quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A História de uma Farsa


Mídia esconde entrevista com Pizzolato




Por Miguel do Rosário, postado em outubro 30th, 2014








O jornalista Jamil Chade, do Estadão, fez uma entrevista com Pizzolato. Quer dizer, ao menos é ele que assina a matéria. O texto, contudo, parece escrito por um italiano que ainda não domina o português, de tantos erros de sintaxe, embora nada que comprometa a compreensão. A displicência apenas revela o constrangimento da mídia com as possíveis consequências da soltura de Pizzolato.

E, ironia das ironias, após a mídia gastar sabe-se lá quanto, pagando correspondentes da Itália para acompanhar o caso Pizzolato, e fazendo de tudo para obter entrevistas ou imagens de Andrea Haas, mulher de Pizzolato, quando alguém consegue enfim uma entrevista com o próprio, ela é escamoteada. Não recebe nenhum destaque, nem no próprio Estadão.

Isso porque Pizzolato é a ponta solta que pode fazer ruir a farsa que foi o julgamento do mensalão.

A própria presidenta Dilma agora aprendeu, na própria pele, o que é ser vítima de uma farsa.

Por pouco não perdeu as eleições por causa de uma armação entre mídia e setores corrompidos do próprio Estado.

Houve corrupção na Petrobrás, como infelizmente há em qualquer estatal ou empresa privada, mas as investigações têm de ser conduzidas com isenção, sem acusar ninguém sem provas, e, sobretudo, sem a tentativa vil de manipular depoimentos com objetivos políticos ou eleitoreiros.

Na entrevista, Pizzolato aborda pontos que, se houvesse imprensa de verdade no país, teriam de ser discutidos.

Por exemplo, ele observa que o Banco do Brasil tinha nove sistemas de controle, o que tornava impossível o desvio dos recursos do Fundo Visanet, ou de qualquer recurso do BB, sobretudo a partir de um funcionário subalterno, como ele era. Desviar R$ 74 milhões, então, é uma acusação surreal.

Pizzolato também fala da ocultação de provas. A imprensa brasileira, cúmplice e artífice desse crime, não tem interesse em informar ao público que provas foram essas, quando foram ocultadas e porque foram ocultadas.

Mas o PT e o governo, que foram vítimas de uma farsa cujo objetivo sempre foi o desgaste político, têm obrigação moral de retomar esse processo, sob o risco de outras farsas se repetirem. Como, aliás, já estão tentando fazer.

A presidente da Petrobrás, Graça Foster, quis fugir do confronto com a mídia, mandando cortar cabeças de subordinados, antes mesmo de qualquer provas contra eles, e quase teve a sua própria cabeça cortada.

A mesma coisa vale para a presidente Dilma.

A parte da entrevista que fala em ameaças pode enganar coxinhas. Pizzolato foi “ameaçado” por setores corrompidos e acuados do Estado, como o Ministério Público e o STF, além da mídia.


*

Entrevista: Henrique Pizzolato

Ex-diretor criticou Justiça brasileira e elogiou a da Itália. ‘Ela não se deixa levar pelo o que jornais ou TVs veiculam’

Pizzolato é libertado e critica processo do mensalão: ‘Foi injusto, esconderam provas’


Por Jamil Chade, no Estadão.

28 Outubro 2014 | 17h 36

Bolonha – “Não fugi. Salvei minha vida”. Quem declara isso é Henrique Pizzolato ao deixar a prisão de Modena hoje às 20.30 e insiste que está “com sua consciência tranquila”. Caminhando lentamente e perdido em busca de sua esposa que chegaria instantes depois, ele perambulava pelo estacionamento da prisão Sant Anna de Modena sem destino, enquanto era indagado por jornalistas.

Na tarde de hoje, o Tribunal de Bolonha rejeitou um pedido do governo brasileiro de extraditar Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e condenado a doze anos e sete meses no caso do Mensalão.

Mais gordo, mais envelhecido e carregando três sacolas com seus pertences, ele não economizou ataques ao Brasil e chegou a dizer que “nem sabia” que Dilma Rousseff havia vencido a eleição.

Antes, dentro da corte num púlpito debaixo da frase estampada na parede do tribunal “A Lei é igual para todos”, Pizzolato insistiu que era inocente.

Sua liberação foi comemorada pela família. Quem não escondia sua emoção era João Haas, sogro de Pizzolato. “Henrique chorou copiosamente”, disse Haas, que acompanhou o julgamento ao lado de sua filha Andrea, mulher do ex-diretor.

Ele, porém, fez questão de sair ao ataque contra Dilma. “O PT e a presidente Dilma abandonaram Pizzolato. Espero que agora o ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo) coloque a mão na consciência.” “Eu estou resgatando minha família, que foi estraçalhada pelo STF, insistiu. Após a decisão, Andrea e Pizzolato se abraçaram.

Ao deixar a prisão, Pizzolato falou pela primeira vez desde que foi condenado, há um ano. Eis os principais trechos:

Como o sr. se sente?

Por favor, me deem um pouco de paz. Vocês já fizeram o trabalho de vocês. Eu não pedi para vocês trabalharem.

O sr. tem rancor em relação a alguém?

Não, tenho indiferença. O rancor não leva nada a ninguém. Rancor para que? para ficar doente, para eu ficar mal? Eu tenho é pena das pessoas que fizeram isso. Das pessoas que agem com prepotência. que tem soberba. Quanto a essas pessoas, eu tenho pena e sou indiferente.

Quem agiu com soberba?

Se você adivinhar um, ganha um fusca.

O sr. acha que foi injustiçado?

O sr tem dúvida? Eu fiz meu trabalho no banco [do Brasil] e o banco não encontrou nenhum erro no meu trabalho. O banco sempre disse que não sumiu um centavo. Não é um banco pequeno, e o maior banco da América Latina. É um banco que tem nove sistemas de controle. Na minha diretoria, tinha complyance, tinha uma diretoria de controle, tinha auditoria interna, auditoria externa, tinha conselho fiscal, tinha conselho de administração, tinha comissão de valores mobiliários, tinha tribunal de contas da união, tinha assembleia de acionistas, e como o banco tem ações em Nova York, tinha que prestar contas inclusive ao sistema americano. Ninguém encontrou um centavo que tivesse desviado em dez anos. o que que vocês acham?

O sr. se sente abandonado por alguém? Seu sogro acusou Dilma.

Ele é maior de idade e fala por ele.

O sr. recebeu apoio do PT?

Não pedi.

O sr. ficou feliz com a reeleição de Dilma?

Nem sabia. Obrigado pela novidade.

Valeu a pena fugir?

Eu não fugi, eu salvei minha vida. Qualquer um teria feito isso.Você acha que salvar a vida não vale a pena?

O sr. estava sendo ameaçado?

O que você acha?

O senhor estava sendo ameaçado de morte então?

Não sei, pergunte aos brasileiros, o que eles fizeram.

A quem o senhor recomenda que a gente pergunte isso?

Aos 210 milhões de brasileiros

Quem que ameaçou o senhor?

Ninguém me ameaçou. Eu não preciso de ameaça. Eu sei ler as coisas.

O que o senhor pretende fazer a partir de agora?

Agora, eu pretendo, dormir.

O que o sr. acha da Justiça italiana?

Muito melhor que a brasileira. Aqui, o juiz não se deixa comandar pela imprensa. Aqui, o que vale é a prova e a lei. Aqui não se faz como no Brasil que esconde documentos de um inocente.

Modena é uma cidade que lhe deu sorte?

Modena é infelizmente, primeiro eu gostava de Modena por causa do Pavaroti, pelo vinagre balsâmico, pelo Lambrusco, pela paisagem, pela arquitetura belíssima, tantas obras de arte e muitos pelos advogados que foram bravos e fizeram o seu trabalho, e conseguiram mostrar a verdade sobre os fatos.

Permanecerá na cidade?

Não tenho certeza, mas longe não irei.

Ficará na Itália, certamente…

Mas existem muitos lugares belos aqui, a Itália é belíssima. Eu gosta daqui. Se vocês querem saber o que pretendo fazer, no dia 15 do próximo mês vai fazer cem anos da morte do irmão do meu avó que o irmão do meu avó na primeira guerra. E o meu avó sempre quis…

No Vêneto?

No norte do Vêneto, no Monte Beluno e o meu avó sempre quis encontrar o lugar onde ele foi ferido, pois sua família sofreu muito. E eu lhe prometi que encontraria uma forma de ir até lá. E agora tenho três coisas a fazer: pagar essa promessa com meu avó, depois, quem sabe, irie até Padre Pio orar e agradecer padre Pio, pois Deus me deu uma sorte grandíssima, uma mulher que eu não sei se é um anjo ou uma santa, que me ajudou e esteve sempre comigo a vida inteira e vou orar um pouco por toda essa gente que pensa que se pode resolver os problemas com armas, com a raiva, com a injustiça.

A sua consciência está limpa?

Limpíssima. E nunca perdi uma noite de sono por causa da minha consciência

Agora falta uma parte que é o passaporte em nome do seu irmão. O que lhe pode acontecer por isso?

Não sei. Isso não compete a mim. Pergunte às autoridades, você que têm estado a tanto tempo aqui.

O senhor acha que valeu a pena ter vindo para cá, pois alguns dos réus do mensalão já estão deixando a prisão?

Não sei. Cada um toma a decisão de acordo com sua cabeça. Eu agradeço a Deus, que sempre esteve comigo e me ajudou. Deu-me a luz a paz e estou feliz.

Como foram esses seis meses na prisão?

Eu não fiquei na prisão.

O que o senhor considera que era o Cárcere Santana?

Melhor do que passar oito anos no Brasil sem poder sair de casa sem ser agredido por alguém. Sem ser torturado nas ruas.

Melhor a cadeia aqui, em Modena?

Muito melhor a cadeia em Modena, pois aqui ninguém me agredia quando uma notícia falsa aparecia uma notícia no jornal, ou uma televisão dizia mentiras. Isso não se faz com as pessoas As pessoas quer têm a mídia nas mãos devem saber que um dia poderão também eles passar por isso, tornar-se prisioneiro em sua própria casa. Passei oito anos sem poder sair de minha casa. Por que se saía, eu sabia que não podia pegar um elevador, porque tantas vezes um vizinho não me olhava na cara. Outras vezes quando eu ia fazer compras podia ser agredido por uma coisa que eu não sabia.

Você ainda pensa que seu processo foi um processo político?

Foi um processo injusto, um processo mentiroso. Esconderam as provas e é lamentável que isso aconteça em pleno século XX. A Polícia Federal, o Instituto Nacional de Criminalística disse claríssimo que eu não tinha nada a ver com aquilo. Preferiram outras opções.

Como se sabe, o ansioso blogueiro trabalhou na Rede Globo


Os bastidores de como
o jn deu o Golpe da Veja


O jn ficou em dúvida: abater a Dilma com 32 ou 64 punhaladas.


Conversa Afiada






Como se sabe, o ansioso blogueiro trabalhou na Rede Globo e deixa lá amigos diletos, leais e discretos.

Como se sabe, a Veja começou a surrupiar os votos indecisos da Dilma na quinta-feira quando montou a trampa que a Carta Capital denunciou.

A capa do detrito sólido de maré baixa foi postada na internet a partir de quinta-feira e não deu tempo de o jn tratar dela naquele dia.

Na sexta-feira, o jn também não deu nada: o que levou o Conversa Afiada a dizer que o jn amarelou, observação também da Fel-lha, que não se fez de rogada e também deu curso ao sórdido Golpe da Veja.

Tão sórdido quanto impune, como desconfiam o Janio de Freitas e o Fernando Brito.

Mas, no sábado, a edição do jornal nacional apunhalou Dilma pelas costas e reproduziu a capa da Veja, o que, para os eleitores indecisos, era a ratificação do que tinham visto nas redes sociais.

Como denunciou o Azenha, o jn fez o que o blogueiro ansioso não se cansa de dizer: transformou o detrito sólido de maré baixa em Chanel #5.

Mas, poderia ter sido muito pior, amigo navegante.

Muito pior.

Aquele passarinho saiu de Brasília e pousou na varanda aqui de casa, num galho da jabuticabeira cheia de bolinhas pretas, irresistíveis.

Pousou e contou:
- Amigos da Presidenta Dilma souberam que o jn ia dar a capa da Veja enrolada numa “matéria” sobre a “liberdade de imprensa”- ou seja, para condenar a manifestação na porta do prédio da Editora Abril;
- Os amigos ponderaram que, em nome de algum verniz de imparcialidade, seria conveniente mostrar que a Presidenta Dilma, em Porto Alegre, condenou veementemente a manifestação;
- E mais, que a Presidenta Dilma, no horário eleitoral de sexta-feira de manhã, tinha repelido a matéria da Veja como “terrorismo” que seria punido com ação judicial;
- Os amigos da Presidenta Dilma falaram com dois super-chefes do jornalismo da Globo: um homem e uma mulher;
- a mulher foi a mais enfática defensora da tese de incluir as duas “falas” da Presidenta;
- o homem aceitou o acordo e “não rompeu a corda”, me disse o passarinho textualmente, depois de saborear uma jabuticaba.
- aí, o ansioso blogueiro perguntou: mas, e os filhos do Roberto Marinho, aqueles que não tem nome próprio ?
- “Não há o menor indicio de que tenham participado da negociação”, foi a reposta.




NAVALHA





Não têm nome próprio e não mandam.

Ah, se o Dr Roberto soubesse disso …

Em tempo: como se vê, o estrago que o jn nacional amancebado com a Veja poderia fazer … fez.

Talvez por isso, o “homem” da direção do jornalismo tenha sido tão “generoso”…

Porque com a Globo é assim: a Dilma será apunhalada pelas costas, sempre: com 32 ou 64 facadas.

Foi com 32 …


Em tempo2: pensando bem … No caso, se o “homem” e a “mulher” resolvessem escancarar a parcialidade e abater a Dilma com 64 punhaladas (pelas costas) ficaria tão falso que comprometeria a “credibilidade”. Se é que se pode empregar essa palavra no mesmo ambiente em que respira o jn …

Paulo Henrique Amorim

e ocê que votô no 45 (não votô por ódio, mas porque acreditava na lisura deles)... será que foi enganado? conhece a operação-abafa? não quer deixar pedra sobre pedra? vem junto lutar!


Janio descreve crime da Veja e pergunta se PF vai deixá-lo impune



30 de outubro de 2014 | 08:18 
Autor: Fernando Brito






Como mostrado ontem aqui, o mecanismo criminoso usado para permitir à Veja publicar sua capa-panfleto a pouco mais de dois dias das eleições presidenciais foi uma trampa primária, cheia de rastros que, sob o silêncio geral, está clamando por ser iluminado e ter seus autores responsabilizados.

Janio o faz, organizando a lógica espúria e incrível da manipulação de um depoimento policial-judicial com o fim específico de produzir matéria-prima para uma publicação escancaradamente engajada a uma das candidaturas. E matéria-prima de quinta categoria, um simples suposição lançada a quem desonestamente se dispunha em transforma-la em “verdade incontestável.

Em um país com instituições que se prezassem, a esta altura, o Congresso estaria exigindo apuração, a Polícia, o Ministério Público e o próprio Judiciário estariam identificando a extensão e as responsabilidades de um atentado contra um processo que deveria ser tratado com seriedade e isenção ímpares, pela sua gravidade e a imprensa revelando a uma espantada opinião pública os detalhes da montagem abjeta e flagrante que se urdiu.

Não foi assim, por muito menos, que ocorreu com com Rupert Murdoch, o magnata da mídia? Ou será que a Inglaterra é um país “bolivariano”, que persegue a mídia empresarial?

Leiam o artigo de Janio de Freitas, que deveria fazer corar a qualquer delegado de polícia, promotor, juiz ou jornalista minimamente cioso da verdade e de seus deveres funcionais e éticos.

Mas que, infelizmente, como ele mesmo diz, tende a caminhar para uma “operação-abafa”.



Um fato sem retificação

Janio de Freitas

Antes mesmo de alguma informação do inquérito, em início na Polícia Federal, sobre o “vazamento” da acusação a Lula e Dilma Rousseff pelo doleiro Alberto Youssef, não é mais necessário suspeitar de procedimentos, digamos, exóticos nesse fato anexado à eleição para o posto culminante deste país. Pode-se ter certeza.

Na quarta 22, “um dos advogados” de Youssef “pediu para fazer uma retificação” em depoimento prestado na véspera por seu cliente. “No interrogatório, perguntou quem mais sabia (…) das fraudes na Petrobras. Youssef disse, então, que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a retificação.” Ou seja, foi só a acusação.

As aspas em “vazamento”, lá em cima, são porque a palavra, nesse caso, sem aspas será falsa. As outras aspas indicam a origem alheia de frases encontradas a meio de uma pequena notícia, com a magreza incomum de uma só coluna no estilo em tudo grandiloquente de certos jornais, e no mais discreto canto interno inferior da pág. 6 de “O Globo”, de 29/10. Para precisar melhor: abaixo de um sucinto editorial com o título “Transparência”, cobrando-a da Petrobras.

Já no dia seguinte à “retificação”, “Veja” divulgou-a, abrindo o material ao uso que muitos esperaram por parte da TV Globo na mesma noite e logo por Folha, “O Estado de S. Paulo” e “Globo”. Nenhum dos três valeu-se do material. Se o fizessem, aliás, Dilma, Lula e o PT disporiam de tempo e de funcionamento judicial para para uma reação em grande escala, inclusive com direito de resposta em horário nobre de TV. O PT apenas entrou com uma ação comum contra “Veja”.

O que foi evitado a dois dias da eleição, foi feito na véspera. A explicação publicada, e idêntica em quase todos os que se associaram ao material da revista, foi de que aguardaram confirmar o depoimento de Youssef. Àquela altura, Lula, Dilma e o PT não tinham mais tempo senão para um desmentido convencional, embora indignado, já estando relaxados pelo fim de semana os possíveis dispositivos para buscarem mais.

“O Globo” não dá o nome de “um dos advogados”. Até agora constava haver um só, que, sem pedir anonimato, foi quem divulgou acusações feitas em audiências judiciais, autorizado a acompanhá-las, que nem incluíam o seu cliente. Seja quem for o requerente, pediu e obteve o que não houve. Retificação é mudança para corrigir. Não houve mudança nem correção. E o pedido do advogado teve propósito explícito: os nomes de quem mais sabia da prática de corrupção na Petrobras. Uma indagação, com o acusado preso e prestando seguidos depoimentos, sem urgência. E sem urgência no processo, insuficiente para justificar uma inquirição especial.

O complemento dessa sequência veio também na véspera da eleição, já para a tarde. Youssef foi levado da cadeia para um hospital em Curitiba. O médico, que se restringiu a essa condição, não escondeu nem enfeitou que encontrara um paciente “consciente, lúcido e orientado”, cujos exames laboratoriais “estão dentro da normalidade”. Mas alguém “vazou” de imediato que Youssef, mesmo socorrido, morrera por assassinato.

O boato da queima de arquivo pela campanha de Dilma ia muito bem, entrando pela noite, quando alguém teve a ideia de telefonar para a enlutada filha da vítima, que disse, no entanto, estar o papai muito bem. O jornalista Sandro Moreyra já tinha inventado, para o seu ficcionado Garrincha, a necessidade de combinação prévia com os russos.

A Polícia Federal suspeita que Youssef foi induzido a fazer as acusações a Dilma e Lula, entre o depoimento dado na terça, 21, e a alegada “retificação” na quinta, 23. Suspeita um pouco mais: que se tratasse de uma operação para influir na eleição presidencial.

A Polícia Federal tem comprovado muita e crescente competência. Mas, nem chega a ser estranho, jamais mostrou resultado consequente, quando chegou a algum, nos vários casos de interferência em eleições. Não se espere por exceção.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

e ocê que grita contra a corrupção... vem junto carregar algumas pedras?


O que Dilma quis dizer com “Não vai ficar pedra sobre pedra”




Posted by eduguim on 28/10/14








Por volta das 19 horas de domingo, faltando uma hora para o TSE divulgar o resultado da eleição presidencial devido ao fuso horário que fez o Norte do país continuar votando enquanto as outras regiões já tinham encerrado a votação, sintonizei a Globo News. O semblante dos comentaristas já indicava que Dilma Rousseff fora reeleita.







Comentei com a esposa que o semblante sobretudo de Merval Pereira era escandaloso. Mais escandaloso do que os dos colegas de bancada. Renata Lo Prete, Cristiana Lobo e Gerson Camarotti ainda tentavam disfarçar o abatimento, pois, tal qual este que escreve, já sabiam que Dilma derrotara Aécio Neves. Merval, não. Exibia, despudoramente, sua tristeza.

Este blogueiro, àquela altura, também já sabia que Dilma estava reeleita. E bem antes das 19 horas. Às 18 horas em ponto, postei no Twitter a mensagem abaixo.










Faltando 2 minutos para as 19 horas, pouco antes de sintonizar a Globo News, postei na mesma rede social a confirmação que recebi de uma fonte palaciana de que Dilma Rousseff já era a presidente reeleita do Brasil.









Sintonizei a tevê na Globo News devido a um lado obscuro da alma que me fez querer ver justamente o que encontrei: os semblantes combalidos dos comentaristas tucanos daquela concessão pública, que não apenas não disfarçavam a dor pela vitória de Dilma, mas tratavam de criticar a presidente e exaltar o que pareceram querer insinuar que fora uma espécie de “vitória moral” de Aécio.

Quem tiver estômago, confira aqui a lenga-lenga partidarizada daqueles que deveriam oferecer análises ao espectador, não a doutrinação política que praticam naquela emissora dia após dia. Inclusive de forma ilegal, pois a faixa do espectro radioelétrico que ocupa a Globo News é concedida à família Marinho, mas não pertence a ela.

Mais tarde, ainda na mesma Globo News, minha sala-de-estar é invadida por um crime de discriminação. Diogo Mainardi, ex-colunista da Veja, insultador profissional da família Marinho insulta impunemente o povo nordestino tanto quanto qualquer um dos energúmenos que, em todas as quatro eleições presidenciais que o PSDB perdeu para o PT desde 2002, vão às redes sociais dizer a mesma coisa que o comentarista do programa Manhattan Connection.

Palavras de Mainardi:

“O Nordeste sempre foi retrógrado, sempre foi governista, sempre foi bovino, sempre foi subalterno, em relação ao poder”

Assista, abaixo, ao crime de discriminação que Diogo Mainardi cometeu no último domingo, direto de Nova Iorque. Ao vivo.







O canal Globo News foi transformado, pois, em um mero diretório do PSDB. Ilegalmente. É como se eu ou você chegássemos a uma grande avenida, interrompêssemos o trânsito e lá instalássemos uma mesa de bilhar para nos divertirmos com meia dúzia de amigos, apesar de não sermos donos da rua – ou, no caso, da avenida.

Pior do que tudo isso é que tanto na bancada de comentaristas da Globo News supracitada quanto no programa que a sucedeu, inúmeras vezes os funcionários da família Marinho pregaram o golpe. Ou, no dizer deles, o “impeachment” da presidente da República.

Ou seja: independentemente de ser verdade ou não a matéria criminosa da Veja que levou o TSE a punir a revista com direito de resposta e multa de 500 mil reais por cada hora que o site dessa mesma revista descumpriu a decisão da corte e não deu o devido destaque àquele direito de resposta, os funcionários da Globo News já haviam condenado Dilma.




Por que tudo isso? Tenha um pouco mais de paciência, leitor, que você já vai entender.

Em outras eleições que o PT surrou o PSDB, a postura escandalosa desses “jornalistas” não foi igual. A tropa da família Marinho manteve um mínimo de compostura e fingiu (mal) não estar tão abalada pela derrota.


Para melhor entendimento da tese desta página, avancemos cerca de 24 horas no tempo.

Dilma escolheu a TV Record para dar sua primeira entrevista como presidente reeleita. A entrevista, porém, foi um tanto quanto tumultuada. A repórter Adriana Araújo quis saber de Dilma quem seria o novo ministro da Fazenda e a presidente, por óbvio, irritou-se. Afinal, uma decisão dessa magnitude envolve muita coisa e por certo não poderia ser anunciada daquela forma.

Alguns minutos depois, ao contrário da Record, que enviou uma repórter ao Palácio da Alvorada para entrevistar Dilma, a Globo preferiu um “link” do Palácio para o Jornal Nacional. Com ar de deboche estampado nos rostos, William Bonner e Patrícia Poeta começaram a inquirir Dilma quando ela provocou em seus rostos a expressão que você pode conferir no alto da página.

Palavras de Dilma a Bonner:

“Você pode ter certeza: eu não falei contra a corrupção e impunidade só durante a eleição. Eu não só falei durante a eleição, como você pode ter certeza que eu farei o possível e o impossível para colocar às claras o que aconteceu. Neste caso da Petrobrás e em qualquer outro que apareça. Não vou deixar pedra sobre pedra. Não vou investigar divulgando, apenas, seletivamente informações. Eu vou fazer questão que a sociedade brasileira saiba de tudo”

Muitos podem imaginar que Dilma tenha feito apenas um exercício de retórica para convencer o público de que vai investigar TUDO. Bem, tanto quanto William Bonner, Patrícia Poeta, os zumbis da Globo News e o mercado financeiro – que, quando Dilma subia nas pesquisas, caía – este blogueiro sabe que a presidente reeleita falou MUITO sério.

Por isso o mercado caía e, por isso, os teleguiados da Globo, da Veja etc. a atacam com tanta fúria. Quando digo que é “por isso”, refiro-me ao que você poderá deduzir, estimado leitor, nas matérias da Folha de São Paulo reproduzidas abaixo. A primeira é do dia 2 de outubro e a segunda, do dia 17.










Quero afiançar ao leitor, pois, o que William Bonner, Patrícia Poeta, a tchurma da Globo News, a família Marinho, a Veja e seus pitbulls, entre outros, já sabem: Dilma vai para cima de TODOS. Inclusive dos corruptores – como a Odebrecht, por exemplo. E não vai deixar que a banda tucana da PF, do MP, do Judiciário e da mídia acobertem os tucanos.

Por isso, essa turma chegou ao absurdo de inventar aquela matéria criminosa da Veja e a divulgar no Jornal Nacional a poucas horas do início da eleição presidencial em segundo turno. Por isso, gente com os mesmos interesses chegou ao ponto de falsificar a notícia da “morte” do doleiro Alberto Yousseff.






O segundo mandato de Dilma dará o maior golpe na corrupção que já foi visto no Brasil. Aqueles que sempre ficaram confortavelmente vendo políticos que compraram sendo presos, vão para o centro do palco. Por isso querem implicar Dilma e derrubá-la – antes que ela os pegue. Por conta disso, seria bom que ela reforçasse sua segurança.

Sigilo só pra cuidar dos amigos


“Denúncia” de Youssef foi plantada no depoimento por “retificação”




29 de outubro de 2014 | 16:13 Autor: Fernando Brito






A Carta Capital percebeu e publicou em seu site as informações de uma pequena matéria de O Globo.

Seu conteúdo é estarrecedor e seu tamanho é escandalosamente minúsculo.

Diz que “investigadores da Operação Lava-Jato suspeitam que Youssef foi estimulado a fazer declarações sobre Dilma e Lula, numa manobra que teria, como objetivo, influenciar o resultado das eleições presidenciais”.

Youssef prestou depoimento terça-feira aos policiais. A partir daí, narra a matéria, passou-se o seguinte.

“No dia seguinte, um de seus advogados pediu para fazer uma retificação no depoimento anterior. No interrogatório, perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia das fraude na Petrobras. Youssef disse, então, acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a “retificação” do depoimento.”

Na quinta, como se sabe, a Veja publicou as fotos de Lula e Dilma e a manchete:

“Eles sabiam de tudo”.

Só isso, independente de se provar que o advogado e o bandido receberam vantagens econômicas para produzir tamanha monstruosidade, já é o suficiente para abrir uma investigação criminal sobre a formação de uma quadrilha de estelionatários políticos, composta por representantes da revista e pelos que porventura tenham participado de sua armação para “plantar” esta suposição que viraria afirmação na capa-panfleto fartamente distribuída pela campanha tucana.

Alberto Youssef, ao que tudo indica, não é o único bandido nesta história que, agora fica evidente, foi, na linguagem dos advogados, “adrede preparada”.

O juiz Sérgio Moro, que defende a ideia de que o conteúdo dos depoimentos deve ser divulgado, certamente não vai se opor à exibição desta “retificação” nele consignada.

Será que vamos ter um novo caso “Cachoeira”, onde o aquadrilhamento da Veja com criminosos será preservado?

Não é possível que o “sigilo” de Justiça seja invocado para encobrir uma mutreta criminosa destas.

Previsível.


Armação contra Dilma começa a ser desmontada


O Cafezinho


Por Miguel do Rosário, postado em outubro 29th, 2014










Carta Capital e Tijolaço escrevem hoje sobre uma estranha nota publicada discretamente no Jornal O Globo.

Nela, informa-se que a PF suspeita de armação na denúncia do doleiro contra Dilma e Lula às vésperas do segundo turno da eleição presidencial.

No depoimento que deu na terça-feira, Alberto Youssef não havia citado Lula ou Dilma.

No dia seguinte, um de seus advogados pede, então, para que houvesse uma retificação, e insere uma frase ambígua sobre Lula e Dilma.

A frase acrescentada foi essa: “Youssef disse acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem.”

Só isso.

O suficiente, porém, para a Veja estampar uma capa acusatória, e antecipar a distribuição da revista, tentando aplicar um golpe midiático contra Dilma.

É incrível que a nossa grande mídia, diante da repercussão gigante do episódio, não tenha dado destaque à suspeita da PF.

Quer dizer, incrível nada.

Previsível.

a anti-democracia que não pode ser esquecida!


CartaCapital: Depoimento de doleiro foi “retificado” antes de acabar em revista; “Veja bandida” tentou golpe, diz deputado




publicado em 29 de outubro de 2014 às 16:31



PF suspeita de armação em depoimento de Youssef, diz jornal



Para a Polícia Federal, a acusação do doleiro contra Lula e Dilma pode ter sido estimulada pela defesa de Youssef, com intenção eleitoral, um dia antes da publicação de “Veja”

CartaCapital — José Antonio Lima – publicado 29/10/2014 13:57, última modificação 29/10/2014 13:58



sugestão de Eduardo Prestes Diefenbach e Yumi Kawamura

O jornal O Globo traz em sua edição desta quarta-feira 29 uma informação que pode ajudar a elucidar a história por trás da “bala de prata” da oposição contra Dilma Rousseff (PT), a indicação, feita pelo doleiro Alberto Youssef, de que a presidente reeleita e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras.

Segundo o jornal, os investigadores suspeitam que a declaração do doleiro pode ter sido forçada pela defesa para influenciar o resultado do segundo turno das eleições.

A Polícia Federal investiga como o depoimento de Youssef vazou e, segundo a reportagem do Globo indica, suspeita da ação da defesa do doleiro. De acordo com o jornal, Youssef prestou depoimento na terça-feira 21, como vinha fazendo normalmente, e não citou Lula ou Dilma.

Na quarta-feira 22, diz o jornal, um dos advogados de Youssef pediu para “fazer uma retificação no depoimento anterior”. No interrogatório, afirma o Globo, o advogado “perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia da fraude na Petrobras”.

Youssef disse, prossegue o jornal, “acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem”. A retificação acabou exatamente neste trecho.

No dia seguinte, a quinta-feira 23, antecipando sua circulação semanal em um dia, Veja publicou as declarações de Youssef a respeito de Lula e Dilma.

Segundo a reportagem da revista, o doleiro não apresentou provas e elas não foram solicitadas.

A suspeita da PF levanta uma questão temporal curiosa. Enquanto a retificação do depoimento de Youssef teria ocorrido na quarta-feira, segundo O Globo, Veja afirmou em nota que sua apuração “começou na própria terça-feira, mas só atingiu o grau de certeza e a clareza necessária para publicação na tarde de quinta-feira”.

A defesa de Youssef é coordenada pelo advogado Antonio Augusto Figueiredo Basto.

Por um ano, Basto teve um cargo de conselheiro do Conselho de Administração da Sanepar, a Companhia de Saneamento do Paraná. Como consta no site da empresa, ele assumiu o cargo em 17 de janeiro de 2011, 16 dias após a posse de Beto Richa (PSDB) como governador do Paraná.

Em 25 de abril de 2012, a carta de renúncia de Basto foi lida em assembleia geral da Sanepar, como consta em ata também publicada no site da companhia. No último 23 de outubro, no mesmo dia da publicação deVeja, Basto disse ao mesmo jornal O Globo que desconhecia o teor do depoimento dado por Youssef na terça-feira 21.

A notícia veiculada pelo Globo, apurada de Brasília e Curitiba e que não tem assinatura em sua edição imprensa, apenas na versão online, foi relegada à parte inferior da página 6 do periódico, uma escolha que chama atenção diante da repercussão que teve a capa da revista Veja.

No horário eleitoral do dia seguinte, a sexta-feira 24, Dilma Roussef disse que iria processar Veja, e prometeu investigar a corrupção na Petrobras “doa a quem doer”.

Na Justiça, o PT conseguiu proibir a editora Abril de veicular propagandas de sua capa, considerada “propaganda eleitoral”, e também o direito de resposta diante da reportagem.

Na sexta-feira e no sábado, véspera do segundo turno, panfletos com a capa impressa de Veja foram distribuídos em várias cidades do Brasil. Na madrugada de sábado 25 para domingo 26 começou a circular pelas redes sociais o boato de que Youssef, internado em Curitiba, teria sido envenenado.

A Polícia Federal e o hospital em que ele esteve desmentiram a informação, que circulou pelas redes sociais em uma velocidade impressionante, assustando a militância petista na reta final da votação e provocando um impacto que dificilmente poderá ser mensurado.

Também na imprensa brasileira houve repercussões. No domingo 26, um colunista da Folha de S.Paulo, que publicou reportagem de teor semelhante ao de Veja a respeito do suposto conhecimento de Lula e Dilma sobre a corrupção, acusou a TV Globo de ter “medo” ao não repercutir as denúncias dos dois veículos no Jornal Nacional.

Em resposta, o diretor de jornalismo da Globo afirmou que as fontes da emissora não confirmaram “com suas fontes o sentido do que fora publicado” pela revista e classificaram como “distorcida” da reportagem da Folha.


*****


No discurso abaixo, o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) entre outras coisas acusa Aécio Neves de ter “comprado”o instituto Sensus:




Leia também:

Chico Alencar apoia o pedido de impeachment de Geraldo Alckmin

As tendências...


Instituto de pesquisa confessa
que recebeu pressão

E o PT, nada ? E a PF, nada ? E o TSE, nada ?


Conversa Afiada






Saiu no O Tempo:



SENSUS EXPLICA SEUS ERROS; SÓCIO DO VERITÁ CONFIRMA ‘PRESSÃO’

Ambos dizem que tendência já mostrava queda de Aécio

Principais derrotados pelo resultado que deu a Dilma Rousseff (PT) a reeleição contra o tucano Aécio Neves (PSDB), os responsáveis pelos institutos Sensus e Veritá justificam as diferenças apontando que seus estudos já mostravam uma tendência de queda do candidato do PSDB. Além disso, o sócio do Veritá, Leonard de Assis, ainda confirmou que o instituto fez uma pesquisa que apontava Dilma à frente, mas que ela não foi divulgada.

Leonard de Assis confirmou que houve pressão externa sobre a empresa para não revelar vantagem da presidente. Na véspera da eleição, ele revelou no Twitter que Dilma estaria à frente, ao contrário dos levantamentos anteriores. Ele ainda afirmava que seu sócio estaria “recebendo pressão” para divulgar resultado diferente.
“Não sei se ele resistiria”, disse no Twitter.

Procurado pelo Olho Neles após o resultado, Leonard de Assis, em conversa gravada, confirmou o que disse no Twitter.

“Eu afirmo isso. Eu divulguei os 53 a 47 por causa disso. Estava começando a arranhar o nome da empresa. Eu pensei: vou divulgar isso aqui de antemão pra mostrar que os métodos que nós estamos usando estão corretos. Isso aqui é o que tem pra acontecer”, afirmou, reforçando que foram feitas três pesquisas, mas a última, justo a que dava vantagem a Dilma, não foi divulgada no sábado, como previsto. A que foi divulgada no dia 21/10 mostrava Aécio com 53,2% e Dilma com 46,8%.

Questionado se o método utilizado nas três pesquisas foi o mesmo, ele afirmou que foi ‘aprimorado’.

“Fomos ajustando os métodos, até chegar a um valor correto, a quantidade certa de entrevistas para cada método”. Leonard afirmou que nem sempre os erros são por culpa dos institutos. “Se eu fizer uma coleta só por telefone, dependendo da lista de telefones que chegar em minhas mãos eu vou ter um resultado ou outro”, explicou.

Sensus

O proprietário do instituto Sensus, Ricardo Guedes, destacou que a empresa teve bom desempenho no primeiro turno.

“Fomos o instituto que mais se aproximou dos resultados”, avaliou. Ele discorda que houve erro no segundo turno.

“Nossos resultados indicaram empate técnico, Aécio 52,1%, Dilma 47,9, para margem de erro de 2,2%, com possibilidade tanto para Aécio neves como para Dilma”, contou.

Ainda assim, os resultados oficiais do TSE ficaram fora da margem de erro. Dilma registrou 51,64% e Aécio, 48,36%. Guedes justifica:

“Logo após o início do 2º turno, houve forte transferência dos votos de Marina Silva para Aécio Neves, que foram se diluindo ao longo do 2º turno, indicando queda das intenções de voto de Aécio Neves”, afirmou.

O diretor do Sensus nega que tenha recebido qualquer reclamação sobre o resultado.



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Em tempo: Aqui, como um dos candidatos, o que foi vítima de infãmias e mentiras usou esse assim chamado instituto de pesquisa:









Se não for por uma questão de fé, pelo menos de bom-gosto e inteligência

Fiat Lux! Ou porque fé não tem de odiar a Ciência. Aliás, não odiar, ponto




28 de outubro de 2014 | 19:18 
Autor: Fernando Brito







A melhor notícia do dia vem lá do Vaticano.

E quem diz isso é um ateu incurável.

É a declaração do Papa Francisco, dando um “vade retro” ao fundamentalismo, ao afirmar que as teorias científicas da evolução e do Big Bang estão corretas e que não são incompatíveis com a existência de um criador.

“Quando lemos sobre a criação no Gênesis, corremos o risco de imaginar que Deus era um mágico com uma varinha capaz de fazer tudo. Mas não é isso”.

Que ótimo ouvir um Papa dizer isso, numa hora em que uma parte expressiva da nossa classe média está tomada por ideias de superioridade racial, econômica, geográfica.

Enfim, de superioridade, como se houvesse um direito quase divino a se achar melhor que os outros.

Que bom ouvir isso de um papa quando tanta gente pensa que é superior por direito, por dinheiro, por direita.

Quanto tantos imbecis se julgam donos de uma verdade total, completa, que não admite as diferenças.

Ninguém nasceu fadado a simplesmente repetir o passado.

Nem biológica nem socialmente.

Se já fomos aminoácidos, bactérias, répteis, macacos, porque como humanos temos uma imutável condição melhor que a dos outros?

Os que pintam o Brasil de duas cores deviam mais dar atenção ao Bergoglio, lá de Roma, e menos ao Malafaia.

Se não for por uma questão de fé, pelo menos de bom-gosto e inteligência.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

agora eu entendi... eu tenho a síndrome de dona florinda


Por que o PT estragou com a sua vida, cidadão da classe média?



pablo / 3 days ago








Quando li esta frase estampada em uma figura no Facebook fiquei um tanto encucado.

Fiquei pensando, o quê desperta tanta rejeição nessas pessoas? afinal a vida delas realmente foi “estragada” pelo governo do PT?

Tenho muitas críticas ao governo atual. O pouco-caso com que trataram as reivindicações populares em Junho de 2013, a repressão na Copa, a falta de vontade politica para discutir assuntos como a dívida pública, democratização da mídia, taxação de grandes fortunas, descriminalização das drogas e do aborto, desmilitarização das policias e reforma prisional. Tudo isso me fez não votar em Dilma no primeiro turno.

Mas nenhuma dessas coisas parece importar para estas pessoas que menciono. Até porque elas nunca explicam muito bem de onde vem toda essa rejeição. Geralmente estas manifestações são emotivas e não vem acompanhadas de uma explicação. O “Fora PT” sai quase como um espasmo.

Seria a motivação a classe social?

Em geral a elite econômica do país possui uma aversão maior ao PT, pois o partido ainda encarna ideais de uma maior igualdade social para o país.

Mas falo da elite mesmo. Não falo de gente que come frango e arrota peru. Falo da seleta fatia de 1% da população que abocanha 17,2% de toda renda nacional.

Estas pessoas fazem de tudo para maximizar os ganhos de suas mega-empresas, fazendas, bancos e investimentos. E cá pra nós, nada mais natural que defendam os interesses de sua classe.

É interessante por exemplo que se propague aos quatro ventos que a inflação está nas alturas. Isto porque a elite financeira quer taxas de juros mais altas, para remunerar melhor os investimentos. Isto não é bom para a indústria e o povo em geral, pois o consumo cai. Mas é bom para os grandes capitalistas do mercado financeiro.

Banco central? quanto mais independência do governo eleito pelo povo melhor. Afinal de contas é o banco central que define as regras monetárias. É bom que a elite financeira (ou seus representantes) controle as regras monetárias para aumentar seus ganhos.

Para eles é interessante também que empresas públicas sejam vendidas para a iniciativa privada, desta forma podem expandir seus negócios para novos setores da economia e encontrar menor concorrência do Estado. Ai vale tudo, por exemplo induzir o governo eleito a sucatear empresas públicas e corromper agentes do Estado para vende-las a preço de banana.

Isto só para começar a conversa.

A questão é: a vida dessas pessoas que estão no topo da pirâmide social não piorou nos últimos 12 anos, muito pelo contrário. Nunca na história deste país os bancos privados lucraram tanto. O total de juros pagos pelo governo pela dívida pública aos grandes capitalistas é de 42% do orçamento do governo. E os grandes empresários, fazendeiros e investidores em geral estão ganhando muito dinheiro*, mesmo com a economia não crescendo tanto quanto gostariam.

Mas poderia ser muito melhor para eles. Esses 1% nunca estão e nunca estarão satisfeitos. E neste ponto as propostas de governo de Aécio Neves (PSDB) estão muito mais alinhadas com seus interesses.

Mas onde entram as pessoas com seu ódio antipetista nesta história?

Estas pessoas pertencem a classe média. Uma classe média que cresceu muito no Brasil nos últimos anos graças a uma politica de programas sociais (como a bolsa família), aumento do salário mínimo e redução do desemprego.

Muitas pessoas que entraram na classe média compraram o primeiro imóvel com financiamento de bancos públicos pelo Minha Casa Minha Vida, tiveram acesso ao ensino técnico pelo Pronatec e ao ensino superior através de cotas ou programas como o Prouni. Ou seja, foram beneficiados pelas politicas públicas do governo Petista.

Gosto de pensar no sistema de classes sociais como um condomínio de vários andares. Conforme sobe o andar, mais acesso a dinheiro, educação e cultura uma pessoa tem condições de ter.

Alguns dos habitantes antigos da classe média não gostaram dessas pessoas que chegaram “invadindo” seu andar. Estavam acostumados a fazer compras no Shopping sem aquela “tigrada” para fazer um rolézinho. Acostumados a estudar em universidades públicas sem disputar vagas com quem vem debaixo. Acostumados a frequentar aeroportos praticamente vazios, sem cruzar com o porteiro do prédio ou a empregada. Empregada que não tinha direitos trabalhistas assegurados. Além disso tiveram que começar a pagar um valor mais justo para aquele pedreiro ou pro cidadão que limpa o seu terreno. Ou seja, não estavam acostumados a dividir seus espaços com quem vinha debaixo e a pagar um valor mais valor justo para seus serviçais.

É uma classe média que se mata para pagar a prestação daquele apartamento ou do carro novo. Se mata para pagar o imposto de renda, o IPVA, o IPTU, a escola dos filhos, o cursinho dos filhos, o plano de saúde, o lazer e as compras no cartão de crédito. E por ai vai. Seja por necessidade, seja para ostentar pertencer a uma classe que não é a sua.

Tirando os pequenos privilégios que perdeu, essa classe média deveria ter muito mais afinidades com os problemas de quem “vive abaixo”. Afinal de contas, são os mais pobres que mais pagam impostos no Brasil. Já os nossos ricos são os que menos pagam impostos de todo o G20. Percebe a contradição?

Não seria melhor viver em um país mais plural, onde existe educação pública, gratuita e de qualidade para todos? Um país onde o transporte público valesse mais a pena do que andar de carro? Um país menos desigual, onde o risco de sofrer com a violência urbana fosse menor, e onde as oportunidades fossem melhores para todos?

Quem pagaria a maior parte da conta seriam aqueles do andar de cima. Sobraria mais dinheiro para viajar, compras coisas, curtir.

Isso não é uma utopia, é um conceito conhecido como Estado de bem-estar social, e está (ou esteve) presente em países Europeus, onde a classe média estuda em escolas e universidades públicas e usufrui de saúde pública e gratuita. E os ricos pagam a maior parte da conta. Talvez não seja a sociedade ideal, mas é muito melhor do que um mundo onde se paga até para respirar.

Mas não. Esta classe média da qual estou falando prefere colocar a culpa nos miseráveis pelo atraso do país. Considera o Bolsa Família um programa eleitoreiro de compra de votos (“bolsa esmola”, como definiu o PSDB em 2004). Acha que as mães dos pobres procriam como ratos para viver “mamando nas tetas” do governo, ganhando por mês oque que uma família de classe média gasta muitas vezes em uma ida a uma pizzaria ou em um chopp com os amigos.

Precisa convencer a si mesmo que é muito importante e diferente da “gentalha”. Padece da chamada Síndrome de Dona Florinda. Para quem não lembra a Dona Florinda é um personagem do seriado Chaves que se considera social, econômica e moralmente superior aos habitantes da vila.







Critica o Estado como grande problema no Brasil, mas está lá estudando pra concurso púbico, porque pagam melhor do que na iniciativa privada e por causa da estabilidade no emprego.

Fala mal do Mais Médicos, mas sofre nas mãos dos planos de saúde. Critica que o governo de Cuba fica com a maior parte do salário dos cubanos mas não tinha pena da empregada que não ganhava salário-mínimo.

Exige educação, mas não sabe ou faz vista grossa para melhorias importantes na área, como a expansão das universidades federais e do ensino técnico e a definição de um piso nacional dos professores. Além de ficar contra os professores quando estes decidem entrar em greve em busca de melhores condições de salário.

Adora encher a boca para falar de corrupção e moralidade, mas sempre votou no que há de pior e mais atrasado na politica (Collor e Maluf são bons exemplos). Aliás, a corrupção é sistêmica, e atinge todos os grandes partidos do país e também (pasmem) empresas da iniciativa privada. Mas mesmo assim essa classe média engoliu muito bem o discurso da grande mídia que trata o PT como inventor da corrupção no Brasil.

Sei que são generalizações, mas boa parte dos comentários que vejo, inclusive de pessoas próximas, vão de encontro a estes pensamentos acima. Vejo inclusive que infelizmente parte da nova classe média também está assimilando este mesmo pensamento.

Não acho que seja por coincidência. Vivemos em uma país onde os meios de comunicação exercem uma influência poderosa na forma de pensar das pessoas. E via de regra, os meios de comunicação estão concentrados nas mãos de algumas poucas famílias do andar de cima que querem manter tudo como está. Para isto eles precisam instigar o ódio entre os vizinhos de baixo. Só para citar como exemplo a Família Marinho, dona da Globo, é a família mais rica do Brasil.

Mas podia ser diferente. Seria lindo se essa classe média, que tem acesso a uma educação de melhor qualidade, que tem mais influência, pressionasse rumo a uma sociedade mais igualitária, ao invés de abraçar novamente um modelo econômico conhecido como neoliberalismo, que quebrou o país várias vezes, gerou desemprego e privatizou o patrimônio público a troco de bananas. Seria lindo se esta classe média, por exemplo, deixasse de se preocupar com o pouco dinheiro que o governo gasta com programas sociais e se preocupasse mais com os 42% pagos em juros a bancos e especuladores para rolar a dívida pública.

Penso que chegou a hora da classe média parar de defender uma classe que não é a sua, e que está muito distante de ser. Não fazemos parte daqueles 1%, e dificilmente faremos.

*: com exceção de Eike Batista, que agora é um membro honorário da classe média.

e ocê continua lendo veja? meus parabéns, baita cachoeira de informação


Caso Youssef indispõe Folha e Globo


Diretor da Globo, Ali Kamel afirma que emissora não conseguiu confirmar denúncias de "Veja" e classifica reportagem da "Folha" como "distorcida"




por Redação — publicado 27/10/2014 17:02, última modificação 27/10/2014 17:04




Geraldo Magela / Agência Senado

Alberto Youssef está preso em Curitiba, sob os cuidados da Polícia Federal. Ele era o responsável por lavar o dinheiro do esquema de corrupção na estatal



A reportagem publicada pela revista Veja na quinta-feira 23, na qual constava a acusação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta reeleita Dilma Rousseff (PT) sabiam do esquema de corrupção na Petrobras, provocou uma indisposição entre a Folha de S.Paulo e a TV Globo.

No domingo 26, o colunista Nelson de Sá publicou na Folhauma análise sobre o comportamento da emissora na qual destaca o fato de a Globo não ter repercutido a capa de Vejano dia seguinte à publicação da reportagem, a sexta-feira 24. O colunista lembra que a capa da revista Veja só apareceu no Jornal Nacional, o carro-chefe do jornalismo global, após o protesto da União da Juventude Socialista (UJS), entidade ligada ao PCdoB, em frente ao prédio da editora Abril, em São Paulo. O JN deu a notícia no contexto de que as pichações na sede da editora que publica Vejaconsistiam ataque à liberdade de imprensa. Para a Sá, o fato de a Globo não ter repercutido a capa de Veja e não ter colocado em seus programas jornalísticos o conteúdo do último debate entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) seria uma indicação de que a Globo estava com "medo".

Nesta segunda-feira 27, a Folha traz uma carta de Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, na qual ele rebate o texto de Sá e faz duras críticas ao jornal e ao colunista. De acordo com Kamel, a Globo não repercutiu a capa de Veja na sexta-feira pois não "confirmou com suas fontes o sentido do que fora publicado" pela revista. Da mesma forma, diz Kamel, a Globo não repercutiu a capa da Folha de sábado 25 – também sobre a suposta ciência de Lula e Dilma a respeito dos desvios – pois não apenas não conseguiu confirmar seu teor como recebeu de suas fontes o diagnóstico de que ela estava "distorcida". Por fim, afirma o diretor da Globo, "ao confundir equilíbrio com medo, Nelson de Sá talvez se valha da própria experiência nos jornais em que trabalha ou trabalhou".

A reportagem de Veja foi considerada a última "bala de prata" da oposição para tentar evitar a vitória de Dilma Rousseff. A revista trazia a acusação em declarações do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal, que o prendeu durante a realização da operação Lava-Jato. Youssef assinou um acordo de delação premiada com a Justiça para detalhar o esquema de corrupção em troca de benefícios. A própria revista afirmava que Youssef não apresentou provas das acusações, no entanto.

No horário eleitoral da sexta-feira, a candidata do PT prometeu processar Veja, e prometeu investigar a corrupção na Petrobras"doa a quem doer". Na Justiça, o PT conseguiu proibir a editora Abril de veicular propagandas de sua capa, considerada "propaganda eleitoral", e também o direito de resposta diante da reportagem.

Na sexta-feira e no sábado, panfletos com a capa impressa de Veja foram distribuídos em várias cidades do Brasil. Na madrugada de sábado 25 para domingo 26 começou a circular o boato de que Youssef, internado em Curitiba, teria sido envenenado. A Polícia Federal e o hospital em que ele esteve desmentiram a informação, que circulou pelas redes sociais em uma velocidade impressionante, assustando a militância petista na reta final da votação e provocando um impacto que dificilmente poderá ser mensurado.

Parabéns, Brasil. O futuro começou.


Festa da vitória e a vida que segue




Posted by eduguim on 27/10/14






Passava pouco das 21 horas quando cheguei à avenida Paulista com esposa e a filha caçula, Victoria (16). O pessoal ainda vinha chegando. De repente, começo a ser abordado por gente de todo lado.

É sempre uma alegria conhecer pessoalmente pessoas que nunca vi, mas que me conhecem. Devo ter sido abordado, na pior das hipóteses, por umas 30 pessoas ou mais.

Uma delas foi o Maldonado, que tirou a foto acima e postou no Twitter. Agradeço ao companheiro o carinho de sua postagem. E todos os outros que pude abraçar e com os quais pude ter um dedo de prosa.

Bem, vencemos o 2º turno. Agora começa o 3º. Enquanto os resultados das urnas mal tinham sido divulgados, na Globo News os comentaristas falavam em impeachment de Dilma no 2º mandato.

Porém, durante as últimas semanas saibam que nem pagar minhas contas eu paguei. Trabalho profissional (comércio) ficou engavetado. Compromissos pessoais, adiados.

No “day after” da vitória, tenho que dar continuidade à vida pessoal e, assim, não posso lhes oferecer nada mais do que este agradecimento pelo apoio, pela leitura, pelo companheirismo. Já na terça, recomeço, ao vosso lado, a luta pelo projeto político que elegemos.

Quero lhes dizer que essa campanha marcou minha vida para sempre. Levarei sempre no coração essas milhares de pessoas que, comigo, lutaram para evitar o retrocesso.

Na foto acima, estão duas mulheres que, nos piores momentos, sustentaram este que escreve. Foram noites insone tentando produzir algo neste Blog que pudesse ajudar a derrotar as trevas que se alevantaram contra o Brasil.

Victoria (a filha caçula) e Cristina (esposa) são responsáveis por eu não ter esmorecido quando, muitas vezes, os insultos e as ameaças do fascismo que se ergueu no país tentavam me abalar emocionalmente.

Bem, vencemos. Agora é tratar de apoiar o projeto que elegemos. Há muito a dizer, muito a relatar. Mas tudo tem sua hora. Hoje, porém, para este vosso companheiro faz-se necessária uma pausa.

Só quero dizer que, a partir de agora, este Blog irá acelerar a luta. Haverá mais posts e muitas novidades. Desse modo, sugiro que comecem sempre a leitura pela home (página principal). Há quatro endereços para acessar esta página.

www.blogdacidadania.com.br

www.blocidadania.com.br

www.eduardoguimaraes.com.br

www.movimentodossemmidia.com.br

Sugiro isso porque, como haverá mais de um post por dia, quem entrar a partir das redes sociais não verá os outros.

Para finalizar, quero cumprimentar todos os leitores pela coragem, pela persistência, pela lucidez. E cumprimento também os que frequentam este Blog, mas divergem de mim. Sei que muitos têm boas intenções.

Espero que nossos adversários tenham espírito público e deem uma chance ao governo que se reinicia no ano que vem. Ninguém vai ganhar com a sabotagem. Nem gregos, nem troianos.

Ao fim, o Brasil venceu. Este povo resolveu suas diferenças nas urnas, no debate democrático, no confronto de ideias em um mundo em que tantos povos resolvem seus conflitos internos através da violência.

Parabéns, Brasil. O futuro começou.

é fácil ser livre, um bom começo é não odiar!


Merval, tome um chazinho…




28 de outubro de 2014 | 11:26 
Autor: Fernando Brito






Merval Pereira, por favor, tome um chazinho.

Passiflorina, camomila, jasmim… Já nem sugiro um daqueles que o pessoal hippie tomava para ficar mais “paz e amor”…

Não fica bem a um acadêmico, quase um lorde, como você ter estes destemperos, que o levaram até a ganhar uns trancos de seus colegas de bancada na Globonews, no dia da apuração dos votos…

Modere-se, Merval, para não cair no ridículo…

Que dizer que uns protestos contra a Globo é atacar a “imprensa profissional independente na figura da Rede Globo”?

Qual Rede Globo, aquela que manipulou criminosamente o debate de Lula e Collor, em 1989?

Aquela Rede Globo que, confessadamente, apoiou o golpe e a ditadura?

Ou a Globo que tem o jornal em que você, Merval, publicou a foto de Leonel Brizola com um presidente de associação de moradores de uma favela dizendo que era com um traficante? Você lembra, Merval, lembra do processo que você tomou por isso?

Ou a Globo que censurou durante anos o filme inglês “Muito além do Cidadão Kane”, sobre o poder e os métodos do Dr. Roberto?

Você que é quase um jurisconsulto, uma espécie de ministro sem toga dos nossos altos tribunais, não tem uma palavra para a desobediência da ordem judicial feita pela Veja, usando todo tipo de trampa para recusar-se a dar o direito de resposta concedido pelo TSE por aquelas acusações sem prova?

Merval, talvez você não lembre, mas o único movimento golpista contra presidentes recém-eleitos no Brasil aconteceu contra JK, em 1955 e 56.

Sabe o que aconteceu?

Aconteceu que Juscelino é lembrado e admirado pelo povo brasileiro e Jacareacanga e Aragarças são dois nomes que ninguém sabe o que são, Merval.

Então você, Merval, que pela vasta obra literária que produziu ganhou o direito de ser imortal, acalme-se.

Tome um chá, Merval, como sabiamente tomam os velhinhos do Petit Trianon.

Precisamos de você: daqui a quatro anos tem eleição de novo e como ficará o povo brasileiro sem a sua sabedoria para nos guiar?

Para o outro lado, é claro.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

200 bilhões de litros de lodo


Choque de lodo: o mar de lama do PSDB


Carta Maior - Editorial


Não deixa de ser potencialmente devastador que quem acusa o PT de jogar o país num mar de lama, agora só tenha 200 bilhões de litros de lodo a oferecer ao povo


por: Saul Leblon








O depoimento do diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, nesta 3ª feira, na Assembleia Legislativa de São Paulo, caiu como uma bomba na reta final da campanha presidencial de 2014.

Ele disse aquilo que o PSDB se recusa a admitir: restam apenas 200 bilhões de litros do volume morto do sistema Cantareira, que provê boa parte da água consumida na cidade.

Outros 300 bilhões/l de um total de 500 bi/l já foram acionados.

Mas o pior de tudo: a derradeira reserva de água da cidade encontra-se disponível na forma de lodo.

Dele terá que ser separada para acudir a sede paulistana caso não chova o suficiente no próximo verão.

Ainda que isso ocorra, as chances de São Paulo ficar à mercê do lodo no inverno de 2015 são significativas.

Corta para a campanha eleitoral de Aécio Neves em que o estandarte da eficiência tucana é martelado diuturnamente como um tridente contra aquilo que se acusa de obras e planos nunca realizados por culpa da (Aécio enche a boca e escande as sílabas) ‘má go-ver-nan-ça’.

Corta de volta para um fundo de represa com 200 bilhões de litros de lodo.

Essa é a retribuição que o PSDB prepara para o colégio eleitoral em que seu candidato Aécio Neves teve a mais expressiva votação no primeiro turno da disputa de 2014.

Atribuir a ingratidão a São Pedro é um pedaço da verdade, que vale tanto mais para a inflação, por exemplo, 'acima da meta, segundo acusa o salvacionismo conservador.

Num sugestivo contorcionismo eleitoral, seu candidato minimiza o impacto da seca no custo dos alimentos, ao mesmo tempo em que apela à meteorologia para abonar o colapso em marcha em São Paulo.

Ou isso ou aquilo?

A rigor muito mais aquilo.

Estocar comida, que não grãos, caso do vilão tomate, por exemplo, está longe de ser uma opção exequível em larga escala no enfrentamento de uma seca. Mas estocar água e planejar dutos interligados a mananciais alternativos, calculados para enfrentar situações limite, mesmo que de ocorrência secular, é uma obrigação primária de quem tem a responsabilidade pelo suprimento de grandes concentrações urbanas.

O custo de não fazê-lo é o caos,

Com as consequências imprevisíveis que agora assombram o horizonte dos cerca de 20 milhões de moradores da Grande São Paulo.

Não por acaso, Nova Iorque e o seu entorno, com uma população bem inferior, de nove milhões de habitantes, nunca parou de redimensionar a rede de abastecimento de água, movida por uma regra básica de gestão na área: expansão acima e à frente do crescimento populacional.

Tubulações estendidas desde as montanhas de Catskill, situadas a cerca de 200 kms e 1200 m de altitude oferecem ao novaiorquino água pura, dispensada de tratamento e acessível direto da torneira.

Terras e mananciais distantes são periodicamente adquiridos pelos poderes públicos para garantir a qualidade e novas fontes de reforço da oferta.

O sistema de abastecimento de Nova York reúne três grandes reservatórios que captam bacias hidrográficas preservadas em uma área de quase 2.000 km2.

A adutora original foi inaugurada em 1890; em 1916 começou a funcionar outro ramal a leste da cidade; em 1945 foi concluída a obra de captação a oeste, que garante 50% do consumo atual.

Mesmo com folga na oferta e a excelente qualidade oferecida, um novo braço de 97 kms de extensão está sendo construído há 20 anos.

Para reforçar o abastecimento e prevenir colapsos em áreas de expansão prevista da metrópole.

Em 1993 foi concluída a primeira fase desse novo plano.

Em 1998 mais um trecho ficou pronto.

Em 2020, entra em operação um terceiro ramal em obras desde o final dos anos 90.Seu objetivo é dar maior pressão ao conjunto do sistema e servir como opção aos ramais de Delaware e Catskill, que estão longe de secar.

Uma quarta galeria percorrerá mais 14 kms para se superpor ao abastecimento atual do Bronx e Queens.

Tudo isso destoa de forma superlativa da esférica omissão registrada em duas décadas ininterruptas de gestão do PSDB no Estado de São Paulo, objeto de crítica até de um relatório da ONU, contestado exclamativamente pelo governador reeleito, Geraldo Alckmin.

Se em vez do mantra do choque de gestão, os sucessivos governos de Covas, Ackmin, Serra e Alckmin tivessem reconhecido o papel do planejamento público, São Paulo hoje não estaria na iminência de beber lodo.

O Brasil todo desidrata sob o maçarico de um evento climático extremo. Mas desde os alertas ambientais dos anos 90 (a Rio 92, como indica o nome, aconteceu no Brasil há 22 anos) essa é uma probabilidade que deveria estar no monitor estratégico de governantes esclarecidos.

Definitivamente não se inclui nessa categoria o tucanato brasileiro que em 2001 já havia propiciado ao país um apagão de energia elétrica pela falta de obras e renúncia deliberada ao planejamento público. Os mercados cuidariam disso com mais eficiência e menor preço.

Ademais de imprevidente, o PSDB desta vez mostrou-se mefistofelicamente oportunista na mitigação dos seus próprios erros.

Ou seja, preferiu comprometer o abastecimento futuro de 20 milhões de pessoas, a adotar um racionamento que colocaria em risco o seu quinto mandato em São Paulo.

Não conseguiria concluir a travessa sem a cumplicidade da mídia conservadora que, mais uma vez, dispensou a um descalabro tucano uma cobertura sóbria o suficiente para fingir isenção, sem colocar em risco o continuísmo no estado.

É o roteiro pronto de um filme de Costa Gavras: as interações entre o poder, a mídia, o alarme ambiental e o colapso no abastecimento de água em uma das maiores manchas urbanas do planeta.

Tudo sincronizado pelo cronômetro eleitoral da direita.

O PSDB que hoje simula chiliques com o que acusa de ‘uso político da água’, preferiu ao longo das últimas duas décadas privatizar a Sabesp, vender suas ações nas bolsas dos EUA e priorizar o pagamento de dividendos a investir em novos manaciais.

Mais um subtexto para o filme de Costa Gavras: a captura dos serviços essenciais pela lógica do capital financeiro.

Enquanto coloca em risco o abastecimento de 20 milhões de pessoas, revelando-se uma ameaça à população, a Sabesp foi eleita uma das empresas de maior valorização na bolsa de Nova Iorque.

Não sem motivo: destina ¼ de seu lucro à distribuição de dividendos à Internacional dos Acionistas, para tomar emprestado uma alegoria do governador Tarso Genro.

Como em um sistema hidráulico, o dinheiro que deveria financiar a expansão do abastecimento, vazou no ralo da captura financeira.

"Como a reserva fica no fundo, se a crise se acentuar, não haverá outra alternativa a não ser ir no lodo e tirar essa água”, confirmou o diretor presidente da agência nacional, no debate “A falta de água em São Paulo”, realizada na ALESP.

As chances de uma chuva redentora que evite o indigesto desfecho são reduzidas, segundo os serviços de meteorologia.

Mesmo que a pluviometria neste verão fique em 70% da média para a estação, o sistema Cantareira --segundo os cálculos da ANA-- ingressará no segundo trimestre de 2015 praticamente com 5% de estoque (hoje está com 3,2%).

Ou seja chegará no início da estação seca de 2015 com a metade da reserva que dispunha em abril deste ano; e muito perto da marca desesperadora vivida agora, na antessala das chuvas de verão.

O lodo que espreita as goelas paulistanas não pode ser visto como uma fatalidade.

Dois anos é o tempo médio calculado pelos especialistas para a realização de obras que poderiam tirar São Paulo da lógica do lodo. Portanto, se ao longo dos 20 anos de reinado tucano em São Paulo, o PSDB de FH e Aécio Neves, tivesse dedicado 10% do tempo a planejar a provisão de água, nada disso estaria acontecendo.

Infelizmente, deu-se o oposto. De 1980 para cá, a população de São Paulo mais que dobrou. A oferta se manteve a mesma com avanços pontuais.

O choque de gestão tucano preferiu se concentrar em mananciais de maior liquidez, digamos assim.

Entre eles, compartilhar os frutos das licitações do metrô de SP com fornecedores de trens e equipamentos. A lambança comprovada e documentada sugestivamente pela polícia suíça, até agora não gerou nenhum abate de monta no poleiro dos bicos longos.

‘Todos soltos’, como diz a presidenta Dilma.

Lubrificada pelo jeito tucano de licitar, a rede metroviária de São Paulo, embora imune a desequilíbrios climáticos, de certa forma padece da mesma incúria que hoje ameaça as caixas d’agua dos paulistanos.

O salvacionismo tucano em São Paulo não conseguiu fazer mais que 1,9 km de metrô em média por ano, reunindo assim uma rede inferior a 80 kms, a menor entre as grandes capitais do mundo.

A da cidade do México, que começou a ser construída junto com a de São Paulo, tem 210 kms.

O planejamento público que a ortodoxia abomina, ao lado do mercado interno de massa que seus colunistas desdenham, representam, na verdade, as duas grandes turbinas capazes de afrontar o contágio da estagnação mundial no Brasil.

Tudo isso tem sido solenemente ignorado, quando não demonizado, pelo salvacionismo conservador nesta campanha presidencial.

O mito da gestão tucana é o que de mais reluzente o discurso de Aécio Neves tem a esgrimir para afrontar o que caracteriza como sendo um Brasil aos cacos, após 12 anos de governo do PT.

As ironias da história podem ser demolidoras nessa reta final de campanha.

Não deixa de ser potencialmente devastador que quem acusa o PT de jogar o país num mar de lama, agora só tenha 200 bilhões de litros de lodo a oferecer à população de SP para matar a sede.

É essa a garantia de abastecimento de água na capital de um estado onde o festejado choque de gestão está no poder há 20 anos. Ininterruptos.

O legado recomenda uma recidiva da receita para todo o Brasil?

Com a palavra o discernimento popular.

Bom voto.

O braZil esqueceu a fome de 2001, o outro Brasil... não!


O Brasil que come já esqueceu o Brasil faminto de 2001?
outubro 26, 2014





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Todas as vezes que vejo um discurso estúpido sobre o Bolsa Família, como o do senador Álvaro Dias e seus eleitores reacionários amestrados (Bolsa Família Estimula a preguiça),

Ou me lembro do site do PSDB quando publicou um editoral chamando o Bolsa Família de Bolsa Esmola





Lembro-me de uma série de Marcelo Canellas e Lúcio Alves sobre a Fome no Brasil de 2001, exibida no JN, com cenas de alguns das centenas de ‘cemitérios de anjos’, crianças famintas que a fome vitimava antes de completar 5 anos do norte de Minas aos sertão nordestino. As mães iam relatando as idades de seus bebês ceifados pela fome. Num tempo onde “proeza era criança viva” e a morte banalizada.


Hoje o Brasil de Lula e Dilma reduziram a mortalidade infantil em 70%. Não exagero, são dados da ONU



“O Brasil atingiu a meta assumida no compromisso “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio” de reduzir em dois terços os indicadores de mortalidade de crianças de até cinco anos. O índice, que era de 53,7 mortes por mil nascidos vivos em 1990, passou para 17,7 em 2011. A meta foi atingida antes do prazo estipulado, 2015.”


Mais que isso, de acordo com o representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, os resultados do Brasil nos recentes relatórios divulgados pela FAO são “exemplares”. O Brasil de Lula e Dilma retiraram nosso país do mapa da fome, pela primeira vez em nossa história:


“Nenhum país no mundo tem diminuído a fome tão rápido quanto o Brasil”, principalmente por conta das políticas sociais implementadas na última década, entre elas a valorização do salário mínimo e da alimentação escolar. “Os programas de alimentação escolar, por exemplo, são fundamentais nesse processo. São mais de 43 milhões de crianças que recebem alimentação todos os dias” lembrou Bojanic, classificando a solução como uma “receita básica” de “combinação entre incentivo à produção e políticas de proteção social”.

De acordo com o representante da FAO no Brasil, trata-se de um “grande esforço que também tem ligação com criar uma demanda específica para produtores de agricultura familiar” gerando o que chamou de “círculos virtuosos”.



Voltemos a 2001: Marcelo Canellas fala da invisibilidade dos famintos nos grotões e nas periferias dos grandes centros:



“O Brasil que come não enxerga o Brasil faminto e aí a fome vira só número, estatística, como se o número não trouxesse junto com ele dramas, histórias, nomes”







Minha pergunta aos brasileiros: continuaremos avançando ou voltaremos a 2001?








A direita reacionária está nas ruas mostrando que tipo de democracia ela quer para o Brasil:



Quero ser uma presidenta muito melhor


Refrão contra a Globo vai
ao vivo, no ar, na Globo


Tua filha não fugirá à luta !


Conversa Afiada





Dilma y Lula Da Silva celebran un triunfo histórico en la segunda vuelta, diz a teleSUR



Em seu discurso após a vitória no pleito de hoje (26), a Presidenta reeleita Dilma Rousseff (PT) agradeceu a confiança dos brasileiros para governar o país por mais quatro anos. A petista exaltou a participação de Lula na campanha, pregou a união e informou que o primeiro compromisso do segundo mandato será o diálogo.

Diante de uma militância eufórica, a Presidenta fez um discurso de Estadista. Nos pontos altos de sua oratória, Dilma reforçou a necessidade de uma reforma política por meio de consulta popular, revelou que deseja ser uma Presidenta melhor no segundo mandato e disse que não acredita que o Brasil esteja dividido, mesmo com a acirrada disputa eleitoral. A Presidenta finalizou seu discurso de forma marcante: ressaltou ao Brasil que a sua filha não fugirá à luta.

O público presente comemorou a reeleição de Dilma e participou efetivamente do evento. Nas pausas na fala de Dilma, os militantes entoavam cantos de vitória, como “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” e a frase que ficou famosa no Teatro Tuca, em SP: “Quem não pula é tucano”.



João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada


Abaixo, outras importantes frases de Dilma em seu discurso:


Conclamo a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro do nosso país e do nosso povo;

Não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio;

Em lugar de ampliar diferenças, tenho esperança de que a mobilização tenha preparado um terreno para a construção de pontes;

Algumas vezes, na história, resultados apertados produziram mudanças mais rápidas do que vitórias amplas;

Minhas primeiras palavras são, portanto, de chamamento, à base da união. Pressuponho, em primeiro lugar, abertura e disposição para o diálogo;

Toda eleição é uma forma de mudança, principalmente para nós, que vivemos em uma das maiores democracias do mundo;

Quando uma reeleição se consuma, ela tem de ser entendida como um voto de esperança dado pelo povo;

Quero ser uma presidenta muito melhor do que fui até agora;

O tom mais amplamente invocado foi: reforma;

Minhas amigas e meus amigos, dentre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política. Meu compromisso, como ficou claro durante a campanha, é deflagrar a reforma política, por meio de consulta popular;

Quero discutir, igualmente, com todos os movimentos sociais e as forças da sociedade civil;

Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção, fortalecendo as instituições de controle e propondo mudanças na legislação atual, pois a impunidade é a protetora da corrupção;

Promoverei, também, com urgência, ações localizadas, em especial na economia, para retomar os níveis de crescimento, garantir emprego e salário. Vamos dar mais impulso para todos os setores, especialmente o industrial. Queremos parcerias com todos

Um Brasil cada vez mais voltado para a educação, cultura, ciência e inovação;

Brasil, mais uma vez, esta filha tua não fugirá da luta! Viva o Brasil e o povo brasileiro!