sábado, 25 de setembro de 2010

e a rasputin (?) faz fofoca (?)

O jornalismo que virou fofoca

A conversa continua animada, pelo menos até 03 de outubro, entre os que rejeitam a opinião das massas. Dizem que não fazem fofoca, talvez não, mas acho que todos fazem. Começaram dentro das suas panelinhas e se espalham aos quatro ventos, de maneira traiçoeira.

Fofocar não tem mérito nenhum.

A fofoca não tem dono, todos dão sua pitada, mas ninguém aceita que faz fofoca. Nem a própria fofoca admite que seja apenas mexerico sem importância, descontrolado da verdade, quer se fazer passar por desabafo patriótico ou fuxico charmoso. São os outros que fazem o diz-que-diz-que.

Não tem jeito, como a imprensa comercial é elitista, selvagem e devoradora, só pensa na própria sobrevivência, segue ouvindo ou falando sozinha, e a sociedade em sua maioria parece não acreditar ou dar importância ao seu jeito esquizofrênico.

A fofoca passou a fazer parte do jornalismo como o ar que respiramos. Podemos não ver ou tocar, mas está por tudo. Surge de mansinho, como quem não quer nada, são palavras que vão mentindo aos murmúrios o seu preconceito e o seu autoritarismo.

Então, seguimos o normal de todos os anos, a novidade fica por conta do candidato da direita que aceitou ficar refém da fofoca. Isso deixa tudo o mais na sua volta insignificante. O povo já sabe precisa acreditar nos próprios olhos, os mexeriqueiros têm a voz tremida e desdentada, ao mesmo tempo em que apontam o olhar de desdém para o resultado das urnas.

E pasmem, falam de democracia desmanchada. Esses fofoqueiros tentam roubar-nos a democracia e gritam com sua língua gosmenta: Pega o ladrão!

Isso sim, é cara-de-pau.

A democracia só lhes serve quando vencem e tomam o poder das mãos do povo! Não lhes importa tão pouco a verdadeira transformação política. Não nos basta saber ler e escrever, é preciso aprender a pensar politicamente, não apenas em termos de empregos e aposentadorias.

A maturidade não se adquire por decretos ou fofocas, mas por escolhas.

Conhecidos e desconhecidos são oferecidos no banquete dos discursos, advertências e ultimatos. Não querem uma eleição programática, mas requentada por fofocas jornalísticas. Talvez, porque tanto a intelectualidade midiática, seus patrões e o seu candidato oficial, não tenham conteúdo programático além daquelas fórmulas já aplicadas nestes últimos 500 anos. E estão assustados, alguns fazendo xixi nas calças, com a tempestade de votos na candidata de nós mesmos.

Eu voto em mim, eu voto em Dilma!

Maromar

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