segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Canoas - 8 anos uma ilha taparacha

Homens e mulheres precisam humildade, sensibilidade, razão, e a inquietude do amor, para perceberem a própria participação nesta teia de vida. Não praticam atos isolados sem importância. Inventam as partes do todo, padrões de sociedade das pessoas, bichos, plantas, terras, ar e águas. Práticas corruptas não se desfazem separadas do todo. O pensamento cartesiano nos torna pacatos, fechados em nós mesmos e obsoletos. Difícil separar, isolar e julgar práticas individuais ou de grupos a parte do fazer da sociedade dos homens e das mulheres. Os acusadores não são diferentes daquilo que apontam, apenas têm a oportunidade do teatro acusatório. Será preciso ter uma prática diferente. Uma prática participativa. Coletiva. Toda análise reducionista impede a clareza e compreensão da importância das partes no todo, e em si mesmo, um caminho inverso que cria e recria monstros. Essa rede de amor e ódio joga tensões e torções em suas performances. Minha matéria dialética não permanecerá, mas, lá adiante, no lembramento do anúncio provocante, permanecerei o taparacha.

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