sábado, 30 de abril de 2011

mais uma morte a lamentar em nossas estradas, depois de 20 anos!

20 anos sem Gonzaginha




Por Luiz Gonzaga da Silva

Ontem o meu xará Luiz Gonzaga Jr, o Gonzaguinha, fêz 20 anos de morto. Morreu num desastre de carro no interior do Paraná.

Reportagem de Sérgio Chapelin sobre Gonzaguinha. Na verdade, o obituário do grande compositor no JN de 29/04/1991.

http://youtu.be/vYKabr9d6mc

"Recado"
http://youtu.be/-I1-JT6YtpA

"Palavras"
http://youtu.be/xzIpniKAB1I

Vídeos:
 
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“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário..."

O significado do 1º de Maio

Blog do Miro


Por Altamiro Borges

“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.

“Se tenho que ser enforcado por professar minhas idéias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas idéias, estais muito enganados, pois elas são imortais''. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista.


“Em que consiste meu crime? Em ter trabalhado para a implantação de um sistema social no qual seja impossível o fato de que enquanto uns, os donos das máquinas, amontoam milhões, outros caem na degradação e na miséria. Assim como a água e o ar são para todos, também a terra e as invenções dos homens de ciência devem ser utilizadas em benefício de todos. Vossas leis se opõem às leis da natureza e utilizando-as roubais às massas o direito à vida, à liberdade e ao bem-estar”. George Engel, 50 anos, tipógrafo.

“Acreditais que quando nossos cadáveres tenham sido jogados na fossa tudo terá se acabado? Acreditais que a guerra social se acabará estrangulando-nos barbaramente. Pois estais muito enganados. Sobre o vosso veredicto cairá o do povo americano e do povo de todo o mundo, para demonstrar vossa injustiça e as injustiças sociais que nos levam ao cadafalso”. Albert Parsons lutou na guerra da secessão nos EUA.


As corajosas e veementes palavras destes quatro líderes do jovem movimento operário dos EUA foram proferidas em 20 de agosto de 1886, pouco após ouvirem a sentença do juiz condenando-os à morte. Elas estão na origem ao 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores. Na atual fase da luta de classes, em que muitos aderiram à ordem burguesa e perderam a perspectiva do socialismo, vale registrar este marco histórico e reverenciar a postura classista destes heróis do proletariado. A sua saga serve de referência aos que lutam pela superação da barbárie capitalista.

A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos.

Greve geral pela redução da jornada

Esta vitória parcial impulsionou ainda mais esta luta. A partir de 1850, surgem as vibrantes Ligas das Oito Horas, comandando a campanha em todo o país e obtendo outras conquistas localizadas. Em 1884, a Federação dos Grêmios e Uniões Organizadas dos EUA e Canadá, futura Federação Americana do Trabalho (AFL), convoca uma greve nacional para exigir a redução para todos os assalariados, “sem distinção de sexo, ofício ou idade”'. A data escolhida foi 1º de Maio de 1886 - maio era o mês da maioria das renovações dos contratos coletivos de trabalho nos EUA.

A greve geral superou as expectativas, confirmando que esta bandeira já havia sido incorporada pelo proletariado. Segundo relato de Camilo Taufic, no livro “'Crônica do 1º de Maio”, mais de 5 mil fábricas foram paralisadas e cerca de 340 mil operários saíram às ruas para exigir a redução. Muitas empresas, sentindo a força do movimento, cederam: 125 mil assalariados obtiveram este direito no mesmo dia 1º de Maio; no mês seguinte, outros 200 mil foram beneficiados; e antes do final do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores já gozavam do direito às oito horas.

“Chumbo contra os grevistas”, prega a imprensa

Mas a batalha não foi fácil. Em muitas locais, a burguesia formou milícias armadas, compostas por marginais e ex-presidiários. O bando dos “'Irmãos Pinkerton” ficou famoso pelos métodos truculentos utilizados contra os grevistas. O governo federal acionou o Exército para reprimir os operários. Já a imprensa burguesa atiçou o confronto. Num editorial, o jornal Chicago Tribune esbravejou: “O chumbo é a melhor alimentação para os grevistas. A prisão e o trabalho forçado são a única solução possível para a questão social. É de se esperar que o seu uso se estenda”.

A polarização social atingiu seu ápice em Chicago, um dos pólos industriais mais dinâmicos do nascente capitalismo nos EUA. A greve, iniciada em 1º de Maio, conseguiu a adesão da quase totalidade das fábricas. Diante da intransigência patronal, ela prosseguiu nos dias seguintes. Em 4 de maio, durante um protesto dos grevistas na Praça Haymarket, uma bomba explodiu e matou um policial. O conflito explodiu. No total, 38 operários foram mortos e 115 ficaram feridos.

Os oito mártires de Chicago

Apesar da origem da bomba nunca ter sido esclarecida, o governo decretou estado de sítio em Chicago, fixando toque de recolher e ocupando militarmente os bairros operários; os sindicatos foram fechados e mais de 300 líderes grevistas foram presos e torturados nos interrogatórios. Como desdobramento desta onda de terror, oito líderes do movimento - o jornalista Auguste Spies, do “'Diário dos Trabalhadores”', e os sindicalistas Adolf Fisher, George Engel, Albert Parsons, Louis Lingg, Samuel Fielden, Michael Schwab e Oscar Neebe - foram detidos e levados a julgamento. Eles entrariam para a história como “Os Oito Mártires de Chicago”.

O julgamento foi uma das maiores farsas judiciais da história dos EUA. O seu único objetivo foi condenar o movimento grevista e as lideranças anarquistas, que dirigiram o protesto. Nada se comprovou sobre os responsáveis pela bomba ou pela morte do policial. O juiz Joseph Gary, nomeado para conduzir o Tribunal Especial, fez questão de explicitar sua tese de que a bomba fazia parte de um complô mundial contra os EUA. Iniciado em 17 de maio, o tribunal teve os 12 jurados selecionados a dedo entre os 981 candidatos; as testemunhas foram criteriosamente escolhidas. Três líderes grevistas foram comprados pelo governo, conforme comprovou posteriormente a irmã de um deles (Waller).

A maior farsa judicial dos EUA

Em 20 de agosto, com o tribunal lotado, foi lido o veredicto: Spies, Fisher, Engel, Parsons, Lingg, Fielden e Schwab foram condenados à morte; Neebe pegou 15 anos de prisão. Pouco depois, em função da onda de protestos, Lingg, Fielden e Schwab tiveram suas penas reduzidas para prisão perpétua. Em 11 de novembro de 1887, na cadeia de Chicago, Spies, Fisher, Engel e Parsons foram enforcados. Um dia antes, Lingg morreu na cela em circunstâncias misteriosas; a polícia alegou “suicídio”. No mesmo dia, os cinco “'Mártires de Chicago” foram enterrados num cortejo que reuniu mais de 25 mil operários. Durante várias semanas, as casas proletárias da região exibiram flores vermelhas em sinal de luto e protesto.

Seis anos depois, o próprio governador de Illinois, John Altgeld, mandou reabrir o processo. O novo juiz concluiu que os enforcados não tinham cometido qualquer crime, “tinham sido vitimas inocentes de um erro judicial”. Fielden, Schwab e Neebe foram imediatamente soltos. A morte destes líderes operários não tinha sido em vão. Em 1º de Maio de 1890, o Congresso dos EUA regulamentou a jornada de oito horas diárias. Em homenagem aos seus heróis, em dezembro do mesmo ano, a AFL transformou o 1º de Maio em dia nacional de luta. Posteriormente, a central sindical, totalmente corrompida e apelegada, apagaria a data do seu calendário.

Em 1891, a Segunda Internacional dos Trabalhadores, que havia sido fundada dois anos antes e reunia organizações operárias e socialistas do mundo todo, decidiu em seu congresso de Bruxelas que “no dia 1º de Maio haverá demonstração única para os trabalhadores de todos os países, com caráter de afirmação de luta de classes e de reivindicação das oito horas de trabalho”. A partir do congresso, que teve a presença de 367 delegados de mais de 20 países, o Dia Internacional dos Trabalhadores passou a ser a principal referência no calendário de todos os que lutam contra a exploração capitalista.

para os gringos amanhã é dia como qualquer outro, e não deveria ser?

Como os EUA apagaram o 1º de Maio
Blog do Miro

Reproduzo artigo de Eduardo Galeano, extraído de "O livro dos Abraços":

Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor de um dos edifícios mais altos do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários.

Ao chegar ao bairro de Heymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio. – Deve ser por aqui – me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago nem na cidade de Chicago. Nem estátua, nem monolito, nem placa de bronze, nem nada.

O primeiro de maio é o único dia verdadeiramente universal da humanidade inteira, o único dia no qual coincidem todas as histórias e todas as geografias, todas as línguas e as religiões e as culturas do mundo; mas nos Estados Unidos o primeiro de maio é um dia como qualquer outro. Nesse dia, as pessoas trabalham normalmente, e ninguém, ou quase ninguém, recorda que os direitos da classe operária não brotaram do vento, ou da mão de Deus ou do amo.

Após a inútil exploração de Heymarket, meus amigos me levam para conhecer a melhor livraria da cidade. E lá, por pura curiosidade, por pura casualidade, descubro um velho cartaz que está como que esperando por mim, metido entre muitos outros cartazes de música, rock e cinema.

O cartaz reproduz um provérbio da África: Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador.

tem gente que gosta de ser enganada, fazer o quê, né?

Vitor e Miguel protestam contra o UOL


Viomundo

Boa tarde Azenha,

Escrevo para informar que o UOL agora superou todos os limites da falta da ética jornalística.
A chamada na página principal diz: “Em 10 anos, Brasil cresceu no menor ritmo da história”.
Aí você pensa: tem a ver com PIB, crescimento econômico, renda individual, etc.
Não, a reporCagem diz respeito a demografia, crescimento populacional.
Pode uma coisa dessas?
Abs

Vitor Oliveira
Advogado, Aracaju, Sergipe


*****

Caro Azenha,


Abrindo hoje a pagina inicial do portal UOL, as 17:44 me deparo com a seguinte Manchete Principal
Brasil cresce no menor ritmo da história nos ultimos 10 anos!
Só ao abrir a noticia sabemos que se referem ao crescimento demografico!
Um absurdo!
Veja no anexo
Um abraço

Miguel Grazziotin


vivendo e aprendendo

Aninha Zortea, a justiceira: “Não foi nada legal o que ele falou do Lula”

Viomundo



por Conceição Lemes

Definitivamente, entrou para o lixo da história a carta aberta do ex-deputado José Carlos Aleluia à Universidade de Coimbra contra a concessão do título de doutor honoris causa ao ex-presidente Lula. Demonstração inequívoca de mesquinhez, dor-de-cotovelo, inveja. Preconceito de classe explícito.
Recebeu repúdio quase unânime dos leitores do Viomundo. Com certeza um dos posts mais comentados de 2011: 425 comentários. Entre eles, este:



Tudo isso dito por uma menina de 10 anos!? Como teria vindo parar no Viomundo?! Quem sugeriu?! O que estava fazendo por aqui?! Foram questões que me vieram à cabeça nos segundos em que li e aprovei o comentário de Ana Giulia Zortea. Eu e muitos leitores ficamos embasbacados. Babando, mesmo!

Acompanhavam o seu login duas informações apenas visíveis para nós: e-mail pessoal e o link de um blog chamado Meu Pai Morreu no Vôo 477, e Agora?!!?.

Imediatamente acessei. O blog é da própria Ana Giulia. Seu pai, Luigi Zortea, é uma das 228 vítimas do vôo AF 447, da Air France, que, em 31 de maio de 2009, caiu no oceano Atlântico quando fazia o trajeto Rio-Paris. Morava na Itália, era prefeito da cidade de Canal San Bovo.

Vi a carinha dela, li seu perfil, os textos publicados.

Mandei-lhe um e-mail, contando do nosso encantamento. Ainda brinquei: Tem certeza de que você tem 10 anos!? Não é um 1º de abril (a carta do Aleluia foi postada no dia 31 de março)!?

A resposta, toda carinhosa, veio bem-humorada: Pelo menos até maio terei 10 anos (rsrs). Ela faz aniversário no dia 4 de maio.

Contei que gostaria de entrevistá-la, mas que precisaria conversar antes com a mãe, para pedir autorização. Preveni que, por cautela, mostraria a matéria antes de publicar. O que fiz hoje antes de postar esta reportagem. Ângela, gentilíssima, consentiu. Atualmente, depois de trocar alguns e-mails com Angela, acho que Ana Giulia puxou muito à mãe: firme, corajosa, rápida no raciocínio.

“Que nada! A minha menininha se parece mais com o pai. Adora política como ele”, desconversa Ângela. “A minha mãe [dona Avelina] chama-a de ‘a justiceira’.”

Sem papas na língua, dá uma alegria imensa conversar com a Aninha (é como amigas, amigos, familiares mais a chamam). Figuraça. Por isso, sugiro que ouçam o áudio dos quatro blocos em que dividi a nossa entrevista. No final, vão entender por quê.

Para começar, Ana Giulia por Ana Guilia (“uma menina como todas as outras…”), como ela veio parar no Viomundo ( “minha amiga do Facebook, me mandou o link do site, eu entrei no site”) e o descompostura em Aleluia por conta da famigerada carta aberta (“não foi nada legal o que ele falou sobre o Lula…”).
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Luigi Zortea é um dos 178 corpos ainda não resgatados do mar. Ele morreu poucos dias depois de Ana Giulia completar 9 anos. Tem um irmão, o Gustavo, de 18 anos, que “até hoje não consegue acreditar no que aconteceu”.

A dor da perda levou-a a criar, este ano, o seu blog ( “foi um pouco para denunciar o pouco caso com que a empresa Air France trata as famílias”). Está muito indignada com comportamento da companhia aérea quanto ao resgate dor corpos (“…se não iriam resgatar, não tinham como, que não avisassem para que não ficássemos nenhum pouco mais tristes…”) .
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Ana Giulia mora na Zona Sul do Rio de Janeiro. Além de inteligente, linda, graciosa, é preocupada com questões sociais. “Quando vou pra escola, eu vejo na rua aquelas pessoas dormindo em papelão, fico muito triste…Eu saindo da minha cama quentinha, e elas ali no chão!!!”, me disse num dos meus telefonemas.

Na nossa entrevista, ela explica: “Eu já era uma criança que se preocupava com o mundo, com tudo o que acontecia, mas depois do acidente eu comecei a me preocupar mais ainda… é como se eu tivesse crescido, virado adulta no momento do acidente”.

Ana Giulia é flamengista roxa. Adora nadar (“é o que eu mais gosto de fazer”). Começou com 4 anos, por vontade própria, ao acompanhar o irmão, que fazia natação devido à asma. Entusiasmada, pediu à mãe para praticar também. Hoje é a campeã sul-brasileira nos nados 50 peito, 50 costas, 100 e 200 medley pela Confederação Aquática Catarinense, onde nadava pelo colégio Marista até vir este ano para o Rio de Janeiro. Atualmente, nada pelo Flamengo, claro!

Adora ainda ler (“…é para a gente se manifestar também…”) e escrever (“…quando eu leio, eu fico muito feliz, porque aprendo palavras novas, e com essas palavras eu aprendo a viver um pouco mais…”).
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Para encerrar a nossa entrevista, propus à Ana Giulia que enviasse recados a quem quisesse.
O primeiro, evidentemente, foi para o Alelulia ( “…ele não teria direito de falar qualquer coisa do presidente [Lula], que representou o nosso país, pagou as dívidas que o Brasil estava devendo para outros países”…).
Ana Giulia defende o Bolsa Família e é fã, mesmo, do ex-presidente. “Se tivesse 16 anos e Lula se candidatasse, de novo, a presidente da República, com certeza, votaria nele”, confidenciou-me em outra conversa por telefone.
O segundo recado foi a Air France. O terceiro, para os leitores do Viomundo: “Eu continuei acessando o site, porque a informação é verdadeira e limpa”.
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Bem-vinda, querida Aninha. É um privilégio tê-la como leitora. Obrigadíssima por existir e ser tão crítica. Aprendi muito. BEIJÃO, como você costuma me escrever nos seus e-mails.

do penico à cueca... dos dólares ao banqueiro, quem manda é o dinheiro!

Mensalão do PiG e do PT
não tem o mensaleiro: Dantas


À direita da foto, Dantas

O PiG (*) noticia confirmação que Delúbio Soares, Ministro das Finanças do PT no regime do “valeriodantas”, voltou ao partido gloriosamente.

A emoção que se observou no retorno de Delúbio só se compara à que acompanhou Kate e Wlliam ao altar.

Portanto, o PT recusou-se a esperar o julgamento do Supremo e readmitiu em seu seio, com Delúbio, o passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas.

Os dois voltam triunfalmente ao PT.

Os três, na verdade.

Porque, na CPI dos Correios, Delúbio tratava o ex-cunhado e “abre-te Sésamo” do Dantas, Carlos Rodemburgo, de “dr Carlinhos”.

“Dr” !

O PT não fez autocrítica.

Usou argumento que provoca lágrimas copiosas: não há punição eterna.

Que pena que o Eichman não pudesse dizer isso em Jerusalém.

É tão convincente quanto o argumento do Ministro Napoleão Maia, do STJ.

O Ministro soltou a “louca” do mensalão do DEMO de Brasília – aquele grupo que ia dar o vice ao Cerra –, porque é preciso assegurar o direito de ir e vir.

Clique aqui para ler “Ministro que soltou a “louca” quer sepultar a Satiagraha”.

Como não há punição eterna e se há de assegurar o direito de ir e vir, Daniel Dantas será sempre inocente (ou longe da cadeia ficará, ainda que condenado a dez anos pelo corajoso Juiz Dr Fausto De Sanctis).

Porém, tão comovente quanto a omissão do PT é a do PiG (*).

No Globo (Ler “Em tempo”), na Folha (**) e no Estadão a readmissão de Delúbio não faz uma única referência ao passador de bola.

O PT dedica a Dantas o mesmo carinhoso tratamento que se dispensava às fogosas donzelas das fazendas de café da Velha República.

Elas davam “um mau passo”.

Delúbio deu “um mau passo” – leia-se, Dantas.

No PiG, Dantas não é responsável nem por um mau passo.

Ele simplesmente inexiste.

Não há menção a Dantas.

Delúbio cometeu o crime do mensalão, mas o PiG não se diz qual foi o crime: receber dinheiro do “valeriodantas”.

Para o PiG (*), “mensalão” é o log in para derrubar o presidente Lula e a presidenta Dilma.

É abrir a página em que se encontram, apenas, os crimes eleitorais do PT.

(Como diz o Mino Carta, o “mensalão”, a mensalidade, ainda está por provar-se. Está mais para a Caixa Dois velha de guerra.)

O PiG, é claro, ignora que o mensalão começou em Minas, na gestão do ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, aquele que vendeu a CEMIG a Daniel Dantas e a Elena Landau, e depois tentou promulgar um AI-5 Digital.

Gente finíssima.

Começou tudo ali.

Naquelas notas queimadas da Telemig Celular.

Queimadas e desaparecidas, por sinal.

Marcos Valério debutou com Eduardo Azeredo.

Ali fez seu business plan.

E, depois, o Dr Carlinhos o readaptou ao PT.

Delúbio voltou, apesar do mau passo.

Só que levou Dantas na sacola.

Dantas está instalado no coração do PT.

E o PiG (*) ignora Dantas.

Faz de conta que ele é o pote de ouro que se esconde no fim do arco-iris.

Uma quimera.

Mas, cheio de ouro.

Em tempo: o Globo de hoje dedica dezenas de páginas aos resultados catastróficos do Censo do IBGE do Haiti. Uma miséria só. Nada funciona. Tudo piorou. A passagem do terremoto pelo Haiti (da espécie “Lula Nunca Dantes”) teve efeitos irremediáveis. O Haiti está perdido, segundo o levantamento do IBGE. Falta até penico no Haiti ! Ainda mais que, agora, o Haiti tem mais negros do que brancos.

O Globo não admite que isso tivesse acontecido, sem que medidas macro-prudenciais do Ali Kamel o tivesse impedido. Como diz esse ansioso blogueiro, se você acordar com a urubóloga no “Mau Dia Brasil” e for dormir com o William Waack no jornal da globo, no dia seguinte você pede asilo à embaixada do Haiti.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

e quem foi conivente... Que finge não ver ou encobre o mal praticado por essa gentititi?

Tucanos esconderam latrocínios em SP. Depois de comemorar !


Olha o mate geladinho, quem vai ? (Nem ele acredita !)

Sugestão de amiga navegante Cardoso:

Saiu na Folha (*):

“Ao contrário de dado oficial, latrocinios cresceram na cidade (de São Paulo).”


“Sem contabilizar sete casos, governo (tucano há dezesseis anos – PHA) divulgou que capital paulista teve uma queda de 12% de roubo seguido de morte”

E, atenção, pasme, amigo navegante:

“Em um dos casos, morte de vítima é relatada no boletim de ocorrência, mas só aparece como roubo em estatística.”

Este Conversa Afiada já observou que os tucanos (há dezesseis anos no poder, em São Paulo) tinham celebrado os números de latrocínios: que bom !

Também já observou que o responsável pelas estatísticas da polícia de São Paulo vendia números e informações aos construtores de imóveis e omitia dos compradores de imóveis.

É por isso que na Secretaria de Segurança do Rio ninguém, nem o vendedor de mate gelado, acredita nos números da segurança de São Paulo.

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

para não dizerem que não falei do casamento real(sic)

Quem é quem no casamento real
Para você que é, como eu, um burro amante do futebol, apresento algumas analogias simples do site Bola nas Costas para que você entenda o papel que cada um teve hoje na Abadia de Westminster e terá no futuro.

 

já é sábado

Porque hoje é sábado, Ann-Margret e Sonia Petrova
Eu garanto que não há absolutamente nada a ver — em estilo, físico e biografia — entre



a sueca Ann-Margret e



a francesa Sonia Petrova.



Se elas estão juntas aqui, deve-se a candentes pedidos de meus sete leitores,



uns queriam a de cima, outros a de baixo.



Ann-Margret foi presença frequente em minha adolescência com seus péssimos filmes com Elvis,



Petrova surgiu em minha vida muito depois.



Ann-Margret era tremendamente sexy e foi tema de muito treinamento privado,



Petrova não, Petrova estava mais para a deusa inacessível.



Ann-Margret fazia filmes alegres com números de dança,



Petrova sofria em Ludwig de Visconti. Dançar? De que jeito?



Ann-Margret foi uma estrela mundial,



Petrova desaparaceu após três importantes filmes.



Ann-Margret era sensualíssima, mas não garanto nada sobre seus gostos.



Já Petrova parecia ser a mulher de perfeito bom gosto.



Porém, paradoxalmente, a sueca-americana aparecia mais intrépida sobre duas rodas



do que a francesa de nome russo, muito mais próxima da posição horizontal.



Ann-Margret fugia, Petrova ficava.





A que conclusão chego? A de que Ann-Margret era sensual e boboca, enquanto Petrova era longínqua e próxima? Bem, eu nunca vendi este espaço como coerente.

~o~

Já que apenas cinéfilos inveterados viram Sonia Petrova em ação, abaixo está uma cena dela em Ludwig. Ela contracena com a estupendamente bela Romy Schneider.



sOBREMESA - dançando no cinema

Dançando



Scent of a Woman



Grease - Summer Nights


Saturday Night Fever

sexta-feira, 29 de abril de 2011

sOBREPASTO - tango

O dia que me queiras

- Francisco Alves


- Nelson Gonçalves



Carlos Gardel

rEFEIÇÃO cASEIRA - nosso poeta Chico

Chico Buarque

 - O Meu Amor 

eu também não entendo e confesso que não vi nada desse casamento(sic), como sou mal-humorado

Quando toda a imprensa se rende a uma fofoca…

Até entendo a curiosidade das pessoas com a vida alheia. Psicologicamente, sei que há explicação, e que o desconhecido torna-se próximo através das lentes da televisão, mesclando-se com as vidas reais da nossa convivência cotidiana. Mas uma coisa é ver como curiosidade, outra é o assunto – no caso o casamento real do príncipe britânico – dominar o noticiário no Brasil. Porque daí entramos no debate sobre o papel da imprensa.

O jornalismo tem como fim o interesse social. Não importa se público, privado, concessão pública ou qualquer outro tipo, jornalismo é um serviço com um princípio ético de atender os cidadãos. Dentro dessa ética existem critérios de noticiabilidade, e um deles é a relevância social do assunto. A fofoca e o “jornalismo de celebridade” até podem existir, ainda que inúteis, mas definitivamente não ocupam espaço de destaque na mídia.



Jornalistas que se dizem sérios, aliás, refutam a ideia desse tipo de trabalho. Mas esses mesmos agora se entregam para a cobertura massiva e exagerada do casamento do príncipe da Inglaterra com uma plebeia, se é que esses conceitos ainda têm lugar na nossa sociedade atual. Agora têm a desculpa de que se trata da monarquia inglesa para tratar exaustivamente da vida pessoal de duas pessoas, que em nada vai afetar os cidadãos do mundo e, de forma especial, os brasileiros. A desculpa é, pois, furada.
No fim das contas, nada mais é que fofoca.

Vejamos…

- O casamento não vai trazer consequências políticas ou econômicas para o Brasil enquanto nação ou para seus cidadãos diretamente;

- Pelo caráter figurativo da monarquia britânica, o casamento real não vai trazer consequências sequer para o cenário político mundial, europeu, quiçá inglês, além do impacto nos cofres públicos com o gasto da cerimônia – que não se refletem na economia mundial;

- A monarquia – quando de fato exercida – é uma forma de governo autoritária, antidemocrática e ultrapassada, que não teria mais lugar na sociedade contemporânea, rejeitada pela sociedade na medida em que ela não cogita abrir mão da sua democracia;

- Quando não é de fato exercida, a monarquia, com toda sua pompa e falsidade, é apenas ridícula;

- De quebra, essa função toda – da forma com que foi abordada – ainda reforça e estimula uma visão conservadora e machista de família tradicional, em que a mulher – bonita, magra e certinha – sonha com um príncipe perfeito, bonito, rico, bom, poderoso e sem defeitos. Realidade absolutamente distante daquela da grande maioria do povo, não apenas no Brasil.

Juro, não é implicância. Até aceito a divulgação da história como curiosidade, já que não temos como influenciar no sistema político britânico e acabar com a monarquia em nome de uma efetiva e verdadeira democracia. É que eu realmente não consigo entender a transmissão ao vivo do casamento, um Globo Repórter inteiro só para o tema e mais tantos outros programas e partes de programas supostamente jornalísticos tratando de algo tão distante da nossa realidade geográfica, social, política e econômica.

"Será a Época uma faca no pescoço da República?"

Ministro do STJ solta promotora “louca” e quer matar a Satiagraha

Ministro Maia assegurou o direito de ir e vir

Saiu no Globo, página 15:

“STJ manda soltar promotora que simulou loucura”.

Deborah Guerner, acusada de participar do mensalão do DEM, e o marido, deixarão a prisão onde estão desde o dia 20.

O Ministro Napoleão Maia decidiu assim:

“A prisão não está afinada com a proteção que o sistema jurídico confere ao direito de ir e vir”.

NAVALHA

Como se sabe, a Santiagraha pode morrer de forma tão escandalosa quanto morreu a Operação Castelo de Areia.
Clique aqui para ler “STJ decide: é proibido investigar rico ! E salva indiciados na Castelo de Areia”.

Daniel Dantas, o passador de bola apanhado no ato de passar bola, entrou no STJ com uma ação para sepultar a Satiagraha.
A decisão depende de cinco votos.
O relator, o Ministro Macabu, decidiu sepultar a Satiagraha.

Clique aqui para ler “Conseguirá Macabu absolver Dantas, o herói da Época ?”.
O Ministro Napoleão Maia concordou e acendeu outra vela no caixão da Satiagraha.
Faltam 3 votos.
O Ministro Gilson Dipp, que o Brasil aprendeu a admirar quando esteve no Conselho Nacional de Justiça, pediu vistas.
Daniel Dantas ganha por 2×0 no primeiro tempo.
Também ele pode se beneficiar de forma definitiva do “sistema jurídico que confere o direito de ir e vir”.
Um passarinho pousou na janela lá de casa e fez a seguinte conjectura:
Será que as gravíssimas revelações de dois repórteres da revista Época sobre as suspeitíssimas relações de Dantas com FHC e com José Cerra não são uma forma, desinteressada e inocente, de avisar a uns e outros que matar a Satiagraha é um vital interesse de centenas e centenas de brasileiros que hoje militam no PiG (*), no Executivo, no Legislativo e no Judiciário ?
Pergunta o passarinho inconveniente e abusado:
Será a Época uma faca no pescoço da República ?


Paulo Henrique Amorim


Em tempo: veja, amigo navegante, como é poderoso o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
Na página 4 do Globo de hoje, há uma reportagem para demonstrar que é iminente a volta de Delúbio Soares ao PT.
Clique aqui para ler sobre a volta de Delúbio, que significa a volta de Daniel Dantas ao PT, como já disse este ansioso blogueiro.
Delúbio Soares, quando era Ministro das Finanças do PT, confessou numa CPI que mantinha e$treita$ rela$õe$ com aquele que chamava de “Doutor Carlinhos”.
Doutor Carlinhos é o Carlinhos Rodenburg, que foi cunhado de Dantas e sempre será uma espécie de “abre-te Sésamo” das operações de Dantas.

Veja como o passador de bola apanhado no ato de passar bola manda neste país, amigo navagente, ou, como diz o Mino Carta, como ele é, de fato, o dono do Brasil.

A reportagem firulenta e furibunda do Globo contra Delúbio e o PT não menciona o passador de bola e nem o Doutor Carlinhos.
É como se eles não existissem.

Ele é o elefante da sala da República.
O ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (**), por duas vezes num espaço record de 48 horas, também assegurou o direito de ir e vir a quem passou bola ao vivo no horário nobre do jornal nacional.
É por isso que a Satiagraha precisa ser abatida à queima-roupa.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

e o(a) sr(a) aprova ou desaprova?

Dias na Carta: eleitor do Cerra aprova Dilma

O Conversa Afiada republica a coluna Rosa dos Ventos de Mauricio Dias na Carta Capital:

O declínio da oposição


Mauricio Dias


Com a vitória do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, em 1994, a embriaguês provocada pelo sucesso do Plano Real levou Sergio Motta, então ministro das Comunicações, a prever que o PSDB ficaria no poder por 20 anos (para isso não poupou forças e atropelou limites éticos). Preparou a emenda da reeleição de FHC e passou como um trator sobre a oposição ao catar votos a qualquer preço.


Elogiado como operador político e financeiro das campanhas eleitorais tucanas, Motta falhou no papel de oráculo. O planejado império tucano durou oito anos. Empurrado para o papel de principal opositor do governo petista o PSDB e, mais ainda, seus aliados sofreram um impacto ameaçador ao longo dos oito anos do operário Lula no governo. A vitória de Dilma acelerou o processo e o DEM (ex-PFL), por exemplo, vive um perigoso minguante.


O que explica a erosão político-partidária da oposição?


Reflexões mais profundas levariam à conclusão de que, sem enraizamento social, ela perdeu-se ao deixar o poder. Mas há circunstâncias contingenciais.


Os adversários do PT ficaram sem o norte, dizem em coro. É mais grave, porém, do que isso. Eles se desnortearam ao se apresentarem nas eleições tentando esconder o que fizeram: as privatizações que pressupunham a destruição das bases do “Estado brasileiro” para soerguimento de um “Estado mínimo”, globalizado e sem soberania.


O retrato desse amedrontado comportamento foi exibido no decorrer das três últimas campanhas presidenciais.


Como opositores, são muitas as quimeras dos tucanos. Eles agora prenunciam uma “ditadura partidária” do PT que pode levar à situação ocorrida no México. Ou seja, o domínio, por 70 anos, do Partido Revolucionário Institucional (PRI).


Essa nova tentativa de aterrorizar a sociedade entra, no entanto, em contradição com o devaneio de que são da oposição, ou ainda melhor, significam rejeição a Dilma, 43 milhões, 711 mil e 388 votos obtidos pelo candidato José Serra no 2º turno. Isso equivale a 43,95% dos votos válidos. Eis a tese:


“O papel da oposição, em larga medida, foi representado pela mídia”, escreveu com precisão, recentemente (em O Globo), o embaixador aposentado Rubens Barbosa, presidente do Conselho de Comércio Exterior da Fiesp, ao lamentar que a oposição tenha perdido o discurso. Mas foi impreciso o formulador tucano ao deduzir que “… 43 milhões rejeitaram o que o PT representa…”


Essa teoria trava uma briga de morte com os fatos. A teoria morre no fim.


Os eleitores não são cativos dos candidatos. Nem dos que ganham nem dos que perdem. Aqueles 43 milhões ainda estão colados no candidato derrotado?


Números inéditos da pesquisa Ibope, de março de 2011, respondem que não. Ao se manifestarem pela aprovação do governo e pela confiança que depositam em Dilma eles dão sinais de que se desgarram dos tucanos. Isso não significa, entretanto, que tenham trocado de lado. Dilma parece ter cooptado uma parte substancial dos eleitores que declararam ter votado em Serra no 2º turno (quadro ao lado). Ou seja, parece estar se esvaindo aquele estoque de votos que os tucanos acreditam cativo.


Eleitores e quimeras se esfumam como “a brancura da espuma que se desmancha na areia”, tal como ensina o samba Risque, clássico de Ari Barroso.

o único gringo da alcoa

O que é bom para os EUA é bom para
o Brasil? A urubóloga acha que não


Franklin Lee Feder: O único gringo da Alcoa

Extraído do blog do Tijolaço:


O que é bom para americano é ruim para o Brasil?



A colunista Miriam Leitão, em seu comentário de hoje na CBN, insiste que é apenas “política” e “pressão do Governo”.


Ela própria, porém, mostra como “política” e “oposição ao Governo” é o seu jornalismo.


Ela diz que o consórcio vencedor foi “montado dentro do Palácio do Planalto” e que a Vale fazia parte de outro.


O vencedor tinha 49,98% de participação estatal. O perdedor, “apenas” 49%.


O controle do grupo vencedor, de toda forma, seria estatal, já que a Eletronorte anunciou previamente sua decisão de participar com 30 a 35% do negócio.


A diferença entre as propostas dos dois consórcios foi estreita: 5%.


E a participação da Vale no grupo derrotado era de 12,75%.


Maior, portanto, do que a que fará agora, limitada a 9%.


E a Vale, com diversas unidades produtoras próximas a Belo Monte não tinha interesse no projeto? Entrou agora só para “agradar” o Governo? E antes, porque tinha entrado – até com mais dinheiro – na disputa?


O curioso é que a participação em Belo Monte elevará a autossuficiência energética da Vale para 63% de seu consumo.


Menos que os 70% de autossuficiência que a americana Alcoa está atingindo com a recente entrada em operação da Usina de Estreito, entre o Maranhão e Tocantins, da qual a Vale também é sócia.


O presidente da Alcoa América Latina e Caribe, Franklin Lee Feder, que é um americano que vive no Brasil há 50 anos, comemorou ter alcançado este índice:


“É um marco histórico para a Alcoa. Estamos felizes por esta conquista e por saber que muito em breve teremos 70% de autossuficiência energética em nossas operações. Todos os esforços que temos feito nesse sentido estão refletidos neste importante resultado”.


O senhor Feder, nascido nos Estados Unidos e presidente de uma multinacional, não é um esquerdista e, como todo executivo, gosta de lucros. Mas, como você pode ver no vídeo acima, tem um julgamento melhor sobre o Brasil do que o de Roger Agnelli. E que o de Miriam Leitão e muitos colunistas econômicos.


A Presidenta Dilma

Dilma na TV:
Brasil sem miséria
A Presidenta Dilma fez um pronunciamento na rádio e TV que abordou, entre outras coisas, o Dia do Trabalho, erradicação da míseria e investimentos em infraestrutura e em mão de obra qualificada.

Confira o vídeo:



cuidando da saúde

José Eduardo Dutra deixa presidência do PT para cuidar da saúde"

Veja video da coletiva:



Na manhã desta sexta-feira (29) José Eduardo Dutra apresentou sua renúncia à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores. Em comunicado aberto aos membros do Diretório Nacional, com a presença da imprensa, afirmou passar por problemas de saúde. Dutra destacou que "Continuará militando em favor de um Brasil para os brasileiros". Internamente o petista continuará como membro do Diretório Nacional.


Debilitado por problemas de saúde, Dutra disse que "Alguns companheiros aconselharam que eu poderia renovar a minha licença, mas avaliei que não seria justo nem comigo nem com o PT. Tomei uma decisão sobre a qual tenho total responsabilidade: sair agora da presidência do PT. O partido define seu novo presidente e eu me cuido". Em momento descontraído de seu discurso, disse "Estou deixando a presidência do PT, mas não me aposentando".


Obedecendo orientações médicas, o ex-presidente disse que estará dedicado agora a novos hábitos de alimentação, e declarou estar com "crise hipertensiva fruto do estresse que afeta o metabolismo". (Ricardo Weg -- Portal do PT)

para alunos do ensino médio, trabalhadores da ativa e beneficiários do seguro-desemprego

Dilma manda
“Bolsa Vagabundagem” para a escola

Ela se preocupa com a porta de entrada

Saiu na Folha (*):

Dilma diz que ensino técnico será porta de saída do Bolsa Família


MÁRCIO FALCÃO

BRENO COSTA

ANGELA PINHO

DE BRASÍLIA


A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica) será uma porta de saída para os beneficiários do Bolsa Família.


Ao lançar o programa que prevê 8 milhões de oportunidades –entre vagas em cursos e bolsas de estudo– para estudantes do ensino médio e jovens trabalhadores até 2014, Dilma afirmou que o Brasil precisará de mão de obra qualificada para enfrentar o novo ciclo de desenvolvimento.


“Também haverá a unificação do Bolsa Família e o Pronatec, assegurando a quem recebe o Bolsa Família a oportunidade de uma formação e capacitação profissional. O Pronatec vai ser fator de organização da oferta de capacitação profissional. [...] Esse programa vai muito além do ensino médio”, disse.


A ideia do governo é que parte dos mais de 11 milhões de beneficiários do Bolsa Família faça cursos de capacitação.


Ao lado do ministro Fernando Haddad (Educação), Dilma anunciou que até 2014 serão construídas mais 200 escolas técnicas, sendo que 80 serão entregues no início do ano que vem.


Dilma lembrou que o país conquistou o posto de 7ª economia mundial e que está perto do pleno emprego. Afirmou também que é preciso dar um salto de qualidade no potencial humano brasileiro.


A presidente, no entanto, reconheceu que o país enfrenta problemas com a qualificação da mão de obra e disse que esse será um de seus principais desafios a serem enfrentados.


“Em alguns casos faltam mão de obra qualificada e em outros sobram mão de obra sem qualificação necessária para a indústria, para o comércio”.


Entre as ações do Pronatec está a expansão do Fies (programa de financiamento estudantil) da graduação para cursos técnicos. Esse mecanismo permite que o aluno estude em instituições privadas e só pague as mensalidades depois de se formar.


Outra frente é a expansão das escolas do Sistema S, que reúne entidades como Sesc, Sesi e Senai, por meio de uma linha de financiamento do governo.


Além de alunos do ensino médio, trabalhadores da ativa e beneficiários do seguro-desemprego também estão entre o público-alvo do projeto.


NAVALHA

Como se sabe, a mulher do Padim Cerra, durante a campanha de 2010, entrou para a História com duas intervenções:

Quando deu a entender que a presidenta era a favor da prática indiscriminada do aborto (embora não condenasse abortos praticados no Chile);

E, quando, inspirada no Grande Extadista (revisor, é com x mesmo) Agripino Maia associou o Bolsa Família à vagabundagem.

A urubóloga e os demais colonistas (**) do PiG (***) sempre se preocuparam muito com a porta de saída do Bolsa Família.

O notável homem público Patrus Ananias disse numa entrevista a este ansioso blogueiro que lamentavelmente eles não pareciam preocupados com os trágicos motivos que levavam à porta de entrada.

Ou seja, a miséria.

Como se sabe, durante a gloriosa campanha, Serra disse que era dele a ideia do Pronatec.

Assim como o genérico e o programa da Aids, o Pronatec não é dele.

É do Tony Palocci.

Agora, a presidenta vai criar 8 milhōes de vagas até 2014 para os brasileiros que vão contribuir com o “novo ciclo de desenvolvimento”.

O compromisso da presidenta é com o ” povão” .

O do adversário é com o Papa, o aborto e a Chevron.

O que não é pouco.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

educação e o ensino técnico

Governo vai oferecer 8 milhões de vagas em cursos de educação profissional


Terror do Nordeste


Da Agência Brasil
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado hoje (28) pela presidenta Dilma Rousseff, tem como meta oferecer 8 milhões de vagas, até 2014, na educação profissional para estudantes do ensino médio e trabalhadores que necessitam de qualificação. O programa prevê a ampliação das redes federal e estaduais de educação profissional, pagamento de bolsa formação para trabalhadores e estudantes, aumento das vagas gratuitas em cursos do Sistema S e a extensão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para cursos técnicos.
 
As vagas serão oferecidas por instituições públicas e privadas e pelo Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac), em cursos presenciais e à distância. Promessa de campanha da presidenta, o programa foi pensado inicialmente como ferramenta para melhorar o ensino médio, ampliando a formação do aluno, em cursos profissionalizantes integrados ao ensino regular. Mas a iniciativa vai incluir também trabalhadores interessados em qualificação profissional.

Trabalhadores reincidentes no seguro-desemprego serão recrutados para participar de cursos profissionalizantes em instituições públicas ou do Sistema S. Eles serão orientados sobre o tipo de curso e a área em que podem se capacitar. Após a matrícula, a frequência do aluno será controlada e ele só receberá o seguro-desemprego se comparecer às aulas.
 
Já os alunos do ensino médio que quiserem combinar a formação na escola com cursos profissionalizantes receberão uma bolsa formação, cujo valor ainda não foi divulgado. Os beneficiários serão definidos pelos sistemas estaduais de ensino e estudarão também em instituições públicas ou do Sistema S. O pagamento da bolsa também estará condicionado à assiduidade do aluno. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, serão ofertadas 3,5 milhões de bolsas formação nos próximos quatro anos.

O Pronatec também pretende atingir os beneficiários do Bolsa Família, que vão ser selecionados pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para cursos de formação em diferentes níveis, a partir da oferta disponível em cada município. Os cursos poderão ser voltados à alfabetização de adultos ou ao aperfeiçoamento profissional.

O projeto de lei que cria o Pronatec será encaminhado ao Congresso Nacional com pedido para tramitar em regime de urgência.

inutilidade sísificas

Digressão de Sísifo LXXXVIII
O Pensador da Aldeia

por Paulo Jonas de Lima Piva

Toda vez que você vai embora assim, sobretudo logo após eu conseguir fazê-la rir, a realidade volta à tona com toda sua aspereza e inutilidade sísificas.
 
É quando, sóbrio, lembro-me de Goethe e Schiller:
 
“Para que serve toda a criação poética? Eu te direi, Leitor, mas diga-me primeiro para que serve a realidade”.

a eleição de outubro era sobre o pré-sal, continua duvidando(?)(sic)

Nova área de petróleo no pré-sal de Campos

Tijolaço



A Petrobras anunciou esta noite a descoberta de nova acumulação de óleo no pré-sal da Bacia de Campos, no campo de Albacora, a 107 km da costa.

Numa profundidade de água de 380m, pequena para a região, o novo poço atingiu a profundidade total de 4.835m, constatando uma coluna de óleo de 241m.

Avaliações preliminares de volume indicam, para essa nova acumulação, potencial de volume economicamente recuperável da ordem de 350 milhões de barris de óleo leve, de alta qualidade.

não ter partido indica neutralidade?

Nunca tive partido

Posted by eduguim




Toda vez que escrevo alguma coisa que prova que nunca tive partido, quem achava que tinha se decepciona. Apesar de sempre ter dito que se durante os oito anos passados escrevi em defesa do governo Lula era porque achava que era disso que o Brasil precisava, parece que alguns não acreditaram.

Não, nunca tive partido. Nunca me envolvi com políticos. Não lhes dou bom dia, boa tarde ou boa noite nas redes sociais assim que dão sinal de vida. E não é por nada pessoal, mas porque não me relaciono com políticos. Poderia até me relacionar, mas só se ficasse conhecendo algum e com ele simpatizasse. Não porque ocupa este ou aquele cargo.

Jamais estabeleceria relações pessoais com políticos por outra razão que não fosse estritamente social. E como todos os que conheci até hoje foi de forma institucional, jamais me tornei “amigo” de algum deles. Simplesmente porque não os procuro. Não por simpatia ou por antipatia, mas porque não vejo razão para deles me aproximar.

Posso elogiá-los ou descer a lenha neles e isso só depende de uma coisa: a forma como se portam.
Já me sugeriram que entrasse em algum partido. No PT, por exemplo, que sempre defendi. Se fiz isso, porém, é porque, de meus 29 anos para cá (tenho 51), é o partido com o qual mais me identifiquei. Isso não significa, porém, que esteja disposto a fazer defesas incondicionais dele ou de qualquer outra agremiação político-partidária.

Infelizmente, vivemos em uma sociedade na qual o que se afirma nunca é considerado verdade, mas estratégia. Se eu digo que não tenho partido ou que nada quero com a política, pensam que é estratégia. Não é. Sou sincero. Não me disponho a defender ou atacar políticos ou partidos por razões pessoais.

Durante o governo passado, porém, creio que dei a entender que era “petista” porque defendi não apenas o partido do ex-presidente Lula, mas o próprio. Fiz isso porque era o que me parecia certo fazer, o que melhor atendia aos interesses do meu país. E por nada mais.

Contudo, se alguém espera de Eduardo Guimarães que defenda ou ataque partidos ou políticos de forma sistemática e incondicional, danou-se. Não faço isso. O endereço de quem faz, é outro. E nem me disponho a fornecer porque execro quem age assim. Considero a política como um simples meio de melhorar o país em que vivo. Nada mais.

Neste blog, só posso garantir defesa de uma coisa: da verdade. Não a minha verdade, porque não tenho nenhuma. Refiro-me àquilo que me parece ser verdade, o que significa que posso me enganar. Contudo, se defendo alguma coisa, meu leitor pode ter uma certeza: defendo porque julgo que é o certo.

quando até os médicos ocultam e ignoram provas

Médicos eram cúmplices de tortura em Guantánamo, revela pesquisa


A equipe contratada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos com objetivo de prestar auxílio médico aos presos de Guantánamo ocultou ou ignorou as provas de que os presos foram torturados ali. É o que constatou uma equipe de pesquisadores independentes que teve acesso às fichas de nove detidos e às informações dos advogados. Esse estudo foi elaborado para publicação na revista científica norte-americana Plos Medicine, disponível na internet.

Os médicos de Guantánamo atribuíam a “disfunções de personalidade" ou a "tensão por confinamento" os problemas psicológicos e lesões que os presos apresentavam após serem submetidos às“severas técnicas de interrogatório” que, para a ONU (Organização das Nações Unidas), são sinônimo de tortura.

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"A omissão de tortura ou seu encobrimento não pode se justificar para nenhum profissional da saúde, seja ele clínico, militar”,afirmaram os autores da pesquisa Vincent Iacopino e Stephen N. Xenakis. Iacopino é médico da Universidade de Minnesota e trabalha como especialista em Direitos Humanos; Xenakis é general afastado do Exército norte-americano.

"Os informes médicos de cada um dos nove casos indicam que as alegações específicas de torturas e maus tratos eram altamente consistentes com as provas médicas e psicológicas documentadas nos documentos médicos e avaliações realizadas por especialistas não governamentais”, constataram os pesquisadores. “No entanto, o pessoal médico que tratou os presos de Guantánamo não perguntou nem registrou as causas, nem das lesões físicas e/ou os transtornos psicológicos que presentavam”.

Os nove detidos afirmaram que foram submetidos a várias formas de tortura como privação de sono, exposição a temperaturas extremas, ameaças, espancamento ou obrigação de permanecer sem roupas. Eles declararam também que foram submetidos a torturas "não autorizadas", como fortes espancamentos que chegaram a provocar fraturas ósseas; agressão sexual e o “submarino” (que consiste em asfixiar o preso colocando sua cabeça na água ou em saco plástico).

Vários dos detidos declararam ter perdido a consciência durante os interrogatórios. Tentativas de suicídio, depressão grave e alucinações são algumas das queixas frequentes daqueles que hoje estão em liberdade, mas que já passaram por Guantánamo.

Os médicos do Departamento de Defesa alegam não terem visto nem notado nada que apontasse para danos provocados intencionalmente nos presos quando eles estavam sob sua responsabilidade.
Os nove casos analisados na pesquisa correspondem a pessoas presas em 2002, com idade média de 33 anos.

Desde a criação da prisão norte-americana, em 2002, morreram sete presos no local, segundo dados oficiais. Sua manutenção não encontra amparo em nenhuma convenção internacional e, portanto, não há como fiscalizar o que acontece em seu interior, motivo pelo qual os EUA são criticados por organizações de direitos humanos. Os EUA também não permitem que a ONU (Organização das Nações Unidas) inspecione as condições da base e do tratamento recebido pelos detidos.

Atualmente, há 172 detidos. O máximo de prisioneiros que ficou no local foi 779 em 2003.

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