domingo, 26 de maio de 2013

Faoro morreu antes


FAORO SUGERIU
BARROSO A LULA


Depois de Fux, Ayres, Peluso e Barbosa…

Conversa Afiada








Mauricio Dias, responsável pela imperdível “Rosa dos Ventos”, na Carta Capital, é autor do livro “Raymundo Faoro – a democracia traída”, da Editora Globo, de 2008.

O prefácio é de Mino Carta, outro dos poucos jornalistas que, como Mauricio, puderam conviver com Faoro e, com ele, aprender.

(Sobre Mino e Faoro, recomenda-se a leitura de “O Brasil” do Mino, que é pior do que você pensa, onde o Ataulfo Marval de Paiva (*) aparece por elipse)

Escolha de Dilma?
A indicação do constitucionalista Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal resgata dívida de Lula com o jurista e historiador Raymundo Faoro (1925-2003).

Faoro, em 2003, recomendou a Lula o nome de Barroso para uma das três vagas abertas no STF. A escolha foi por Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Cezar Peluso.

Faoro morreu antes. Consta que Lula se arrepende.


A carta, encaminhada pelo ministro Sepúlveda Pertence ao presidente Lula, foi engavetada.

Clique aqui para ler “As perguntas que o Senado – especialmente os petitas, se é que há petistas no Senado – poderia fazer a Barroso”.

(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.

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