Computador de audiência sobre Instituto Ronaldinho é furtado da Câmara
Rachel Duarte no SUL 21
O serviço de inteligência da Polícia Civil gaúcha investiga o furto de um computador da sala de reuniões da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. A máquina foi levada por um homem com aparência jovem, às 19 horas desta quarta-feira (23), um dia depois da audiência em que a secretária municipal de Educação, Cleci Jurach, e o secretário municipal de Governança, Cezar Busatto, prestaram esclarecimentos sobre convênios entre a Prefeitura de Porto Alegre e o Instituto Ronaldinho.
Leia mais:
- CPI sobre Instituto Ronaldinho depende de mais uma assinatura
- Prefeitura quer que Instituto Ronaldinho devolva R$ 858,2 mil
A perícia da sala 303, no terceiro andar do prédio da Câmara Muncipal, ocorreu na manhã desta quinta-feira (24), e o autor do furto foi identificado pelas imagens do circuito interno de vigilância. “Agora seguiremos uma investigação para poder identificar a autoria, mas já sabemos quem é”, explica o delegado Paulo César Jardim. Segundo o delegado, o furto pareceu proposital, uma vez que o sujeito entra em uma sala específica, pega uma máquina e sai tranquilamente como qualquer outro visitante da casa. “Não tinha o rosto coberto e utilizou um chave mixa para abrir a porta, desconectou os cabos e levou o monitor e o CPU do computador. Toda a ação durou 4 minutos”, conta.
De acordo com o diretor geral da Câmara de Vereadores de Poa, Assis Olegário, é a primeira vez que ocorre um furto desta natureza. “Já teve outro episódio, mas foi um assalto e há três anos. Não furto de máquina”, afirma. Olegário fala que o indivíduo que levou o computador parecia ter intimidade com o fluxo da casa. “Ele ficou circulando um pouco e foi direto na sala depois, sem olhar muito. Parece que sabia exatamente onde estava. Foi às 19 horas e os funcionários vão embora às 18 horas”. Outra circunstância facilitou a ação do criminoso. “Tinha uma apresentação de um coral no Teatro Glênio Peres, então estavam todos no segundo andar”, conta.
A Câmara de Vereadores de Porto Alegre funciona normalmente das 8h30min às 22 horas, mas estende horário quando há eventos partidários, apresentações ou outros previamente agendados. Além das câmeras de segurança, guardas municipais e a segurança parlamentar fazem ronda e a vigilância externa da casa.
Furto suspeito
Na avaliação do vereador Mauro Pinheiro (PT), que levantou recentemente denúncias de irregularidades nos convênios entre a Prefeitura de Porto Alegre e o Instituto Ronaldinho e requereu esta semana um pedido de CPI para investigar o caso, o furto é estranho. “Acho muito estranho que entre as três salas de comissões, com os mesmos equipamentos, entraram justo na sala 303 onde a Comissão de Educação se reuniu um dia antes para tratar de um assunto arquivado naquela máquina”, falou. O vereador disse que irá aguardar as investigações policiais, mas irá levantar desconfiança política sobre o caráter da ação na tribuna. “Ainda bem que os registros taquigráficos que são feitos nas audiências são enviados para o servidor da Câmara, não se perderam”, comenta.
Rachel Duarte no SUL 21
O serviço de inteligência da Polícia Civil gaúcha investiga o furto de um computador da sala de reuniões da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. A máquina foi levada por um homem com aparência jovem, às 19 horas desta quarta-feira (23), um dia depois da audiência em que a secretária municipal de Educação, Cleci Jurach, e o secretário municipal de Governança, Cezar Busatto, prestaram esclarecimentos sobre convênios entre a Prefeitura de Porto Alegre e o Instituto Ronaldinho.
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A perícia da sala 303, no terceiro andar do prédio da Câmara Muncipal, ocorreu na manhã desta quinta-feira (24), e o autor do furto foi identificado pelas imagens do circuito interno de vigilância. “Agora seguiremos uma investigação para poder identificar a autoria, mas já sabemos quem é”, explica o delegado Paulo César Jardim. Segundo o delegado, o furto pareceu proposital, uma vez que o sujeito entra em uma sala específica, pega uma máquina e sai tranquilamente como qualquer outro visitante da casa. “Não tinha o rosto coberto e utilizou um chave mixa para abrir a porta, desconectou os cabos e levou o monitor e o CPU do computador. Toda a ação durou 4 minutos”, conta.
De acordo com o diretor geral da Câmara de Vereadores de Poa, Assis Olegário, é a primeira vez que ocorre um furto desta natureza. “Já teve outro episódio, mas foi um assalto e há três anos. Não furto de máquina”, afirma. Olegário fala que o indivíduo que levou o computador parecia ter intimidade com o fluxo da casa. “Ele ficou circulando um pouco e foi direto na sala depois, sem olhar muito. Parece que sabia exatamente onde estava. Foi às 19 horas e os funcionários vão embora às 18 horas”. Outra circunstância facilitou a ação do criminoso. “Tinha uma apresentação de um coral no Teatro Glênio Peres, então estavam todos no segundo andar”, conta.
A Câmara de Vereadores de Porto Alegre funciona normalmente das 8h30min às 22 horas, mas estende horário quando há eventos partidários, apresentações ou outros previamente agendados. Além das câmeras de segurança, guardas municipais e a segurança parlamentar fazem ronda e a vigilância externa da casa.
Furto suspeito
Na avaliação do vereador Mauro Pinheiro (PT), que levantou recentemente denúncias de irregularidades nos convênios entre a Prefeitura de Porto Alegre e o Instituto Ronaldinho e requereu esta semana um pedido de CPI para investigar o caso, o furto é estranho. “Acho muito estranho que entre as três salas de comissões, com os mesmos equipamentos, entraram justo na sala 303 onde a Comissão de Educação se reuniu um dia antes para tratar de um assunto arquivado naquela máquina”, falou. O vereador disse que irá aguardar as investigações policiais, mas irá levantar desconfiança política sobre o caráter da ação na tribuna. “Ainda bem que os registros taquigráficos que são feitos nas audiências são enviados para o servidor da Câmara, não se perderam”, comenta.
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