segunda-feira, 30 de agosto de 2010

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Fidel: “Cheguei a estar morto, mas ressuscitei”


Em entrevista exclusiva ao jornal mexicano La Jornada (a primeira concedida a um veículo impresso desde que uma diverticulite obrigou seu afastamento da liderança do governo cubano), Fidel Castro fala sobre o que aconteceu, diz que esteve à beira da morte, mas ressuscitou. E fala de seus planos para o futuro: “Não quero estar ausente nestes dias. O mundo está na fase mais interessante e perigosa de sua existência e eu estou bastante comprometido com o que está acontecendo. Ainda tenho muitas coisas para fazer”.

Entre outras coisas, Fidel fala sobre o risco de um conflito nuclear no Oriente Médio, decorrente de um ataque ao Irã e também sobre os novos meios de comunicação e a dificuldade de se acessar a Internet em Cuba. O país dispõe apenas de uma entrada de Internet para todo o país, o que faz com que a navegação seja em câmara lenta. Por que isso ocorre? – perguntou a jornalista Carmen Lira Saade. A resposta de Fidel:

Pela rotunda negativa dos Estados Unidos em nos dar acesso à Internet na ilha, através de um dos cabos submarinos de fibra ótica que passam próximo às costas. Cuba se vê obrigada, em troca, a baixar o sinal de um satélite, o que encarece muito mais o serviço do que o governo cubano pode pagar, e impede que se disponha de uma banda maior, que permita dar acesso a muito mais usuários e na velocidade que é normal em todo o mundo, com a banda larga. Por essas razões o governo cubano dá prioridade para conectar-se não a quem pode pagar pelo custo do serviço, mas para quem mais necessita, como médicos, acadêmicos, jornalistas, professores, quadros do governo e clubes de internet de uso social. Não se pode fazer mais.
(A entrevista na íntegra)

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