terça-feira, 28 de dezembro de 2010

não acredito, mas e você(?)

Globo: IBOPE vende dados sigilosos ? O que é isso ?


Na foto, o dono do Globope. Outro jenio !

O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do amigo navegante Fernando Lorenzetti.
Será verdade, Fernando ?

Mas, logo o Globope ?

Aquele que jamais trai a Globo ?

Em tempo: IBOPE é aquele que, com o Casal 45, inventou a “margem de erro”.

Só no Brasil existe essa tal de “margem de erro” para aliviar a barra do Globope e do Datafalha.

Vamos ao Fernando:


Querido PH,


Veja esta, o presidente do Ibope, que faz  pesquisas para os tucanos, investigado em esquema golpe sujo e de vazamento de dados sigilosos. A fonte é O Globo…que também contrata as pesquisas do instituto…

http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/11/30/ministerio-publico-de-sp-abriu-inquerito-para-investigar-divulgacao-de-dados-sigilosos-923154071.asp


De acordo com o Despacho 117/2010 da Coordenação-Geral de Informatização e Estatística do Denatran, com as conclusões da investigação, “os acessos indevidos não se deram por falha na segurança do sistema, por invasão física ou lógica do ambiente, mas por meio da Checkauto, Fenaseg e Detran-PR, que são habilitados pelo Denatran a realizar consultas para fins específicos, descritos em seus contratos, que intermediaram para terceiros acesso as informações”.

Para desvendar o esquema – que envolve tanto a venda legal de dados como o vazamento ilegal, e movimentaria cerca de R$ 1 bilhão por ano – a investigação introduziu 20 placas falsas no sistema e, através delas, rastreou as empresas e os órgãos que acessaram irregularmente.

Saiba mais: Dados sigilosos vendidos ilegalmente teriam saído do Detran-PR e da Fenaseg

Com uma base de informações de mais de 60 milhões veículos e de seus proprietários, o Denatran mantém contrato com a Fenaseg. Esta terceirizou seu sistema de acesso à GRV Solutions, que tem entre os sócios o presidente do Ibope, Carlos Montenegro.

- É a empresa que, com a Fenaseg, foi identificada como fonte da venda ilegal de informação do Denatran – diz um funcionário que participou da auditoria no órgão.

A GRV fornece os chamados gravames, registros para que carros roubados não sejam financiados ou negociados ilegalmente. São mais de 15 milhões de transações de compra e venda de veículos por ano, envolvendo mais de 40 mil lojistas e uma centena de entidades de crédito e seguradoras. A GRV, única empresa habilitada a vender esse serviço, movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano com a venda dos dados.

O Ministério das Cidades recebeu o relatório com o resultado da investigação no dia 1 de outubro, quinze dias após a sua conclusão. No dia 14, devolveu a investigação ao Denatran, solicitando mais informações. No dia 25 de novembro, o Denatran devolveu o despacho com um parecer de seu diretor, Alfredo Peres, ratificando a investigação inicial, mas sem responder aos questionamentos da consultoria jurídica do Ministério.

Peres disse, por meio de sua assessoria, que já emitiu parecer sobre a investigação e que “sugeriu”, em agosto ainda, à consultoria jurídica do Ministério o seu encaminhamento à PF. O consultor jurídico do Ministério, no entanto, diz desconhecer tal sugestão.

A GRV nega qualquer irregularidade e diz que os acessos ao sistema são feitos por usuários cadastrados e com senha. A Checkauto informa que desconhece a investigação e que não foi notificada pelo Denatran.

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