terça-feira, 29 de maio de 2012

Enquanto foi Ministro da Defesa, a Eliana Catanhêde acreditava piamente no que o Nelson Johnbim dizia.


Johnbim chama Gilmar
de mentiroso, de novo


Conversa Afiada


Assim, a Catanhêde acreditava nele



Saiu no Zero Hora depois de sair no Estadão (e numa versão “mexerico da Candinha”, no Globo):
Jobim falou com ZH no domingo à tarde, por telefone, enquanto se dirigia ao aeroporto, no Rio, de onde regressaria a Brasília.


Zero Hora — Lula pediu ao ministro Gilmar Mendes o adiamento do julgamento do mensalão?

Nelson Jobim — Não. Não houve nenhuma conversa nesse sentido. Eu estava junto, foi no meu escritório, e não houve nenhum diálogo nesse sentido.


ZH — Sobre o que foi a conversa?

Jobim — Foi uma conversa institucional. Lula queria me visitar porque eu havia saído do governo e ele queria conversar comigo. Ele também tem muita consideração com o Gilmar, pelo desempenho dele no Supremo. Foi uma conversa institucional, não teve nada nesses termos que a Veja está se referindo.

ZH — Por quanto tempo vocês conversaram?

Jobim — Em torno de uma hora. Ele (Lula) foi ao meu escritório, que fica perto do aeroporto.

ZH — Em algum momento, Lula e Mendes ficaram a sós?

Jobim — Não, não, não. Foi na minha sala, no meu escritório. Gilmar chegou antes, depois chegou Lula. Aí, saiu Lula e Gilmar continuou. Ficamos discutindo sobre uma pesquisa que está sendo feita pelo Instituto de Direito Público, do Gilmar. Foi isso.


ZH — Depois que Lula saiu, o ministro fez algum comentário com o senhor sobre o teor da conversa?

Jobim — Não. Não disse nada. Só conversamos sobre a pesquisa, para marcar as datas de uma pesquisa sobre a Constituinte.


ZH — Lula pediu para o senhor marcar um encontro com Mendes?

Jobim — Sim. Ele queria me visitar há muito tempo. E aí pediu que eu chamasse o Gilmar, porque gostava muito dele e porque o ministro sempre o havia tratado muito bem. Queria agradecer a gentileza do Gilmar. Aí, virou essa celeuma toda.


ZH — Há quanto tempo o encontro estava marcado?

Jobim — Foi Clara Ant, secretária do Lula, quem marcou. Lula tinha me dito que queria me visitar há um tempo atrás. Um dia me liga a secretária, dizendo que ele iria a Brasília numa quarta-feira (25 de abril) e que, na quinta, queria me visitar e ao ministro Gilmar. Ele apareceu lá por volta das 9h30min, 10h. Foi isso.


ZH — Se não houve esse pedido de Lula ao ministro, como se criou toda essa história?

Jobim — Isso você tem de perguntar a ele (Gilmar), e não a mim.


ZH — O senhor acha que Mendes pode estar mentindo?

Jobim — Não. Não tenho nenhum juízo sobre o assunto. Estou fora disso. Estou te dizendo o que eu assisti.


ZH — Veja disse que o senhor não negou o teor da suposta conversa. Por que o senhor não negou antes?

Jobim — Como não neguei? Me ligaram e eu disse que não. Eu disse para a Veja que não houve conversa nenhuma.

Clique aqui para ler “PT vai pra cima do Gilmar”.

Aqui para ler “Britto e Gurgel têm que expulsar Gilmar”.

E aqui para ler “Lula, indignado, chama Gilmar de mentiroso”.

NAVALHA



Enquanto foi Ministro da Defesa, a Eliana Catanhêde acreditava piamente no que o Nelson Johnbim dizia.

Agora, quando ele chama o Gilmar de mentiroso repetidamente, a Catanhêde, na página dois da Folha (*) – onde só se recomenda ler o Safatle e o Delfim – não acredita mais no Johnbim.

Acredita no Gilmar.

Foi o que deu ir trabalhar na GloboNews: esqueceu dos amigos.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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