundo econômico, ao empresariado, porque é preciso olhar para além da superfície desses escândalos. Há uma promiscuidade entre a política e o poder econômico que está na origem de todos os escândalos de corrupção no Brasil e é preciso ir a fundo nestas relações perversas. O segundo critério que devemos defender é que a lei seja para todos e não haja seletividade, nem na abordagem, nem na priorização dos casos.


Quando falamos em seletividade, observamos também que denúncias da Petrobras que envolvem o PT recebem mais atenção do que as que envolvem o PP. De onde vem essa seletividade? Podemos imaginar que há uma preferência política dos órgãos que fazem a Justiça no Brasil?

Claro que há preferência política, porque são todos humanos. Sempre digo nas minhas palestras que o único juiz neutro que conheço está no cemitério. Para isso que existem as normas, as regras do jogo, para exatamente imunizar o máximo quanto possível, para o processo judicial não virar o rei do arbítrio. O que eu temo é que em razão, exatamente, do crescimento do protagonismo, da visibilidade do Judiciário, acabe havendo uma contaminação, uma ruptura do filtro, porque são sistemas de poder que operam de modo intrincado na sociedade, no subsistema judiciário, político, na mídia, no poder econômico.

Um processo judicial é um conjunto bastante complexo de contradições que se resolvem nos autos naquele momento, então é claro que é preciso ficar muito atento. A impressão que eu tenho, e não me refiro à Lava Jato, porque conheço bastante o juiz Sergio Moro e o acho muito sério, é que essa é uma indagação a ser feita ao conjunto do Poder Judiciário porque é preciso aferir e responder essas questões a partir dos resultados. Na medida em que apenas alguns julgamentos ocorrem e outros não, o resultado alimenta o discurso de que na origem está havendo uma contaminação, uma ruptura dos filtros que garantem que o subsistema Judiciário opere com relativa independência.


Com a crise da Petrobras em função da Lava Jato, não tem sido criada uma situação que vai muito além da Justiça e gera desemprego para muitas pessoas?

Digo até mais que isso: todo patriota deve hoje defender a imunização da Petrobras em relação aos efeitos da crise o máximo quanto possível. A desaceleração da Petrobras impacta o motor da economia brasileira nas últimas seis, sete décadas, porque Petrobras, indústria automobilística, restauração de estradas e rodovias, equivale tudo ao mesmo motor econômico. É uma cadeia produtiva gigantesca, por isso a crise da Petrobras é muito profunda. É indiscutível que foram cometidos crimes gravíssimos e, obviamente, todos os responsáveis devem ser punidos.

Agora, a partir daí você impedir, sabotar a governança de uma empresa, abalar sua credibilidade é algo muito sério. Há um jogo especulativo claro. Há pessoas no mercado que ganham dinheiro, têm interesses, e manipulam os seus interesses a partir da perspectiva de ganhos financeiros imediatos. Temos que olhar para os efeitos sociais profundos disso e observar a geopolítica do mundo, em que os grandes conflitos mundiais são derivados da disputa por energia. Mao Tse Tung, num dos seus textos, alertava para buscar a contradição principal dos problemas. No caso da Petrobras para além desse aspecto grave, dessa crise de credibilidade, há a contradição do interesse da nação, do interesse da preservação da Petrobras, da possibilidade do Pré-Sal derivar todos os dividendos e o daqueles que, por interesses politiqueiros e do mercado, querem sabotar a estatal.


Acesse aqui a íntegra do programa:








“chupa, Rede Globo” “chupa, Rede Globo” “chupa, Rede Globo”... escutar esse canto não tem preço!


Vídeo: Torcida do Santos comemora vitória cantando: “chupa, Rede Globo…”


Blog do Rovai


Por Renato Rovai
abril 19, 2015


Veja também
A manifestação de domingo está sendo preparada pela Globo, PM e FPF
Swissleaks: A mídia golpista está toda na lista do HSBC
Globo vai fazer cobertura desde cedo pra levar mais gente aos atos de domingo






No domingo passado, a Rede Globo preferiu não transmitir o jogo do Santos nas quarta de final do Paulista para poder animar a manifestação pelo impeachment de Dilma.

A torcida do Santos foi a forra hoje. Quando o time abriu 2 a 0 contra o São Paulo, na Vila Belmiro, ao invés de cantar hinos contra a torcida do São Paulo, os santistas sapecaram um “chupa, Rede Globo”.

A Vila Belmiro em pé entoou o canto, como se pode ver neste vídeo do Giovane Silva, de uma transmissão da Sport TV.

Se o governo federal começasse a democratização da mídia pelas transmissões esportivas, colocando a TV Brasil que não anda servindo pra muita coisa pra disputar o futebol, muitas torcidas e torcedores apoiariam.

Está mais do que na hora de mexer neste vespeiro. Porque o futebol brasileiro é um dos maiores patrimônios culturais deste país. E o povo não quer que ele seja dominado pela Globo.

Hoje tenho duplo orgulho de ser santista. Ver meu time ir pra sétima final de Paulista seguida é ótimo, mas ver minha torcida gritar contra a Globo na comemoração da vitória não tem preço.






A hipocrisia PSDB e similares coxinhas

Por que a Folha denunciou que Alckmin paga por ataques ao PT?


Blog da Cidadania


Posted by eduguim on 19/04/15









Confesso que a notícia de que um ex-assessor de Marta Suplicy e Soninha Francine vem sendo bancado pelo governo Geraldo Alckmin há anos me produziu um misto de indignação e desalento. A indignação tem razão óbvia, mas o desalento vai ter que ser melhor explicado.

Este Blog cumpre 10 anos em agosto deste ano. Nesse período, a partir daqui estabeleci um ativismo político e informativo que todos conhecem.

Neste Blog surgiu a ONG Movimento dos Sem Mídia, que promoveu atos públicos e fez representações ao Ministério Público, à Procuradoria Geral Eleitoral e à Polícia Federal contra abusos dos grandes meios de comunicação.

No campo jornalístico, aqui foram feitas reportagens de campo, entrevistas com importantes figuras públicas como Lula e Dilma Rousseff, com juristas como Dalmo de Abreu Dallari e até com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski.

Manter esta página no ar tem custo de hospedagem relativamente alto – cerca de mil reais por mês. As matérias jornalísticas custam dinheiro – telefonemas, deslocamentos etc. Isso sem falar no tempo gasto com um trabalho que não dá lucro e, no frigir dos ovos, dá despesas.

Leitores colaboram espontaneamente com está página, mas nunca pedi doações. Porém, como alguns ofereceram, aceitei. Contudo, as doações são insuficientes. Assim mesmo, eu me viro.

Por que o desalento? Explico.

Eis que chega 18 de abril de 2015. Como faço todos os dias, nas primeiras horas do alvorecer passeio pela blogosfera, pelos portais de internet e pelos jornais. Quando chego à Folha de São Paulo, vejo matéria – com chamada na primeira página – que me surpreende.

A matéria dá conta de que um blogueiro que atua anonimamente na internet há anos, atacando sem parar o PT, Dilma Rousseff, Lula e até quem, como este blogueiro, simpatiza com eles, montou uma empresa de “assessoria digital” que recebe do governo Geraldo Alckmin, mensalmente, uma pequena fortuna. São setenta mil reais por mês.



Leia, abaixo, a matéria da Folha de São Paulo de 18 de abril de 2015.





O que é pior é que esse blogueiro vive acusando blogueiros simpáticos ao PT de serem “pagos” para dizer o que dizem. Inclusive, já me acusou disso. É um dos blogueiros anônimos que vive me espinafrando.

Ano passado, por exemplo, o tal Implicante acusou a mim e à Revista Fórum de sermos “pagos pelo governo” por causa de veiculação de banner da prefeitura de Guarulhos que continua inclusive no alto desta página de graça porque não tenho o que pôr no Lugar e, para o espaço não ficar vazio, vai ficando aí até que eu faça uma reforma no visual do Blog, proximamente.

Detalhe: a prefeitura de Guarulhos me fez dois pagamentos de R$ 4.640 em 2014, pela veiculação dos banners. Há mais um par de veiculações, mas o dinheiro não sai – e eu nunca cobrei. E desde janeiro não houve mais nenhuma campanha, apesar de o banner estar aí.

O que revolta é que este Blog está para cumprir 10 anos de existência e tudo que recebeu de dinheiro público nesse período foi pouco mais de nove mil reais, e nem foi do governo federal. Enquanto isso, o tal “implicante” recebeu, entre 2013 e 2015, cerca de um milhão e meio de reais.

Nesse post em que me acusou de ser pago pelo governo, o tal Fernando Gouveia/Gravataí Merengue escreveu:

“(…) Fica cada vez mais difícil acreditar na independência de qualquer um que seja custeado por banner de prefeituras petistas. Independência que há muito tempo já vem se mostrando frágil”

Pelo visto, o problema de Gouveia/Merengue é com uns trocados de prefeituras petistas, mas não tem problema com fortunas pagas pelo governo do Estado.

Mas o tal “implicante” sempre foi pródigo em fazer acusações a blogueiros que têm publicidade oficial. Há dezenas de relatos por aí. O que este post quer entender é por que a Folha publicou essa matéria – e por que só agora.

Na edição desse jornal de domingo último não se viu nenhuma carta de leitor, nenhum texto opinativo versando sobre sua matéria de capa inédita que, no dia anterior, revelou como é hipócrita a acusação da grande mídia contra blogues que têm publicidade oficial assim como qualquer jornal, qualquer site da imprensa tradicional.

Não é estranho? Será que houve muita chiadeira do PSDB?

Vale explicar, também, a grande diferença da publicidade oficial que alguns blogueiros de esquerda têm para o contrato de Gouveia/Merengue com o governo do Estado: a publicidade oficial é transparente; o banner fica lá, no site, e qualquer um sabe da relação comercial entre aquela página e quem anuncia nela.

No caso do “implicante”, não. É evidente que ele não poderia receber 70 mil reais por mês por um banner, até porque seu site – que, em uma confissão de culpa, foi tirado do ar por seu autor, após a denúncia da Folha – tem uma visitação muito menor do que a que têm os blogs e sites que ele costuma acusar.

A única coisa que o tal “implicante” tem que reúne um grande público é uma página no Facebook com cerca de 470 mil seguidores.

Porém, como se sabe, qualquer um pode conseguir muitos seguidores para sua página no Facebook simplesmente “promovendo-a”, ou seja, pagando àquela rede social para que a divulgue, o que custa um bom dinheiro.

Mas, ganhando 70 mil por mês, por certo Gouveia/Merengue não teve dificuldade para pagar.

O correto seria a Assembleia Legislativa de São Paulo abrir uma CPI para investigar quantos desses anônimos que têm páginas na internet para atacar petistas recebem do governo do Estado de forma obscura como essa.

Por que obscura? Ora, porque com publicidade oficial fica clara a relação comercial entre uma administração pública ou uma empresa estatal e um veículo de comunicação, enquanto que contratos de “assessoria” como o do tal Gouveia/Merengue ficam escondidos – só se tornam conhecidos se alguém denunciar.

Há vários outros suspeitos de estarem sendo financiados com dinheiro público para esguicharem antipetismo na internet. Há outros sites/blogs anônimos que cresceram muito e que não têm publicidade oficial estampada.

Será que só o “implicante” é financiado pelo governo Alckmin de forma velada?

É óbvio que Alckmin, com a maioria avassaladora que tem na Assembleia Legislativa de São Paulo, não irá permitir que esse e outros casos similares sejam investigados, mas esse episódio serviu, pelo menos, para mostrar como o PSDB é hipócrita ao acusar blogueiros que têm contratos de publicidade claros e transparentes com administrações petistas ou empresas estatais.

Apesar de a mídia “denunciar” há anos que blogueiros simpáticos ao governo – alguns deles, não tão simpáticos assim – têm o que todos podem ver meramente acessando essas páginas, nunca houve qualquer sanção a essa prática porque não há o que discutir.

Os blogueiros que têm publicidade oficial têm audiência condizente para receber essa publicidade – se não fosse assim, ela seria suspensa.

E, além disso, são pouquíssimos os blogueiros que têm publicidade oficial, apesar de a blogosfera de esquerda ser imensa, reunindo centenas de Blogs. Isso porque os critérios das administrações petistas para anunciar em um blog são severos. Só tendo muita audiência para conseguir.

Fica, portanto, uma questão no ar: por que a Folha fez essa denúncia?

De fato, foi uma surpresa descobrir que Alckmin financia um site que espalha antipetismo de baixo nível, já que tem toda a grande mídia para fazer o serviço. Contudo, o crescimento exponencial dessas páginas antipetistas começa a chamar atenção.

Ilustres desconhecidos passaram a formar “comunidades” com centenas de milhares de pessoas através de um instrumento que cobra caro para promover páginas na internet – o Facebook. Por certo, novas denúncias surgirão.

A Folha pode ter denunciado esse caso para ganhar credibilidade em ofensiva contra a blogosfera progressista? Pode. Mas pode, também, estar querendo aproveitar o nicho de mercado que há para veículo que queira fazer jornalismo sem viés político-partidário.

Seja como for, a perplexidade que decorreu de a Folha ter feito essa denúncia após anos acusando – injustamente – blogueiros de um lado só, mostra que, pelo menos até aqui, esse jornal, como tantos outros, vinha fazendo mau jornalismo. Por que mudou tanto?


ABAFA ABAFA ABAFABAFABAFA... por favor!


Imprensa abafa operação Voldemort, esquema de corrupção no ninho tucano




Primo de Beto Richa e outras seis pessoas são acusadas pelo MP de esquema criminoso para obter contrato emergencial de R$ 1,5 milhão com o governo paranaense


por Helena Sthephanowitz publicado 20/04/2015 11:23




RICARDO ALMEIDA/ANPR/FOTOS PÚBLICAS





Richa deu a entender que foi em busca de conselhos de FHC para enfrentar sucessivas crises de seu governo


No inicio deste mês, o Ministério Público do Paraná abriu ação penal contra o empresário Luiz Abi Antoun, primo do governador Beto Richa e ex-assessor parlamentar do tucano. Para a Justiça, Abi é considerado um dos nomes mais influentes no governo Richa, ainda que não ocupe nenhum cargo público. Abi e outras seis pessoas são acusadas pelo MP de montar um esquema criminoso para obter um contrato emergencial de R$ 1,5 milhão com o governo do estado. Eles agora respondem por organização criminosa, falsidade ideológica e fraude em licitação.

As suspeitas sobre a ação de Abi nos bastidores do governo tucano ganharam força depois que parte do depoimento de um ex-funcionário do governo foi revelada. Marcelo Caramori, que tinha um cargo comissionado no Executivo até o início do ano, afirmou em delação premiada que Abi é "o grande caixa financeiro do governador Beto Richa, incumbindo-lhe bancar campanhas políticas e arrecadar dinheiro proveniente dos vários órgãos do estado". O delator está preso desde janeiro em Londrina por exploração sexual de menores.

A atuação do primo de Richa nos bastidores ajudou a batizar a Operação Voldemort, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, que investiga esquema criminoso montado para obter um contrato de R$ 1,5 milhão entre a empresa Providence Auto Center e o Departamento de Transporte Oficial do Estado. O nome faz alusão a Lord Voldemort, o temido personagem da série literária e cinematográfica Harry Potter, que nos livros de J. K. Rowling é conhecido como "aquele que não deve ser nomeado".

Richa, em vez de pedir à Polícia Federal uma ampla investigação da corrupção instalada dentro de seu governo, tentou amenizar o caso publicando em seu facebook um breve relato de uma visita feita ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dando a entender que foi em busca de conselhos para enfrentar as sucessivas crises que assolam seu governo.

Richa terminou seu primeiro mandato em crise econômica. Desde 2013 tem dificuldades de caixa para pagar fornecedores em dia e não consegue cumprir compromissos assumidos com o funcionalismo. Iniciou seu segundo mandato pior ainda, com greves de profissionais do ensino e da saúde, e com aumento de 50% nos impostos estaduais sobre vários produtos.

FHC não é uma pessoa das mais apropriadas para dar conselhos econômicos. Em seus oito anos de gestão na Presidência da República quebrou o Brasil três vezes, mesmo fazendo o maior aumento da carga tributária da história. Vendeu patrimônio público para abater a dívida, mas a dívida explodiu. Privatizou tendo como um dos argumentos atrair investimentos e eles vieram pífios, resultando em racionamento de energia, má qualidade nos serviços públicos concedidos e tarifas altas de pedágios e telefonia. Também fracassou na geração de empregos; a renda do trabalhador e a proteção social foi arrochada. Enfim, se for seguir aqueles conselhos, pobres paranaenses.

Outro tema que leva o governo paranaense à crise política é a corrupção envolvendo familiares e rondando seu gabinete. Outra relação de proximidade é a sociedade de Fernanda Richa, mulher do governador, e Eloiza Fernandes Pinheiro Abi Antoun, mulher de Abi, entre 1999 e 2002. As duas foram sócias da União Metropolitana de Ensino Paranaense Ltda.

Apesar de o Judiciário nem sempre individualizar condutas criminosas quando acusa petistas, o princípio deve valer para todos e Beto Richa não pode responder criminalmente pela conduta de terceiros sem provas. Porém, o Paraná precisa que as investigações sejam feitas e precisa que o governo seja depurado, doa a quem doer, como acontece no governo federal.

E neste ponto, FHC também não é um bom conselheiro. Em seu governo reinava a impunidade do engavetamento. A corrupção cresceu assustadoramente ao não ser combatida como deveria, favorecendo a sobrevivência eleitoral de políticos corruptos. E ainda contava com a complacência da imprensa tradicional simpática ao tucanato.

Deixou uma herança maldita que, a duras penas, vem sendo combatida diuturnamente. Se Richa fosse agir republicanamente, faria tudo ao contrário do que o ex-presidente aconselhasse. O problema é que os dois tucanos se parecem muito no jeito de agir e de governar. Para desespero dos cidadãos paranaenses.

sábado, 18 de abril de 2015

e ocê conhece o pensamento profundamente pedagógico e generoso do saudoso educador Paulo Freire?


Que falta faz o professor Paulo Freire




Por Robson Leite, no site Carta Maior:


De todas as faixas das duas últimas manifestações que vimos “televisionadas com chamadas ao vivo em rede nacional”, a que mais me chocou não foi, por mais incrível que possa parecer, o pedido de “intervenção militar constitucional” (?) ou o pedido de socorro aos “irmãos do norte”, mas uma em que se pedia um “basta à Paulo Freire”.

Talvez pouca gente no Brasil saiba, mas Paulo Freire, educador brasileiro mais homenageado e reconhecido internacionalmente da nossa história, foi um dos últimos presos políticos autorizados a voltar ao nosso país durante o processo de anistia. Evidentemente que isso não foi obra do acaso, afinal de contas, o projeto concebido por Paulo Freire – chamado de pedagogia do oprimido – e escrito no Chile de Salvador Allende representava uma grande ameaça ao governo ditatorial brasileiro dos anos 80.

A Pedagogia do Oprimido, uma das obras latino-americanas mais reconhecidas e premiadas pelas grandes Universidades do mundo, simplesmente ensinava a como alfabetizar um adulto despertando nesse a consciência política. Se tivéssemos que resumi-la, bastaria trocar o “vovó viu a uva” das cartilhas alfabetizadoras pela frase “o povo tem o voto” que a sua essência libertadora contida no método seria bem percebida. E, evidentemente, que um povo consciente é um perigo para governos opressores, colonialistas, ditatoriais e não-populares como foram os do período militar brasileiro.

Inclusive, é interessante recordar que o Chile de Allende sofreu o seu golpe militar quando nacionalizou as minas de cobre de seu país. Da mesma forma, o golpe empresarial-militar que em 1964 derrubou Jango no Brasil foi imediatamente após o anuncio, no seu discurso da Central do Brasil, das reformas de base e da nacionalização do petróleo brasileiro.

A correlação é oportuna, pois o que está acontecendo hoje na Petrobras é uma clara tentativa de se aproveitar de um problema de desvio de recursos – corretamente descoberto pela Polícia Federal e que terá como consequência os seus envolvidos indiciados e levados à julgamento pela Justiça – para se fabricar uma crise que enfraqueça a empresa e force o governo brasileiro a uma volta a um triste passado, não tão distante, e que foi marcado pelo que convencionamos chamar de “entreguismo” e submissão dos interesses nacionais aos interesses do grande capital internacional, sobretudo no setor de petróleo. Falo dos anos 90.

Um triste exemplo, mas que ilustra bem esse cenário, era o interesse depredador das empresas de petróleo estrangeiras, que levavam todas as nossas riquezas através do modelo de exploração da era Tucana chamado de "Concessão". Nele, o Estado Brasileiro só via, na exploração do Petróleo, os Royalties e o bônus de participação. O grosso da riqueza presente no óleo retirado do solo brasileiro ficava inteiro com quem explorasse aquele poço - quase sempre as empresas internacionais vencedoras dos leilões. Com o modelo de partilha utilizado no pré-sal e instituído nos governos Lula e Dilma, a riqueza dos poços de petróleo será compartilhado pelas empresas exploradoras com a União. Trata-se de um novo projeto de nação onde os conceitos de conteúdo local e desenvolvimento com distribuição de renda e soberania nacional tornaram-se os pilares dessa concepção.

Precisamos ficar atentos, pois destruir esse projeto em curso no Brasil é apenas um exemplo que alimenta as esperanças dos saudosistas da Alca, do FMI e da “Petrobrax”. Saudosistas que se aproveitam desse momento para tentar enfraquecer a Petrobras e o Governo em curso e democraticamente eleito. Se alguém ainda duvida, sugiro pesquisar e ler a terrível PEC recentemente apresentada pelo Senador José Serra, que propõe a volta aos tempos sombrios do modelo de concessão, inclusive no pré-sal, enfraquecendo a Petrobras e o Fundo Social Soberano - aprovado em 2013 e que transformará o antigo lucro exorbitante das empresas estrangeiras aqui presentes em recursos, em um futuro não tão distante, para a educação e a saúde. É a turma do “entreguismo” do patrimônio nacional louca de vontade de retornar ao poder para retomar o projeto de venda do Brasil, como foi com a Vale, com a Light e com a CSN.

Além disso, há mais um elemento importante e que precisa ser levado em consideração na analise de conjuntura do atual momento político brasileiro: parte do grupo que está coordenando esses atos no Brasil deseja, na verdade, que se acabe com os combates efetivos à corrupção que a Polícia Federal tem feito. Não se enganem, pois a lista do HSBC e a operação Zelotes estão mexendo com os interesses de muita gente poderosa no Brasil. E essa movimentação para acabar com o combate à corrupção combinado com a interrupção do projeto de nação em curso são os ingredientes favoritos dos "entreguistas e golpistas" de plantão, que não conseguem aceitar o resultado eleitoral de outubro último.

Para concluir, sou a favor das manifestações de rua, mas daquelas que lutem e reivindiquem por mais saúde, mais educação, melhor transporte público e que defendam o emprego do trabalhador e da trabalhadora brasileira. Aliás, eu não vi nenhuma dessas placas e cartazes nas recentes manifestações de rua. Manifestações que, nem de longe, lembram as de julho de 2013. E, tão contraditório quanto ter uma faixa pedindo um “basta a Paulo Freire” em uma manifestação política é ver uma faixa pedindo a volta da ditadura em uma manifestação pública e “democrática”.

É... vivemos realmente tempos sombrios no que tange a consciência política de um setor da nossa sociedade... setor que, infelizmente, não conheceu nem a obra e nem o pensamento profundamente pedagógico e generoso do saudoso educador Paulo Freire.


* Robson Leite é funcionário concursado da Petrobrás, tendo sido deputado estadual pelo PT do Rio de Janeiro no período de fevereiro de 2011 a janeiro de 2014.

Agora é Fato de Direito: o PT Não quer mais dinheiro das empresas, quem ainda quer? PSDB, PMDB...

Por favor, Gilmar,
não devolva!



Gilmar vai engazopar o PSDB e o PMDB ! Quá, quá, quá !









Como se sabe, o ministro (sic) Gilmar não devolve, porque o FHC e o professor Leôncio não querem.

O Gilmar, o FHC e o professor Leôncio achavam que o dinheiro das empresas serviria, apenas, para engordar o PT.

Aí, o PT deu um xeque-mate no Gilmar (no FHC e no professor Leôncio): não quer mais dinheiro de empresas.

O Gilmar vai se aposentar (leia em tempo sobre bengaladas) sem devolver !

Até a Fel-lha está indignada com o ínclito Juiz Gilmar.

Em editorial nesse sábado 18/4 (só o ansioso blogueiro mesmo, para ler editorial da Fel-lha), diz o Otavinho:

“A posição individual de Mendes … não pode prevalecer sobre a do colegiado – e não deixa de ser curioso (não seria melhor obsceno ? – PHA) que o ministro (sic) valorize as atribuições do Congresso, mas viole as próprias regras do STF.”

O Conversa Afiada se permite discordar do Otavinho.

Desde que o PT decidiu não receber mais dinheiro de empreiteiros, o Conversa Afiada recomenda que o ministro (sic) não devolva !

Sente-se em cima.

E não pare de ter vistas para a derrota por 6 a 1.

(Mais ignóbil que os 7 a 1.)

Para caracterizar que o PSDB e o PMDB, por causa de suas vistas grossas, continuarão a receber dinheiro dos empreiteiros !

E o PT, não !

Isso !

O dinheiro das empreiteiras, no escurinho do cinema de Maringá, será privilégio de tucanos e do PMDB.

Quá, quá, quá !

(Bem que o Lula disse que o PSDB levanta dinheiro em quermesse e churrasquinho)

E o Gilmar ainda se acha mais esperto que todo mundo !

(Menos que o Daniel Dantas ! Porque esse é brilhante !)

Em tempo: o ministro (sic) Gilmar quer a PEC da bengala, para ficar pedindo vistas até os 75 anos. Quer dizer que, agora que o PMDB governa metade do Brasil, o PMDB vai se eximir de escolher ministros (seis) do Supremo, para agradar o ministro (?) Gilmar ! Ele entende muito é de DEM. Porque de PMDB ele não entende nada !

Em tempo2: por falar em Daniel Dantas, peça vistas, amigo navegante, para ler a surra mais recente que o Klouri lhe aplicou: o PHA usa a linguagem de quem denuncia escândalos.

Como esses 6 a 1 !


Paulo Henrique Amorim!




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FEL-LHA SOUBE DE ACUSAÇÃO A VACCARI NA VÉSPERA

domingo, 12 de abril de 2015

Tá bem, mas e a conta secreta?


Impeachment na ‘Folha’: 50 demitidos!




Por Altamiro Borges

A Folha tucana, a mesma que apoiou o golpe e a ditadura militar, fez de tudo para dar uma mãozinha aos novos golpistas e às suas marchas pelo impeachment da presidenta Dilma. Nos últimos dias, ela só estampou manchetes inflamáveis. Neste domingo (12), data do protesto, a jornal usou o Datafolha – do mesmo grupo empresarial – para atiçar os recalcados: “Reprovação a Dilma estaciona; maioria apoia o impeachment”. Os jornalistas mais domesticados do diário, porém, nem puderam comemorar os resultados da nova “pesquisa”. Dois dias antes, muitos deles é que sofreram impeachment. A empresa da famiglia Frias – a mesma que até agora não explicou as contas secretas de um herdeiro no HSBC da Suíça – anunciou a demissão de inúmeros profissionais. De acordo com o sempre dócil Portal Imprensa, o facão deverá atingir até 50 repórteres.

Segundo a reportagem, assinada por Vanessa Gonçalves e Alana Rodrigues, “desde a última quinta-feira (9), a Folha de S.Paulo iniciou o corte de profissionais na redação. Na semana passada, o jornal Agora São Paulo, pertencente ao mesmo grupo, já havia demitido sete funcionários. A empresa alega diminuição da verba publicitária como motivo para a redução do quadro de trabalhadores... Até o momento, 25 jornalistas já foram afastados. No entanto, a previsão é de que cerca de 50 profissionais sejam cortados... Além da diminuição do quadro de funcionários, a Folha também fará mudanças estruturais no jornal. A partir de agora, todos os suplementos serão descontinuados e incorporados a outros cadernos, com exceção de ‘Turismo’... Procurada, a secretaria de redação do jornal ainda não comentou os cortes e as mudanças estruturais do diário”, relata o Portal Imprensa.

Até domingo, “a secretaria de redação do jornal não comentou os cortes”. A Folha preferiu estimular as marchas golpistas e ainda publicou um editorial patético em que critica “a corrupção sistêmica” no Brasil. O texto não esconde a visão neoliberal do jornal, para quem “o excesso de intervenções do Estado na economia oferece oportunidade a todo tipo de falcatrua”. O editorial até cita a Operação Zelotes da Polícia Federal, que desbaratou o esquema de fraude e sonegação fiscal. Mas não dá o nome de nenhum dos empresários envolvidos no calote e prefere culpar os fiscais da Receita. “A regulamentação excessiva e obscura da atividade econômica propicia situações em que fiscais de impostos ou de normas urbanas, em geral associados a empresários, desencaminham a ordem ou o dinheiro públicos”.

Mais grotesco ainda: o editorial não diz uma palavra sobre as contas secretas no HSBC da Suíça. A lista segue sob a guarda do jornalista “investigativo” Fernando Rodrigues – que foi demitido da Folha, mas continua na folha de pagamento do site UOL, do mesmo grupo empresarial. Vazamentos recentes apontaram a existência de uma conta em nome de Luís Frias, um dos herdeiros do Grupo Folha. O jornal até hoje “não comentou” a conta secreta – e se ela é fruto da sonegação de imposto e da evasão ilegal de divisas. Mas o editorial prefere condenar a “corrupção sistêmica” do Estado “populista”, alimentando a ignorância dos otários que participam alegremente das marchas golpistas.




*****


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não deu as caras no protesto


Vai indo que eu não vou – por que Aécio não foi ao protesto em BH




Posted by eduguim on 12/04/15 • 
Categorized as Humor








Pode parecer que a foto que ilustra este texto basta para explicar por que Aécio Neves exortou as pessoas a irem à rua a protestar neste domingo, 12 de abril, e não deu as caras no protesto do Estado pelo qual é senador e que governou duas vezes.








Porém, não é só isso. Há, primeiro, que refletir sobre por que no Estado do líder da oposição brasileira apenas meia dúzia de gatos pingados foi se manifestar contra o governo.

Isso se dá, sobretudo, porque, aos poucos, os mineiros vão tomando ciência dos abusos praticados pelas quatro administrações tucanas que se abateram sobre o Estado desde 2003.

Além de Aécio ter sido denunciado por deputados do PT ao procurador-geral da República, segundo eles “com fartura de provas”, a administração Fernando Pimentel vem revelando o descalabro que encontrou ao assumir o governo mineiro.

Tudo isso, somado à pesquisa Datafolha recém-divulgada, mostra que o lucro eleitoral do PSDB com a crise política foi pequeno, pois, no máximo, em simulação de segundo turno Aécio empata com Lula, líder de um partido que vem sendo execrado.

O fracasso da manifestação em Belo Horizonte – que reuniu míseros 3 mil manifestantes – constitui um vexame para Aécio Neves. Por isso, apesar de ele ter convocado as pessoas a irem protestar, não deu as caras no protesto do Estado pelo qual é senador.

Las Américas

Raul Castro














Sem tirar os sapatos!


Raúl, o discurso
de um chefe de Estado !


El presidente Obama es un hombre honesto. Admiro su origen humilde, y pienso que su forma de ser obedece a ese origen humilde (Aplausos).


Conversa Afiada





Nuestro reconocimiento por su valiente decisión de involucrarse en un debate con el Congreso para ponerle fin (ao bloqueio)




O Conversa Afiada reproduz trechos do discurso que o Presidente Raúl Castro Ruz fez na Cúpula das Américas, no Panamá, nesse sábado 11/04).

A comunidade das Américas perdeu, por tanto tempo, a companhia de um homem de Estado !

O Conversa Afiada chama a atenção para a forma elegante e corajosa com que ele enfrenta o Presidente Obama, a quem presta as devidas homenagens, sem relevar o monumental erro histórico que os Estados Unidos cometeram contra Cuba.

Cuba não cedeu um milímetro, como disse Raúl:


Cuba seguirá defendiendo las ideas por las que nuestro pueblo ha asumido los mayores sacrificios y riesgos y luchado, junto a los pobres, los enfermos sin atención médica, los desempleados, los niños y niñas abandonados a su suerte u obligados a trabajar o a prostituirse, los hambrientos, los discriminados, los oprimidos y los explotados que constituyen la inmensa mayoría de la población mundial.

Entenda por que Raúl foi ovacionado após discursar (e estourar os oito minutos …):

(…)

Me informaron al principio que podría ha¬cer un discurso de ocho minutos; aunque hice un gran esfuerzo, junto con mi Canciller, de reducirlo a ocho minutos, y como me deben seis cumbres de las que nos excluyeron, 6 por 8, 48 (Risas y aplausos), le pedí permiso al presidente Varela unos instantes antes de entrar a este magnífico salón, para que me cedieran unos minutos más,

(…)

Hemos expresado —y le reitero ahora— al Presidente Barack Obama, nuestra disposición al diálogo respetuoso y a la convivencia civilizada entre ambos Estados dentro de nuestras profundas diferencias.

Aprecio como un paso positivo su reciente declaración de que decidirá rápidamente so¬bre la presencia de Cuba en una lista de países patrocinadores del terrorismo en la que nunca debió estar —impuesta bajo el gobierno del presidente Reagan.

¡País terrorista nosotros! Sí, hemos hecho algunos actos de solidaridad con otros pueblos, que pueden considerarse terroristas, cuando estábamos acorralados, arrinconados y hostigados hasta el infinito, solo había una alternativa: rendirse o luchar. Ustedes saben cuál fue la que escogimos con el apoyo de nuestro pueblo. ¡¿Quién puede pensar que vamos a obligar a todo un pueblo a hacer el sacrificio que ha hecho el pueblo cubano para subsistir, para ayudar a otras naciones?! (Aplausos). Pero “la dictadura de los Castro los obligó”, igual que los obligó a votar por el socialismo con el 97,5% de la población.

Reitero que aprecio como un paso positivo la reciente declaración del presidente Obama de que decidirá rápidamente sobre la presencia de Cuba en una lista de países patrocinadores del terrorismo en la que nunca debió estar, les decía, porque cuando esto se nos impuso resulta que los terroristas éramos los que poníamos los muertos —no tengo en la mente el dato exacto—, solo por terrorismo dentro de Cuba, y en algunos casos de diplomáticos cubanos en otras partes del mundo que fueron asesinados. Me aportan el dato ahora mis compañeros: en esa etapa tuvimos 3 478 muertos y 2 099 discapacitados de por vida; más otros muchos que fueron heridos.

Los terroristas eran los que ponían los muertos. ¿De dónde venía el terror entonces? ¿Quié¬nes lo provocaban? Algunos de los que incluso han estado por Panamá en estos días, como el agente de la CIA Rodríguez, que fue el que asesinó al Che y se llevó sus manos cortadas para probar por sus huellas digitales, no sé en qué lugar, que se trataba del cadáver del Che, que después recuperamos por la gestión de un gobierno amigo en Bolivia. Pero, bueno, desde entonces somos terroristas.

Realmente pido disculpas, incluso, al presidente Obama y a otros presentes en esta actividad por expresarme así. Yo a él mismo le dije que a mí la pasión se me sale por los poros cuando de la Revolución se trata. Le pido disculpas porque el presidente Obama no tiene ninguna responsabilidad con nada de esto. ¿Cuántos presidentes hemos tenido? Diez antes que él, todos tienen deuda con nosotros, menos el presidente Obama.

Después de decir tantas cosas duras de un sistema, es justo que le pida disculpas, porque yo soy de los que pienso —y así se lo he manifestado a unos cuantos jefes de Estado y de Gobierno que veo aquí, en reuniones privadas que he tenido con ellos en mi país al recibirlos— que, según mi opinión, el presidente Obama es un hombre honesto. Me he leído algo de su biografía en los dos libros que han aparecido, no completos, eso lo haré con más calma. Admiro su origen humilde, y pienso que su forma de ser obedece a ese origen humilde (Aplausos prolongados).

Estas palabras las medité mucho para decirlas, incluso las tuve escritas y las quité; las volví a poner y las volví a quitar, y, al final, las dije, y estoy satisfecho.

Hasta hoy, el bloqueo económico, comercial y financiero se aplica en toda su intensidad contra la isla, provoca daños y carencias al pueblo y es el obstáculo esencial al desarrollo de nuestra economía. Constituye una violación del Derecho Internacional y su alcance extraterritorial afecta los intereses de todos los Estados.

No es casual el voto casi unánime, menos el de Israel y el propio Estados Unidos, en la ONU durante tantos años seguidos. Y mientras exista el bloqueo, que no es responsabilidad del Pre¬sidente, y que por acuerdos y leyes posteriores se codificó con una ley en el Con¬greso que el Presidente no puede modificar, hay que seguir luchando y apoyando al presidente Obama en sus intenciones de liquidar el bloqueo (Aplausos).

Una cuestión es establecer relaciones diplomáticas y otra cuestión es el bloqueo. Por eso les pido a todos, y la vida nos obliga además, a seguir apoyando esa lucha contra el bloqueo.

Excelencias:

Hemos expresado públicamente al Pre¬si¬dente Obama, quien también nació bajo la política del bloqueo a Cuba, nuestro reconocimiento por su valiente decisión de involucrarse en un debate con el Congreso de su país para ponerle fin.

Este y otros elementos deberán ser resueltos en el proceso hacia la futura normalización de las relaciones bilaterales.

Por nuestra parte, continuaremos enfrascados en el proceso de actualización del modelo económico cubano con el objetivo de perfeccionar nuestro socialismo, avanzar hacia el desarrollo y consolidar los logros de una Revolución que se ha propuesto “conquistar toda la justicia” para nuestro pueblo. Lo que haremos está en un programa desde el año 2011, aprobado en el Congreso del Partido. En el próximo Congreso, que es el año que viene, lo ampliaremos, revisaremos lo que hemos hecho y lo mucho que nos falta todavía para cumplir el reto.

Estimados colegas:

Debo advertirles que voy por la mitad, si quieren corto y si les interesa continúo. Voy a acelerar un poco (Risas).

Venezuela no es ni puede ser una amenaza a la seguridad nacional de una superpotencia como Estados Unidos (Aplausos). Es positivo que el Presidente norteamericano lo haya reconocido.

Debo reafirmar todo nuestro apoyo, de ma¬nera resuelta y leal, a la hermana Re¬pú¬blica Bolivariana de Venezuela, al gobierno legítimo y a la unión cívico-militar que encabeza el Presidente Nicolás Maduro, al pueblo bolivariano y chavista que lucha por seguir su propio camino y enfrenta intentos de desestabilización y sanciones unilaterales que reclamamos sean levantadas, que la Or¬den Eje¬cutiva sea derogada, aunque es difícil por la ley, lo que sería apreciado por nuestra Co¬munidad como una contribución al diálogo y al entendimiento hemisférico.

Nosotros conocemos. Creo que puedo ser de los que estamos aquí reunidos uno de los pocos que mejor conoce el proceso de Ve-nezuela, no es porque estemos allí ni estemos influyendo allí y ellos nos cuenten todas las cosas a nosotros, lo sabemos porque están pasando por el mismo camino por el que pasamos nosotros y están sufriendo las mismas agresiones que sufrimos nosotros, o una parte de ellas.

Mantendremos nuestro aliento a los esfuerzos de la República Argentina para recuperar las islas Malvinas, las Georgias del Sur y las Sandwich del Sur, y continuaremos respaldando su legítima lucha en defensa de la soberanía financiera.


(…)

Deseo reconocer la contribución de Brasil, y de la Presidenta Dilma Rousseff, al fortalecimiento de la integración regional y al desarrollo de políticas sociales que trajeron avances y beneficios a amplios sectores populares, las cuales, dentro de la ofensiva contra diversos gobiernos de izquierda de la región, se pretende revertir.

(…)

Como expresó entonces el Presidente Fidel Castro, “las causas fundamentales están en la pobreza y el subdesarrollo, y en la desigual distribución de las riquezas y los conocimientos que imperan en el mundo. No puede olvidarse que el subdesarrollo y la pobreza actuales son consecuencia de la conquista, la colonización, la esclavización y el saqueo de la mayor parte de la Tierra por las potencias coloniales, el surgimiento del imperialismo y las guerras sangrientas por nuevos repartos del mundo. La humanidad debe tomar conciencia de lo que hemos sido y de lo que no podemos seguir siendo. Hoy” —continuaba Fidel— “nuestra especie ha adquirido conocimientos, valores éticos y recursos científicos suficientes para marchar hacia una etapa histórica de verdadera justicia y humanismo. Nada de lo que existe hoy en el orden económico y político sirve a los intereses de la hu¬manidad. No puede sostenerse. Hay que cam¬¬¬-biarlo”, concluyó Fidel.

Cuba seguirá defendiendo las ideas por las que nuestro pueblo ha asumido los mayores sacrificios y riesgos y luchado, junto a los pobres, los enfermos sin atención médica, los desempleados, los niños y niñas abandonados a su suerte u obligados a trabajar o a prostituirse, los hambrientos, los discriminados, los oprimidos y los explotados que constituyen la inmensa mayoría de la población mundial.

La especulación financiera, los privilegios de Bretton Woods y la remoción unilateral de la convertibilidad en oro del dólar son cada vez más asfixiantes. Requerimos un sistema financiero transparente y equitativo.

No puede aceptarse que menos de una decena de emporios, principalmente norteamericanos —cuatro o cinco de siete u ocho—, determinen lo que se lee, ve o escucha en el planeta. Internet debe tener una gobernanza internacional, democrática y participativa, en especial en la generación de contenidos. Es inaceptable la militarización del ciberespacio y el empleo encubierto e ilegal de sistemas informáticos para agredir a otros Estados. No dejaremos que se nos deslumbre ni colonice otra vez. Sobre la Internet que es un invento fabuloso, de los mayores en los últimos años, bien pudiéramos decir, recordando el ejemplo de la lengua en la fábul
a de Esopo, que Internet sirve para lo mejor y es muy útil, pero a su vez, también sirve para lo peor.

(…)

Debe respetarse, como reza la Proclama de la América Latina y el Caribe como Zona de Paz, firmada por todos los Jefes de Estado y de Gobierno de NUESTRA AMÉRICA, “el de¬recho inalienable de todo Estado a elegir su sistema político, económico, social y cultural, como condición esencial para asegurar la convivencia pacífica entre las naciones”.

Con ella, nos comprometimos a cumplir nuestra “obligación de no intervenir directa o indirectamente, en los asuntos internos de cualquier otro Estado y observar los principios de soberanía nacional, igualdad de derechos y la libre determinación de los pueblos”, y a respetar “los principios y normas del Derecho Internacional (…) y los principios y propósitos de la Carta de las Naciones Unidas”.


(…)

¿Por qué no podemos los países de las dos Américas, la del Norte y la del Sur, luchar juntos contra el terrorismo, el narcotráfico o el crimen organizado, sin posiciones sesgadas políticamente?

¿Por qué no buscar, de conjunto, los recursos necesarios para dotar al hemisferio de escuelas, hospitales —aunque no sean lujosos, un hospitalito modesto, en aquellos lugares donde la gente muere porque no hay un médico—, proporcionar empleo, avanzar en la erradicación de la pobreza?

¿No se podría disminuir la inequidad en la distribución de la riqueza, reducir la mortalidad infantil, eliminar el hambre, erradicar las enfermedades prevenibles y acabar con el analfabetismo?

El pasado año, establecimos cooperación hemisférica en el enfrentamiento y prevención del ébola y los países de las dos Américas trabajamos mancomunadamente, lo que de¬be servirnos de acicate para empeños mayores.

Cuba, país pequeño y desprovisto de recursos naturales, que se ha desenvuelto en un contexto sumamente hostil, ha podido alcanzar la plena participación de sus ciudadanos en la vida política y social de la nación; una cobertura de educación y salud universales, de forma gratuita; un sistema de seguridad social que garantiza que ningún cubano quede desamparado; significativos progresos hacia la igualdad de oportunidades y en el enfrentamiento a toda forma de discriminación; el pleno ejercicio de los derechos de la niñez y de la mujer; el acceso al deporte y la cultura; el derecho a la vida y a la seguridad ciudadana.

Pese a carencias y dificultades, seguimos la divisa de compartir lo que tenemos. En la actualidad 65 000 cooperantes cubanos laboran en 89 países, sobre todo en las esferas de medicina y educación. Se han graduado en nuestra isla 68 000 profesionales y técnicos, de ellos, 30 000 de la salud, de 157 países.

Si con muy escasos recursos, Cuba ha podido, ¿qué no podría hacer el hemisferio con la voluntad política de aunar esfuerzos para con¬¬tribuir con los países más necesitados?
Gracias a Fidel y al heroico pueblo cubano, hemos venido a esta Cumbre, a cumplir el mandato de Martí con la libertad conquistada con nuestras propias manos, “orgullosos de nuestra América, para servirla y honrarla… con la determinación y la capacidad de contribuir a que se la estime por sus méritos, y se la respete por sus sacrificios”, como señaló Martí.

Señor Presidente:

Perdón, y a todos ustedes, por el tiempo ocupado.

Muchas gracias a todos
(Aplausos).

Em video http://www.granma.cu/cumbre-de-las-americas/2015-04-11/cuba-seguira-defendiendo-las-ideas-por-las-que-nuestro-pueblo-ha-asumido-los-mayores-sacrificios-y-riesgos-video


Em tempo: a presidenta Dilma pediu o fim do bloqueio americano a Cuba, na mesma solenidade:


Celebramos, aqui e agora, a iniciativa corajosa dos Presidentes Raúl Castro e Barack Obama de restabelecer relações entre Cuba e Estados Unidos, pondo fim a este último vestígio da Guerra Fria na região.

Saúdo, igualmente, Sua Santidade, o Papa Francisco, pela contribuição dada para que essa aproximação se realizasse.

Com o aplauso de todos os líderes presentes neste encontro, os dois Presidentes deram uma primeira prova do quanto se pode avançar quando aceitamos os ensinamentos da História, deixando de lado preconceitos e nocivosantagonismos, que tanto afetaram nossas sociedades.

Estamos seguros que outros passos serão dados, como o fim do anacrônicoembargo – que, há mais de cinco décadas, vitima o povo cubano e enfraquece o sistema interamericano. Aí,sim, continuaremos construindo as linhas que pautarão nosso futuro e estaremos sendo contemporâneos de nosso presente.






Sem tirar os sapatos

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Ocê não paga mais IRPF por causa do Bolsa Família... ocê paga mais imposto por causa da grobobo e amigas! Eita panelaço de bobo!


DCM FAZ VÍDEO-DOCUMENTÁRIO DE 18 MINUTOS SOBRE A SONEGAÇÃO DA GLOBO


DCM






O portal DCM realizou um documentário sobre o escândalo da sonegação da Globo na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.

O serviço de inteligência da Receita auditou as contas. Em 2006, chegou-se à conclusão de que a emissora deixou de recolher impostos que, à época, com multa e correção, chegavam a 615 milhões de reais.

assista o vídeo:






via DCM

domingo, 5 de abril de 2015

lembram dos justos e justiceiros do RS? pois é né? Ocê e eu e cada um é cada um... parece qui só eu sô eu


RBS sonegava sem saber. Haja caradura!











Por Altamiro Borges

A poderosa RBS, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e dona do jornal Zero Hora – entre vários outros veículos de comunicação –, está na berlinda. Ela foi uma das 12 grandes empresas flagradas pela Polícia Federal subornando conselheiros da Receita Federal para sonegar impostos. Segundo as provas já coletadas pela “Operação Zelotes”, ela devia R$ 672 milhões ao Fisco, mas pagou propinas para se livrar da cobrança. Descoberta na fraude fiscal, num primeiro momento ela jurou inocência: “A RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal”. Na semana passada, porém, ela mudou de versão na maior caradura.

Duda Sirotsky, neto do fundador do grupo e seu atual presidente, garante agora que a culpa pela fraude fiscal foi de um escritório de advocacia. Segundo relato do repórter Renan Antunes de Oliveira, o empresário iniciou na quarta-feira (1) um giro de emergência entre as filiais da RBS para explicar o escândalo e conter os danos à imagem da empresa. Para os funcionários de Florianópolis, Duda Sirotsky afirmou que “a Receita Federal deve estar falando de uma operação que fizemos com a Telefônica”, supostamente em 2011 – a RBS e a multinacional espanhola já foram associadas.

“Duda disse aos empregados que o grupo não agiu por mal: ‘Nós apenas contratamos, inadvertidamente, um dos escritórios de advocacia hoje identificado como sendo de lobistas que subornavam conselheiros do Carf’, o que teria dado margem às acusações contra a RBS. Os empregados ouviram Duda sem questioná-lo. Tudo explicado, ele uniu as duas mãos e implorou: ‘Por favor, acreditem: eu não sabia de nada’”, descreve o jornalista Renan Antunes. A cena deve ter sido um bocado patética. Será que os “repórteres investigativos” do grupo acreditaram na história?

Os veículos da RBS adoram julgar e condenar seus adversários políticos, sempre posando de paladinos da ética. Durante a gestão de Tarso Genro (PT), eles se transformaram no principal partido de oposição ao governador gaúcho. Não deram trégua um segundo, sempre levantando suspeitas e promovendo intrigas. Agora, a RBS está na berlinda. Caso ainda haja Justiça no Brasil, os seus proprietários deverão ser convocados para explicar a milionária sonegação e poderão repetir: “Por favor, acreditem: eu não sabia de nada”. Será que a afiliada da TV Globo transmitirá ao vivo o cômico julgamento? O jornal Zero Hora estampará mais uma de suas manchetes sensacionalistas?

Em tempo: O sempre antenado Fernando Brito, do blog “Tijolaço”, apimentou ainda mais este escândalo. Ele descobriu que Armínio Fraga, o mentor neoliberal dos tucanos, tem fortes ligações com o império sonegador de impostos. “É que a RBS tem um sócio especializado, justamente, em operações financeiras: a Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, ex-quase-futuro Ministro da Fazenda de Aécio Neves. Em 2008, Fraga comprou 12,6% do capital do grupo gaúcho, por valor não revelado. Passou a ser, portanto, beneficiário direto de anulação de débitos fiscais”. E não são “debitinhos”, não. R$ 672 milhões é mais que todo o ativo da holding RBS Participações apurado em suas demonstrações contábeis de 2013”.



Armínio Fraga também será convocado para depor sobre a escandalosa fraude fiscal? A conferir!

lembram do minério de ferro que Valia 100, foi vendido por 3, hoje Vale 200? O comprador tá no Suiçalão... ocê não sabe? desliga da grobobo


Suiçalão: comprador da Vale tinha quase R$ 2 bilhões em conta secreta




5 de abril de 2015 

Autor: Miguel do Rosário






Em 2012, a ong Tax Justice Network divulgou estudo em que estimava a fortuna de brasileiros no exterior em mais de R$ 1 trilhão.

Parte desse dinheiro deve estar nas contas secretas no HSBC suíço.

A lista ficou presa por vários meses com o jornalista Fernando Rodrigues, da UOL, que a vendeu para a Globo, que está fazendo um trabalho cuidadoso para divulgar os números, sem melindrar os paneleiros milionários que tem conta por lá.

Hoje o Globo divulgou mais 38 nomes.

Somente a família Steinbruch tinha meio bilhão de dólares. Isso corresponde, no dolar de hoje, a R$ 1,7 bilhão.

Benjamin Steinbruch foi um dos que mais lucrou com as privatizações desvairadas do governo Fernando Henrique Cardoso. Primeiro comprou a CSN, nossa principal siderúrgica, feita no tempo de Getúlo. Depois comprou a Vale, usando títulos podres e pagando um preço 30 vezes menor ao que a empresa valeria alguns anos depois.

*

A lista dos 38 brasileiros com mais de 50 milhões de dólares no HSBC

Do Uol:

Milionários brasileiros utilizaram 97 contas no banco HSBC da Suíça, segundo registros de 2006 e 2007, e fizeram uso de 68 empresas conhecidas como “offshores” para movimentar os seus recursos.

Essas companhias ficam em paraísos fiscais, como Panamá e Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe. São usadas principalmente por quem quer pagar menos impostos. Se o envio e depósito dos valores em offshores e a volta dos recursos ao país de origem forem declarados, não há ilegalidade. Essas empresas, porém, podem servir a propósitos ilícitos, como ajudar a camuflar dinheiro sem origem comprovada.

Levantamento feito pelo UOL e pelo jornal o “Globo” entre os brasileiros ligados a contas no HSBC da Suíça encontrou 38 pessoas divididas em 14 grupos (de integrantes da mesma família ou sócios), que compartilhavam as mesmas operações financeiras, vinculados a contas com saldo acima de US$ 50 milhões.

Somadas, essas contas registravam um depósito máximo de cerca de US$ 2 bilhões em 2006 e 2007, período ao qual os dados se referem. Esse valor representa mais de um quarto dos US$ 7 bilhões vinculados a pessoas relacionadas ao Brasil na filial do HSBC em Genebra. Foram usadas 68 offshores para movimentar esses recursos.

A discrição é uma das principais características desse tipo de empresa. É praticamente impossível localizar qualquer rastro consistente de informação. Nas planilhas do HSBC, as offshores se caracterizam por nomes curiosos como Spring Moonlight, Blue Green Pine, Demopolis e Coast to Coast. Como os arquivos completos do banco vazaram, é possível saber, de maneira inédita na história financeira mundial, quem exatamente era dono de qual empresa.

As offshores servem para que empresários protejam seu patrimônio pessoal de turbulências financeiras em seus países e dão aos investidores o benefício de pagar impostos mais baixos quando obtêm lucros. Essa vantagem se dilui quando os recursos são devidamente declarados ao Fisco do país de origem, que cobra sobre os ganhos, não importando onde foram obtidos.

Os brasileiros que apareciam com saldos acima de US$ 50 milhões em contas ligadas a offshores localizados pelo UOL e o “Globo” não quiseram comentar a relação com essas empresas, nem dar detalhes sobre sua utilidade.

Eis a lista dos 14 grupos de pessoas vinculados a contas com saldo acima de US$ 50 milhões nos arquivos do SwissLeaks: