domingo, 24 de agosto de 2014

a linguagem engordurada de colesterol


FHC DECRETA O FIM DA ERA
VARGAS. QUÁ, QUÁ, QUÁ !!!


Parece a Urubologa … Quem copia quem ?

Conversa Afiada







Amigo navegante no Palácio do Planalto (ou será no Alvorada ?…) envia essa pérola:



FHC E O FIM DA ERA VARGAS

Em dezembro de 1994, mais precisamente no dia14 de dezembro, o então senador Fernando Henrique Cardoso, eleito presidente da República pelo povo brasileiro, subiu à tribuna do Senado e fez o seu discurso de despedida. Iria assumir a Presidência da República no início de janeiro e a expectativa era grande em torno do que seria o seu governo.

Do alto da tribuna, Fernando Henrique falou sobre o fim da era Vargas. Anunciou que o país precisava superar essa página. Essa mesma página que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, ao lado da então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, no anúncio das regras do pré-sal.

Eis o discurso de Fernando Henrique feito há quase 20 anos.




O FIM DA ERA VARGAS

“Senhor Presidente, Senhores Senadores,

Levamos a cabo ​(sic) ​a tarefa da transição. Olhando ​(sic) ​para trás, revendo os obstáculos vencidos, podemos dizer a nós mesmos e ao País, sem jactância ​ (sic)​, mas com satisfação: missão cumprida.

Mas a hora não é de congratulação apenas. É de pensar no futuro. De projetar, com a régua e o compasso da democracia, o tipo de País que queremos construir para nossos filhos e netos. E de colocar mãos à obra para vencer a distância do sonho à realidade.

Acontece que o caminho para o futuro desejado ainda passa, a meu ver, por um acerto de contas com o passado.

Eu acredito firmemente que o autoritarismo é uma página virada na História do Brasil. Resta, contudo, um pedaço do nosso passado político que ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas — ao seu modelo de desenvolvimento autárquico e ao seu Estado intervencionista.

Esse modelo, que à sua época assegurou progresso e permitiu a nossa industrialização, começou a perder fôlego no fim dos anos 70.

Atravessamos a década de 80 às cegas, sem perceber que os problemas conjunturais que nos atormentavam — a ressaca dos choques do petróleo e dos juros externos, a decadência do regime autoritário, a superinflação — mascaravam os sintomas de esgotamento estrutural do modelo varguista de desenvolvimento.

No final da “década perdida”, os analistas políticos e econômicos mais lúcidos, das mais diversas tendências, já convergiam na percepção de que o Brasil vivia, não apenas um somatório ​(sic) ​de crises conjunturais, mas o fim de um ciclo de desenvolvimento de longo prazo. Que a própria complexidade da matriz produtiva implantada ​(sic) ​excluía novos avanços da industrialização por substituição de importações. Que a manutenção dos mesmos padrões de protecionismo e intervencionismo estatal sufocava a concorrência necessária à eficiência econômica e distanciaria cada vez mais o Brasil do fluxo das inovações tecnológicas e gerenciais que revolucionavam a economia mundial. E que a abertura de um novo ciclo de desenvolvimento colocaria necessariamente na ordem do dia os temas da reforma do Estado ​ (sic) ​e de um novo modo de inserção do País na economia internacional.(…)”




NAVALHA




Quem diria, amigo navegante: e a era FHC, que acabou sem que tivesse começado ?

Nem os candidatos dele à Presidência se lembram dela …

Sobre esse discurso e a linguagem engordurada de colesterol em que se expressa: a Urubóloga, na verdade, é a única pensadora neolibeles que o Brasil, de fato, conseguiu produzir …

Imagine o resto, amigo navegante.

Leia o Bercovici sobre Vargas: a luta contra a UDN (que FHC tentou reanimar) continua” .




Paulo Henrique Amorim

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