quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

RS: Política de Participação


Enquanto isso, no RS, o governador pergunta…

Amanhã, quarta-feira 14, o governo do RS dá mais um passo importante na política de participação que prometeu em seu programa e que vem tentando implementar desde que assumiu o controle do Palácio Piratini. Depois do “Governador Responde”, o “Governador Pergunta”. O conceito do que está sendo feito no estado é muito interessante. A ideia é aproveitar a tecnologia que não tínhamos quando foi criado o Orçamento Participativo (e olha o tanto que foi feito sem ela!) pra incrementar a participação popular. Criando novas ferramentas que têm o poder de se espraiar, como diria Olívio Dutra, muito mais rapidamente.
Para que o caminho não tenha uma só direção, o governador responde, mas também pergunta. Dar satisfações à população é pré-requisito de um governo transparente. Um sistema democrático permitiu que Tarso Genro respondesse as dúvidas elaboradas por cidadãos e cidadãs gaúchos.
Mas com uma só pessoa não se constrói um diálogo. É preciso falar, mas é preciso ouvir, transformando os cidadãos e cidadãs em agentes ativos, em uma verdadeira construção democrática e participativa. Por isso, amanhã o governador Tarso Genro recebe os autores das 50 propostas mais votadas na área da saúde para discuti-las e, espera-se, imprementá-las quando possível. Recebi o convite para assistir essa conversa ao vivo pela internet, às 16h de quarta-feira, nesse link. Convite que repasso, para que a rede cresça e influencie cada vez mais nas políticas de governo.
A ferramenta ainda está sendo testada pela população. É a primeira vez que é implementada e não se sabe como vai progredir. Ainda falta, por exemplo, fazer as duas vias de participação andarem lado a lado, de forma concomitante e mais ágil, além de tornar mais claro como funciona todo o processo e qual o real poder de interferência direta da população nas políticas de governo. Falta ampliar ainda mais a participação no processo, para que chegue a pessoas de todas as regiões e de todas as classes sociais. E isso passa pela inclusão digital, também política do governo.
Enquanto ainda não nos deparamos com os resultados concretos, observemos e participemos do processo. Porque depois vale criticar se não der certo. A menos que a gente não tenha tentado fazer dar certo. E esse projeto, mais que qualquer outro, não depende só do governo.
Foto: JCRS

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